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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva
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domingo, 9 de junho de 2024

Estados Unidos da América - Português é a segunda língua mais procurada para aceder à universidade

 

À Lusa, o coordenador do ensino português nos Estados Unidos da América (EUA), João Caixinha, explicou que dos 359 estudantes que se inscreveram para o exame NEWL de português, 343 alunos de 31 escolas do ensino secundário, a nível nacional e internacional, realizaram efetivamente o exame.

Os números convertem o português na segunda língua mais procurada neste exame, atrás do russo (409 alunos), mas à frente do coreano (83 alunos) e do árabe (69 alunos), sem contar com os inscritos no exame de preparação, que decorreu em março.

Segundo informações da ‘American Councils for International Education’ (AC) – a organização que desenvolveu estes exames em diversas línguas -, a maioria dos alunos inscritos no exame de português é oriunda de escolas americanas, escolas portuguesas comunitárias e centros de exame (alguns também em universidades) de nove estados norte-americanos, nomeadamente Massachusetts, Califórnia, Nova Jérsia, Nova Iorque, Florida, Utah, Washington, Maine e Virgínia.

Participaram ainda alunos da Escola Internacional das Nações Unidas (UNIS), de Porto Rico (Saint John´s School, San Juan) e da Colômbia (Colegio Los Nogales, Bogotá).

João Caixinha destacou à Lusa que uma grande parte dos alunos inscritos veio da Direção Escolar do estado do Utah, num total de 170 estudantes de sete escolas secundárias inscritos e 159 a realizarem efetivamente o exame.

Esses números explicam-se por um Memorando de Entendimento que foi assinado entre o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua e a Direção Escolar do Utah, e que visa a promoção da língua e cultura portuguesas nos EUA.

Esta edição de 2024 do exame de português NEWL foi realizada em formato presencial, com a supervisão de vigilantes certificados pela AC em articulação com os distritos escolares e com garantia de qualidade por parte do College Board – que confere os créditos de acesso ao ensino superior nos EUA.

João Caixinha referiu que a direção da AC, com o apoio do College Board e da Coordenação do Ensino Português nos EUA (CEPE-EUA) e do Camões, tem vindo a reforçar contactos com as universidades americanas, para que estejam informadas sobre o exame NEWL de português e para que tenham em conta a contagem de créditos no caso dos alunos que irão candidatar-se ao ensino superior já no próximo ano letivo.

No mês passado, o Departamento de Educação do estado de Nova Iorque passou a reconhecer os exames NEWL para a certificação das aprendizagens dos alunos, no âmbito do ‘Seal of Biliteracy’, que reconhece estudantes que tenham atingido um alto nível de proficiência em inglês e em um ou mais idiomas internacionais.

“Esta aprovação dará mais oportunidades aos alunos em termos de oferta de idiomas e obterem proficiência e certificação em cursos mais avançados nessas diferentes línguas. Como resultado, a AC espera um aumento no número de estudantes que realizam os exames NEWL, na primavera de 2025, especialmente nas línguas russa e portuguesa”, disse o coordenador da CEPE-EUA.

Os exames NEWL avaliam as competências linguísticas – compreensão de texto, compreensão oral, produção escrita e produção oral – dos alunos a partir do 9.º ano – quando podem realizar o exame para testar as suas capacidades e conhecimentos -, até ao 12.º ano, quando podem usar o exame para conseguir créditos de acesso ao ensino superior.

O exame NEWL de português foi criado em 2017 e é reconhecido pelo Programa de ‘Advanced Placement’ do College Board – que confere os créditos de acesso ao ensino superior nos Estados Unidos – e pelas universidades norte-americanas.

De acordo com João Caixinha, tem sido feito um grande esforço conjunto de divulgação em torno da importância deste exame, que tem envolvido entidades como o Camões e a FLAD, passando pela rede diplomática e consular nos EUA e pela equipa de Coordenação do Ensino de Português. In “Bom dia Europa” – Portugal com “Lusa”

domingo, 19 de março de 2023

Estados Unidos da América - Língua portuguesa em destaque nos exames de acesso ao ensino superior americano

 O exame de português do ‘National Examinations in World Languages’ (NEWL), que confere créditos para acesso ao ensino superior norte-americano, registou um recorde de alunos inscritos e é já o idioma líder nesse segmento, segundo fontes oficiais...

Em declarações à Lusa, o coordenador do ensino português nos Estados Unidos da América (EUA), João Caixinha, afirmou que já se inscreveram 577 alunos para a realização do exame, pelo que o número ainda deverá aumentar, uma vez que as inscrições decorrem até ao final do mês.

