O presidente norte-americano tem recebido duras críticas por defender a construção de uma mesquita a dois quarteirões do World Trade Center.
Obama disse, durante o tradicional jantar do ‘iftar' - a refeição de pausa no jejum do Ramadão - que a oposição ao erguer da mesquita é uma atitude que não se enquadra nos valores da América.
"Como Presidente, acredito que os muçulmanos têm o direito de praticar a sua religião, tal como todas as outras pessoas neste país. E isso inclui o direito de construir um centro de oração e comunitário em propriedade privada na Baixa de Manhattan", disse Obama durante o debate sobre os planos para a construção da mesquita.
"Estamos na América, e o nosso compromisso com a liberdade religiosa deve ser inabalável", acrescentou, lembrando que "a Al-Qaeda não é o Islão" e que, pelo contrário, os seus membros "são uma grande distorção do Islão. Esses não são líderes religiosos - são terroristas que mataram homens e mulheres e crianças inocentes", continuou, acrescentando que a Al-Qaeda matou em todo o mundo mais muçulmanos do que pessoas de outras religiões.
Um dia depois do jantar, Obama referia à CNN que as declarações que proferiu, essencialmente sobre a liberdade religiosa, não se referiam à ideia que está por detrás do projecto: "Não comentei, nem vou comentar, a sensatez de tomar a decisão de pôr ali uma mesquita."
Hoje, Barack Obama voltou a dizer que não se arrepende das suas declarações ou de defender os direitos da liberdade religiosa no país.
3 comentários:
Me too...
Pode ser que com esta notícia os anti-americanos primários deixem de pensar que o exército yankee não ajuda só o Paquistão para mundo ver...
Peças certas num tabuleiro de xadrez partido...
O problema de fundo é que a utopia dos EUA como civilização generosa, não tem o direito a existir para os seus inimigos.
A obra a ir em frente deixará um sorriso sinistro e alarve nos algozes e uma maior tristeza aos familiares das vítimas.
Obama é um político raro - alto demais para este mundo. Politicamente eu não o faria - apesar de reconhecer que Obama está certo, e o admirar por isso.
Enviar um comentário