“As inscrições abriram no dia 01 de março e em nove dias tivemos esta excelente notícia por parte da ‘American Councils for International Education’, que é a organização que desenvolveu estes exames em diversas línguas (…) com um programa do ‘College Board’, que confere os créditos de acesso ao ensino superior nos Estados Unidos. E realmente o português, neste momento, é a língua líder nestes exames do NEWL”, explicou Caixinha.

Ao ter o maior número de inscrições até ao momento, o português ultrapassou as restantes línguas que integram o NEWL, nomeadamente o russo, o coreano e o árabe.

No ano passado, cerca de 300 alunos inscreveram-se para este exame de português nos EUA.

De acordo com João Caixinha, a grande adesão registada este ano é fruto de um trabalho e investimento que vêm sendo feitos ao longo dos últimos anos por entidades que vão desde o instituto Camões, à Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), passando pela rede diplomática e consular nos EUA, e pela equipa de Coordenação do Ensino de Português (CEPE-EUA).

“Não é um projeto que começou agora. Portanto, começa a dar frutos agora. E vemos isso porque há um maior interesse por parte das escolas públicas, dos distritos escolares, de várias áreas do país. Não estamos a falar apenas da região da Nova Inglaterra, estamos também a falar da Califórnia, por exemplo. Só uma das escolas, em Tulare, tem 134 alunos inscritos para este exame, o que é uma coisa inédita”, sublinhou.

Outro dos estados norte-americanos onde a adesão está a ser significativa é no Utah, onde foi celebrado um memorando de entendimento com o Instituto Camões para reforçar o ensino da língua portuguesa e onde já cerca de 2600 alunos aprendem o idioma, de acordo com João Caixinha.

Os exames NEWL avaliam as competências linguísticas – compreensão de texto, compreensão oral, produção escrita e produção oral – dos alunos a partir do 9.º ano – quando podem realizar o exame para testar as suas capacidades e conhecimentos -, até ao 12.º ano, quando podem usar o exame para conseguir créditos de acesso ao ensino superior.

O exame de português NEWL está agendado para 26 de abril e o valor da inscrição é de 97 dólares (cerca de 91 euros).

Para os alunos que não puderem realizar o exame nessa data, haverá uma segunda chamada em 28 e 29 de abril, com o valor da inscrição a passar para os 142 dólares (134 euros).

Tal como em edições anteriores, o exame também poderá ser realizado no estrangeiro, sendo que o valor é de 140 dólares (131 euros).

Os estudantes portugueses ou lusodescendentes que se candidatem ao exame de português do NEWL podem concorrer às 87 bolsas que o Camões e a FLAD irão atribuir, e que totalizam 8000 euros.

“A edição de 2023 do exame será realizada em formato presencial nas escolas (…), em articulação com os distritos escolares e com garantia de qualidade por parte do ‘College Board’. Esta edição contará com uma maior participação de estudantes das escolas comunitárias portuguesas (regime paralelo) e uma grande percentagem de estudantes que aprendem o nosso idioma nas escolas norte-americanas (regime integrado do português), onde também residem fortes comunidades de expressão portuguesa”, indicou a CEPE-EUA em comunicado. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”

domingo, 22 de maio de 2022

Estados Unidos da América - Saber falar português vale cada vez mais...

 Uma pesquisa recente da plataforma Preply, que ensina novas línguas, mostrou o valor de saber mais que inglês nos EUA. Depois de uma grande análise de anúncios de trabalho, o português é uma língua que possibilita cargos mais valorizados...

O salário médio de um falante de português em Nova Iorque é de 263781 dólares por ano, equivalente a 250 mil euros. Depois de analisar mais de um milhão e meio de anúncios de emprego, quais os que recebem melhores salários e quais os mais procurados, o português surge muito acima do japonês e do alemão, que completam o pódio em Nova Iorque. Enquanto a língua asiática recebe, em média, mais de 92 mil euros por ano; o valor para quem sabe alemão é, em média, de 85 mil euros por ano.

Contudo, estes valores variam de cidade para cidade, como refere a Forbes. Em Chicago, no estado do Illinois, o pódio é apenas completo por línguas europeias, começando pelo alemão e seguindo com o francês e o italiano. O alemão também é o mais valorizado em Boston, no Massachusetts, sendo acompanhado por espanhol e por mandarim nos mais valorizados. Os falantes da língua germânica voltam a ser mais valorizados em São Francisco, na Califórnia, seguidos dos de espanhol.

Sem surpresas, o alemão já é a língua estrangeira mais bem paga, com um salário a nível nacional superior a 65 mil euros anuais. O campaigns manager da Preply salvaguarda que o alemão “ultrapassou o francês, sendo uma das línguas mais populares para estudar”. Daniele Saccardi salientou que a língua alemã também é a mais valorizada na Europa.

A nível nacional novamente, o português aparece em segundo, com um salário anual médio de mais de 60 mil euros. As restantes línguas no top 10 são o japonês, italiano, mandarim, francês, espanhol, bengali, árabe e hindi. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo

domingo, 23 de janeiro de 2022

Estados Unidos da América – Em 2020, a entrada de emigrantes portugueses foi a mais baixa nos últimos 20 anos

 O número de emigrantes portugueses para os Estados Unidos em 2020 foi o mais baixo dos últimos 20 anos, segundo o Departamento norte-americano de Segurança Interna, que registou a entrada de 679 nacionais no período em análise...

“Em 2020, a entrada de portugueses nos EUA atingiu o valor mínimo de toda a série em análise, tendo registado um decréscimo acentuado que, ainda assim, foi inferior ao registado no total de entradas de estrangeiros no país (-27,8% e -31,4%, respetivamente)”, segundo dados do organismo norte-americano, citados pelo Observatório da Emigração.

O departamento norte-americano de Segurança Interna registou 707362 de entradas de estrangeiros nos Estados Unidos em 2020, tendo os portugueses representado 0,1% daquele valor.

O decréscimo do interesse da emigração portuguesa pelos Estados Unidos acontece depois de em 2019 ter aumentado e interrompido uma queda que se registava desde 2017.

Com este novo decréscimo, o número de nacionais portugueses entrados naquele país encontra-se no valor mais distante do registado em 2001: 1609, o mais alto dos últimos 20 anos.

Em termos relativos, a emigração portuguesa para os Estados Unidos continua a representar uma fração muito pequena da imigração daquele país (0,1%). In “Bom dia Europa” - Luxemburgo

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Estados Unidos da América - Vão nascer três novas cátedras de língua portuguesa

 

O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal participa esta terça-feira, dia 2 de novembro, na sessão de assinatura de protocolos entre o Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. (CICL), a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e quatro universidades norte-americanas, tendo em vista a criação de três cátedras de língua e cultura portuguesa nos EUA.

A Universidade de Rutgers New Brunswick receberá a Cátedra Três Marias, a Universidade de Massachussets UMass Amherst a Cátedra Lídia Jorge, e as Universidades do Utah e Brigham Young a Cátedra de Língua e Cultura Portuguesa.

De acordo com o programa enviado ao nosso jornal, o evento irá iniciar-se pelas 14h00 (hora de Lisboa), com a assinatura dos protocolos, seguindo-se as intervenções dos presidentes das universidades citadas e o encerramento levado a cabo pelo Ministro. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Estados Unidos da América - Luso-americanos promovem a cultura e herança portuguesa

 O Conselho de Liderança Luso-Americano (PALCUS) inicia hoje uma nova série de eventos sobre a cultura portuguesa, incluindo concertos de fado e sessões com artistas, intitulada “United Through Heritage” (Unidos pela Herança)

A ideia, disse à Lusa a chair do PALCUS, Angela Simões, “foi fazer uma série de eventos destacando os nossos tesouros culturais”, a partir de uma discussão sobre o sentimento de divisão criado pelo ambiente político contencioso que se vive no país.

“Pensámos em formas de voltarmos a sentir que somos uma comunidade unida”, explicou Angela Simões. “O consenso foi de que a melhor forma de fazer isso é através da herança partilhada e o foco no que temos em comum e do que gostamos sendo portugueses”.

A série arranca com um concerto da fadista Maria da Nazaré, acompanhada por Pedro Galveias e Tânia Oleiro, em direto a partir da casa de fados Maria da Mouraria.

Será o primeiro concerto de vários na série, fruto de uma parceria com a Portuguese American Cultural Exchange, cujo propósito é promover o fado nos Estados Unidos. Haverá também conversas sobre a relação entre a música e o lirismo do fado.

“Há tantas coisas novas, esperamos adicionar eventos musicais com artistas locais”, indicou Angela Simões.

A série deverá continuar até ao final do ano, permeando a conferência nacional do PALCUS entre 11 e 22 de outubro, com mais de duas dezenas de sessões.

Um tema em destaque será o ensino e o esforço para reintegrar o português como língua crítica no programa STARtalk.

“A língua é uma componente chave da nossa cultura. A dificuldade é como conseguimos mais cursos de português nas escolas públicas em todos os níveis de ensino”, afirmou Angela Simões. “Do ponto de vista das políticas, a discussão é como podemos influenciar mudanças sistémicas e não escola a escola”.

O PALCUS tem feito diligências para que o STARtalk volte a financiar o ensino do português, explicou, sublinhando que foi feito algum progresso, em especial com o gabinete do congressista luso-americano Jim Costa.

“Está no topo das nossas prioridades para o comité de relações governamentais”, indicou a responsável. “A língua é algo que tem de ser endereçado na comunidade, como um todo”, disse, frisando que o ensino da língua é sempre a principal preocupação nas sondagens da comunidade.

Outro foco é a passagem de testemunho à nova geração de lusodescendentes. “Temos eventos virados para a nova geração, como uma aula para fazer cocktails, provas de vinho e até sessões na conferência nacional sobre o que é que a próxima geração quer, o que está à procura?”, indicou a chair. “É preciso ter conversas com os mais novos sobre o que é que sentem que é a comunidade e o que querem ver”.

O PALCUS lançou dentro da sua estrutura o Next Gen Leadership Group, que é liderado completamente por jovens, e o grupo vai começar um podcast no canal da organização. “É uma coisa entusiasmante. Penso que é o primeiro podcast deste género”, sublinhou Angela Simões.

Marcando o 30º aniversário do Conselho de Liderança, a conferência voltará a ser virtual por causa da pandemia de covid-19, tal como aconteceu em 2020.

“Tivemos uma resposta tão incrível à conferência no ano passado que não tenho dúvida de que teremos a mesma resposta este ano, senão melhor”, avançou a presidente, referindo que o meio virtual permitiu chegar a mais pessoas.

Tanto a série “United Through Heritage” como a conferência nacional estarão abertas a todos, de forma gratuita.

A realização dos eventos é apoiada pela FLAD – Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, com o patrocínio do Licor Beirão e Portugalia Marketplace e apoio da The Navigator Company, Universidade de Massachusetts, Lowell, e MDVIP. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Estados Unidos da América - Associação de falantes da língua portuguesa faz 50 anos

 A organização sem fins lucrativos para falantes de português nos Estados Unidos, a Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS), prepara-se para celebrar os “50+1” anos com uma gala em 09 de outubro



No ano passado, a organização foi impossibilitada de celebrar 50 anos devido à pandemia de covid-19, pelo que a próxima gala será de celebração dos 50+1 anos.

O evento que visa celebrar mais de meio século da organização e homenagear os “Construtores da MAPS” vai ser realizado em 09 de outubro no Marriott Hotel de Cambridge, uma cidade vizinha de Boston.

Várias datas previamente anunciadas foram anuladas devido à pandemia de covid-19. A primeira gala de 50 anos tinha sido anunciada para 25 de abril de 2020.

“Foi muito difícil para nós termos de cancelar a nossa Gala no ano passado, mas sentimos que uma data tão importante merecia uma celebração em pessoa, não virtual”, disse o diretor executivo da MAPS, Paulo Pinto, citado num comunicado da organização sem fins lucrativos.

“Agora que a situação da pandemia melhorou bastante, estamos ansiosos para nos reunirmos com segurança para honrar a nossa história e as pessoas excecionais que construíram esta organização”, acrescentou.

A MAPS serve como ponto de contacto das comunidades imigrantes de língua portuguesa nos EUA com as autoridades, hospitais e centros de abrigo no estado de Massachusetts e localidades vizinhas, dá aconselhamento na área social e de saúde e educa e faz testagem para doenças sexualmente transmissíveis.

Numa entrevista à Lusa no final do ano passado, Paulo Pinto recordou várias campanhas e programas marcantes e benéficos para a comunidade lusófona no Estado de Massachusetts.

“É incrível que a nossa organização tenha ultrapassado imensos desafios ao longo de cinco décadas e sobrevivido e conseguido apoiar milhares e milhares de imigrantes, ajudando esses imigrantes e famílias a construírem vidas mais saudáveis e com mais sucesso através dos nossos esforços, programas e serviços”, disse Paulo Pinto à agência Lusa em dezembro.

Segundo a organização, entre 01 de julho de 2019 e 30 de junho de 2020, a MAPS serviu “quase 18000 membros das comunidades de língua portuguesa e outras e distribuiu mais de 142000 dólares em assistência financeira de emergência a mais de 350 famílias”.

Até janeiro deste ano, a organização tinha ajudado imigrantes que sofreram com a doença da covid-19 na compra de alimentos ou pagamento de aluguer, com a distribuição de ajudas no valor de mais de 250 mil dólares (cerca de 205 mil euros), provenientes de angariação de fundos e donativos de várias fundações.

A MAPS esteve presente em momentos de dificuldade, como uma rede de apoio e de ajuda a pessoas, famílias, pequenas empresas, negócios locais ou restaurantes, disse Paulo Pinto à Lusa.

Segundo o diretor executivo, uma das principais campanhas da MAPS nos últimos 50 anos foi a campanha de prevenção e testagem da doença sexualmente transmissível sida, a que a comunidade de língua portuguesa nos EUA não reconheceu imediatamente o valor.

O diretor executivo da MAPS recordou à agência Lusa a reação da comunidade portuguesa várias décadas atrás: “Tivemos ameaças de pessoas a telefonarem a dizer que nos iam fazer mal ou que iam destruir a nossa organização, porque estávamos a dar um mau nome à comunidade, porque estávamos a dizer que a nossa comunidade também tinha sida”.

“Hoje é um programa que é muito bem visto e reconhecido e a comunidade dá-nos imenso crédito pela nossa liderança”, contrapôs.

Paulo Pinto destacou também uma campanha dirigida para ajudar imigrantes a obter cidadania norte-americana, em colaboração com vários clubes portugueses ou associações e organizações portuguesas nos EUA.

O programa de cidadania ajudou imigrantes de 48 países no ano passado e a organização consegue ajudar entre 500 e mil pessoas por ano. “Ao longos dos 50 anos temos verdadeiramente ajudado milhares e milhares de pessoas a tornar-se cidadãos americanos”, disse o responsável. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”

domingo, 16 de agosto de 2020

Armados e virtuosos

Poder-se-á dizer que existe pelo menos uma «vantagem», um efeito benéfico, uma consequência positiva da onda de violência – que configurou como que um «Verão do Ódio» - que alastrou neste ano de 2020 a diversas grandes cidades norte-americanas, e não apenas a confirmação de que o Partido Democrata é uma organização criminosa, que pratica crimes e que protege e que incentiva criminosos, tanto nacionais como estrangeiros: é que todas as exigências de (mais) «gun control», de controlo de armas, perderam agora e definitivamente toda e qualquer legitimidade, justificação, credibilidade. Não que antes as tivessem. Mas quando se apela ao – e, em alguns casos, já se concretiza o – enfraquecimento das forças policiais, pela redução de salários e de financiamentos e/ou pela diminuição de equipas e de efectivos, torna-se absolutamente irrefutável que os cidadãos cumpridores da lei têm ainda mais motivos para comprarem armas para se protegerem se e quando necessário…
… E tantas foram as compras que no passado mês de Julho elas aumentaram 135% em relação ao que se verificou no mesmo mês de 2019 – aliás, muitos foram os que este ano compraram uma arma pela primeira vez. Nada de muito surpreendente considerando as sucessivas situações absurdas e perigosas que os democratas têm proporcionado um pouco por todo o país, nas cidades e nos Estados que têm a infelicidade de estar sob o seu (des)controlo. Quais? Enquanto soltam pres(idiári)os perigosos, condenados previamente por causa de crimes muito graves como homicídio e violação, alegando o vírus como justificação, e não detêm ou, quando o fazem, soltam imediamente sem fiança os terroristas domésticos que nas últimas semanas se têm dedicado ao fogo posto, à pilhagem e à «caça aos polícias», prendem, ou ameaçam prender, cidadãos que apenas querem reabrir as suas empresas e as suas lojas (bares e restaurantes, cabeleireiros, ginásios), celebrar missa em igrejas, os que não se distanciam o suficiente e/ou não usam máscara. E os que se «atrevem» a defender não só as suas propriedades mas até as próprias vidas contra facínoras que os ameaçam arriscam-se a serem processados por procuradores que, a bem da verdade, mais não são do que criminosos infiltrados – como o casal Mark e Patricia McCloskey, de St. Louis, perseguidos por uma (das muitas e muitos) fantoche(s) de George Soros chamada Kim Gardner.   
Continuando a falar em procuradores que mais não são do que criminosos infiltrados, nesse âmbito é difícil actualmente ser-se mais descarado e mais desavergonhado do que Letitia James, procuradora-geral de Nova Iorque, que decidiu, a 6 de Agosto último, instaurar um processo judicial contra a National Rifle Association indicando como motivo crimes financeiros alegadamente cometidos pelas chefias da associação… mas que também exige a dissolução daquela! É «óbvio» que «não» há qualquer intenção político-partidária – e de interferência na próxima eleição presidencial – por detrás desta manobra. Mas onde é que pensa ela que está? Talvez num país subdesenvolvido do terceiro mundo, por exemplo o Zimbabwe? Contra a escumalha que anda a aterrorizar a sua cidade e o seu Estado há meses ela, porém, não tomou qualquer acção.  Há que reconhecer, no entanto, que os democratas são consistentes: os seus «ódios de estimação» duram décadas e até século(s); não perdoam à NRA ter tido como uma das suas primeiras tarefas, logo após a sua fundação em 1875, armar e treinar negros, antigos escravos, contra os racistas democratas que (infelizmente) sobreviveram aos massacres durante a guerra civil e fundaram o Ku Klux Klan.  
Nos EUA a esquerda sempre secessionista e segregacionista não desiste de envidar esforços para esvaziar, inutilizar, a Segunda Emenda, mas esta está, felizmente, há muito e fortemente enraizada nas leis e nos costumes do país e, assim, tem sido capaz de resistir a todas as investidas ao longo dos anos, até mesmo as mais desesperadas. Todavia, o que dizer de outros países que não têm esta (boa) tradição mas que teriam muito a ganhar se as suas populações estivessem aptas a defenderem-se por si próprias? No Brasil Jair Bolsonaro é alguém que, também neste item, cumpriu enquanto presidente o que prometeu enquanto candidato. Contrariando as dúvidas e os medos de muitos, incluindo em Portugal, o actual chefe de Estado do país irmão assinou, a 15 de Janeiro de 2019, um decreto de flexibilização de porte de armas, e, um ano depois, os números parecem dar-lhe razão: o número de assassinatos ao nível nacional desceu 19%. Tal como Donald Trump, Bolsonaro tem sido alvo de incríveis, de inacreditáveis, e injustos, insultos, por parte de ignorantes e/ou de ideólogos insidiosos – isto é, mentirosos – que raramente ou nunca reservam a sua ira para autênticos ditadores. Acaso é um fascista alguém que afirma «eu quero que o povo se arme, quero uma garantia de que não vai ter um filho da p*t* a aparecer para impor uma ditadura aqui»? Afinal, quem é que anda a mentir de uma forma incontrolável, indecorosa e (quase) impune? Compare-se com o que habitualmente acontece relativamente ao tão (imerecidamente) idolatrado Barack Obama, que, curiosamente, esteve no Brasil em Maio do ano passado, e onde aproveitou para… faltar à verdade no que se refere à posse e ao uso de armas nos EUA; concretamente, afirmou que «qualquer pessoa pode comprar qualquer arma a qualquer altura, sem muita, se é que alguma, regulação… até metralhadoras!» Foi tão mau que nem o PolitiFact conseguiu disfarçar. Porquê a surpresa, contudo? Não faltam exemplos – e eu dei-os durante quase dez anos – do carácter duvidoso do Sr. Hussein. Recordo a sua vinda ao Porto em 2018 para perorar sobre a aldrabice do «aquecimento global»; mas, em 2019, comprou uma mansão junto ao mar por quase 12 milhões de dólares.       
Em Portugal seria bom que alguém como Jair Bolsonaro chegasse ao poder para que na área da (in)segurança pública – e em outras – fossem introduzidas verdadeiras e positivas mudanças. Enquanto tal não acontece, o morticínio de mulheres às mãos de ex-maridos e de ex-namorados ciumentos e enfurecidos prossegue, situação deplorável que denunciei em 2017 num outro blog, e para a qual sugeri uma solução que creio ser eficaz. Solução essa que se mostrou então algo controversa, o que aliás seria previsível, e que constatei em outras duas ocasiões (primeirasegunda) em que a suscitei. E, obviamente, o nosso país não é o único da Europa cujos cidadãos estão praticamente indefesos e à mercê de criminosos e até de terroristas. Ainda nos falta muito para atingirmos a capacidade e a experiência dos Estados Unidos. (Também no Obamatório.)

domingo, 22 de agosto de 2010

Estou com o Presidente e com a Razão contra o Ressentimento

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Barack Obama disse hoje que não se arrepende de defender o direito dos muçulmanos a construírem uma mesquita no Ground Zero.

O presidente norte-americano tem recebido duras críticas por defender a construção de uma mesquita a dois quarteirões do World Trade Center.
Obama disse, durante o tradicional jantar do ‘iftar' - a refeição de pausa no jejum do Ramadão - que a oposição ao erguer da mesquita é uma atitude que não se enquadra nos valores da América.
"Como Presidente, acredito que os muçulmanos têm o direito de praticar a sua religião, tal como todas as outras pessoas neste país. E isso inclui o direito de construir um centro de oração e comunitário em propriedade privada na Baixa de Manhattan", disse Obama durante o debate sobre os planos para a construção da mesquita.
"Estamos na América, e o nosso compromisso com a liberdade religiosa deve ser inabalável", acrescentou, lembrando que "a Al-Qaeda não é o Islão" e que, pelo contrário, os seus membros "são uma grande distorção do Islão. Esses não são líderes religiosos - são terroristas que mataram homens e mulheres e crianças inocentes", continuou, acrescentando que a Al-Qaeda matou em todo o mundo mais muçulmanos do que pessoas de outras religiões.
Um dia depois do jantar, Obama referia à CNN que as declarações que proferiu, essencialmente sobre a liberdade religiosa, não se referiam à ideia que está por detrás do projecto: "Não comentei, nem vou comentar, a sensatez de tomar a decisão de pôr ali uma mesquita."
Hoje, Barack Obama voltou a dizer que não se arrepende das suas declarações ou de defender os direitos da liberdade religiosa no país.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Música, maestros!

Forças norte-americanas no Afeganistão combatem talibãs com música

As forças norte-americanas descobriram uma nova forma de combater os talibãs no Afeganistão: a música. Metallica, Thin Lizzy e Offspring estão a tocar em altifalantes, na potência máxima, na vila de Marjah.
O jornal britânico The Guardian conta que os rebeldes terão baixado as armas quando começaram a ouvir o tema Pretty fly for a white guy, dos Offspring (está no álbum Americana, de 1998). As crianças terão tapado os ouvidos.
A história foi relatada por um sargento das forças especiais norte-americanas. Todavia, o tenente-coronel Brian Christmas não gostou da ideia das suas tropas e disse que vai mandar pôr fim ao ataque sonoro.

A Bola
P.S. Porque não esta música, rapazes?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Intelectuais e Promiscuidade

Los árabes disfrutan de una ventaja significativa en las simpatias de la izquierda. Raymond Aron calculó que la intelectualidad francesa estaba "marxificada en un 80 por 100". La intelectualidad francesa ha conservado un prestigio inmenso, inmenso e inexplicable, pues hay no pocos intelectuales en Estados Unidos que hoy diran sin temor a equivocarse que Paris se encuentra culturalmente al mismo nivel de Buenos Aires. No obstante, el prestigio adquirido con los siglos no se dilapida en unas cuantas décadas, y la actitud francesa aún tiene gran predicamento en muchas partes del mundo. En Francia, en Alemania, en Inglaterra y en Estados Unidos, los intelectuales de izquierda, cuando hablan de Israel, siguen empleando las categorías del marxismo-leninismo: capital financiero, colonialimo e imperialismo. Los nacionalistas árabes sólo tienen que invocar los eslóganes anti-capitalistas y antiimperialistas para conseguir el apoyo de Ocidente. Existe, además, una tradición considerable de antisemitismo izquierdista en Francia y en Alemania. La historia del antisemitismo socialista, por desgracia, es tan larga como sucia, aunque dudo mucho que ese antisemitismo ya arcaico, de izquierda, haya sobrevivido entre los intelectuales europeos. No son manifestamente antisemitas. Les basta con saber que Israel sobrevive gracias a las subvenciones estadounidenses, que sirve a los objectivos imperialistas en Oriente Medio.


Saul Bellow, Jerusalén - Ida y Vuelta, Ediciones Península/Altair Viajes, Barcelona, Junho de 2004 , tradução de Miguel Martínez-Lage
Foto: Saul Bellw fotografado por Neal Boenzi, New York Times, 1975

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Filme do Mundo, 29

(Da série Odds and Ends) Steve Rieman Geokinetic, Dick Sanders, Joshua Tree, CA, 1995
«This dramatic geokinetic sculpture by artist Steve Rieman is installed at Copper Mountain College in Joshua Tree, California. I made the photograph with my 8x10 inch pinhole camera. The sculpture is quite large and has two wind-activated propellers. The long time exposure necessary for a pinhole exposure captured its motion.»


América, o Novo Mundo, the american dream, e depois este nosso amargo de boca de europeus, de pressentirmos que de algum modo essa América sonhada nos traiu, ou nós nos traímos, porque em vez da realização de uma utopia apenas nos parece termos agigantado a injustiça e a miséria e a opressão, de que nenhuma Mayflower mítica nos apartou. Pois bem, algo assaz diferente é cair-se no fosso de um anti-americanismo alarve, confundindo Estado, povo e chão.
Há uma consciência norte-americana, e nada nem ninguém sonha mais com o paraíso. Face à visão do paraíso, o mundo iníquo dos homens é um vórtice, um turbilhão como um vómito do abismo que caísse dos céus...
Dick Sanders conhece esse vórtice; a sua fotografia documental, ainda que de um brilhantismo técnico e estético que só os fotógrafos da grande visão (em última instância olhar para o mundo como Deus o vê) alcançam, procura a simplicidade do uso (e abuso) quotidiano da fotografia: as fotos para documentos, as fotos prisionais, as fotos de ocasião, icónicas no seu amadorismo espontâneo; um discurso anti-hollywood, a recusa da escravatura da imagem, ao serviço de uma mentira sobre a vida dos norte-americanos. Street Portraits ou Faces On The Street transportam-nos a uma América sem sonhos, aos despojados de todas as utopias, que vivem nos subúrbios das grandes Babilónias norte-americanas. Impossível não estabelecermos relações com o neo-realismo, mas é mais, é uma espécie de repetição simbólica da Londres industrializada do final do séc. XIX que Marx viu, uma Londres de pesadelo que nunca foi a Londres que há, porém uma Babel simbólica do declínio da civilização humana, em que Deus nos virou as costas, porque nos tornámos indignos, torpes, estilhaçados e pútridos espelhos da imagem do divino: o Espírito, celestial, santo, inflamado de justiça.


Jesus Carlos

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O Filme do Mundo, 13


Norman Bel Geddes' Futurama (General Motors 35,000-square-foot diorama, depicting America in 1960), World's Fair, New York, 1939, fotografia de autor desconhecido

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Do not disturb

"O principal desafio da UE, na óptica dos cidadãos, é o de encontrar respostas para o desemprego estrutural." (António Vitorino, "Diário de Notícias", 4-12-2009, citado no "Público" online de 4-12-2009)

"Obama pede a empresários e académicos ideias para criar empregos" - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, profere o discurso de encerramento da Conferência sobre Emprego e Crescimento Económico na Casa Branca. Obama desafiou ontem os empresários e académicos para lhe apresentarem ideias inovadoras para recolocar os milhões de desempregados norte-americanos no mercado de trabalho" ("Público" online, 4-12-2009)

"O primeiro-ministro, José Sócrates, frisou que a subida do desemprego em Portugal é "igual à subida do desemprego em toda a Europa", na sequência de uma "crise séria", e disse que a criação de emprego "é a prioridade das prioridades". ("Público" online, 4-12-2009)

"É tempo de instituir um programa de criação de emprego, com carácter de urgência. Não tomar medidas contra o desemprego não é só cruel; é também sinal de vistas curtas." (Paul Krugman, economista, Nobel 2008, "I"/"New York Times", 4-12-2009, citado no "Público" online de 4-12-2009)

"como acontece frequentemente nestas situações, o reflexo da oligarquia é criar um inimigo interior, para fabricar um consenso geral" (anarquista não identificado, algures na internet)

Recomendo a leitura atenta deste post, e de tudo o que diga respeito a minaretes e outras coisas aparentemente tolas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não há "ajudas" grátis (I)

Americanos do FBI vão ajudar Guiné-Bissau
por LUSA

Os EUA estão preocupados com o crime organizado e querem dar uma ajuda na investigação das mortes de Nino Vieira e Tagmé Na Waié.
O FBI vai enviar à Guiné-Bissau um investigador judicial para ajudar as autoridades guineenses no inquérito aos assassínios do presidente Nino Vieira e do ex-chefe das Forças Armadas Tagmé Na Waié, anunciou a Procuradoria-Geral da República guineense. A disponibilidade da polícia federal americana foi manifestada na quarta-feira pelo chefe da delegação do FBI para a África Ocidental, Thomas Relford.O responsável do FBI encontrou-se em Bissau com o novo procurador guineense para fazer um ponto da situação em relação ao crime organizado, o narcotráfico e o branqueamento de capitais na África ocidental. Na reunião entre Amine Saad e Thomas Relford estiveram presentes elementos do Comando Americano para África (AFRICOM).Nino Vieira e Tagmé Na Waié foram ambos mortos nos dias 1 e 2 de Março, respectivamente, em circunstâncias ainda por esclarecer.Falando sobre as dificuldades de lutar contra o crime organizado, o Procurador-Geral da Guiné-Bissau disse que as novas autoridades políticas do país, designadamente o Presidente Malam Bacai Sanhá, "estão empenhadas em inverter a situação, restituindo a dignidade ao país".Em relação aos assassínios de Nino Vieira e de Tagmé Na Waié, o novo procurador guineense garantiu aos responsáveis americanos a sua determinação em descobrir a verdade. No plano da ajuda externa à Guiné-Bissau, os representantes da União Africana, União Europeia e ONU no país reuniram-se na quarta-feira com o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, a quem transmitiram a disponibilidade de ajudar, mas pedindo que se acelerem as reformas.À saída de um encontro com o primeiro-ministro guineense, os representantes das Nações Unidas, Joseph Mutaboba, e da União Europeia, Franco Nulli, explicaram que foram transmitir a Carlos Gomes Júnior a preocupação da comunidade internacional em relação aos atrasos do governo na aplicação de medidas para a reforma do sector da Defesa."A comunidade internacional está pronta [para avançar com os apoios] mas aguarda que todo o trabalho que já foi feito possa ser rapidamente discutido em conselho de ministros e aprovado", disse Franco Nulli.