*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
NIB: 0036 0283 99100034521 85; NIF: 509 580 432
Caso pretenda aderir ao MIL, envie-nos um e-mail: adesao@movimentolusofono.org (indicar nome e área de residência). Para outros assuntos: info@movimentolusofono.org. Contacto por telefone: 967044286.

NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).

Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).

Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva
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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Galiza – Associação de Docentes de Português na Galiza (DPG) lança atividade escolar para celebrar os 500 anos do nascimento de Camões

 Para celebrar os 500 anos do nascimento de Camões, a DPG lança uma proposta de atividade para as escolas galegas

Este ano comemora-se o quinto centenário do nascimento de Luís de Camões (1524-1580), e está a ser celebrado em Portugal e em várias comunidades lusófonas, em reconhecimento da sua importância para a literatura e, até, identidade portuguesas. E a associação de Docentes de Português na Galiza também quer fazer parte da celebração.

A proposta é para trabalhar nas aulas de português, e nas de galego ou outra qualquer se alguém assim quiser. O exercício para o alunado é escolherem um poema, treinarem a sua leitura e depois gravarem-se a o recitarem, a o declamarem ou a o lerem simplesmente. O resultado disso será um vídeo que produzirá a DPG com todas as pessoas que participem a lerem os versos do maior poeta da língua portuguesa que era tataraneto de um galego. 

Camões, autor de Os Lusíadas, é uma figura central na literatura e cultura de Portugal, e, por extensão, de todo o mundo de expressão portuguesa. Apesar de não se saber a data exata de seu nascimento, 2024 foi escolhido para marcar os 500 anos da sua vida e salientar a sua contribuição literária.

As comemorações começaram no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de junho e continuam ao longo de todo o presente ano. Sendo que, no dia 1 de dezembro também se comemora a Restauração da Independência de Portugal da coroa espanhola de 1640, depois de 60 anos de «União Ibérica», da DPG lançam uma proposta de comemoração da vida e obra desta tão importante personagem que, aliás, tem uma origem galega quinhentista, pois o seu tataravô era um fidalgo e trovador da Costa da Morte. In “Portal Galego da Língua” - Galiza

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

António Gil Hernández é o novo presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP)

 António Gil Hernández professor, escritor e sociolinguista, com uma ampla produção sobre a língua e a literatura da Galiza realizada nas últimas quatro décadas, é o novo presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP)


Numa reunião extraordinária do Pleno da instituição, celebrada em Compostela, foi eleita a nova Comissão Executiva da AGLP para os próximos quatro anos. Está conformada pelas seguintes pessoas:

  • Presidência: António Gil Hernández
  • Vice-Presidência 1ª: Concha Roussia
  • Vice-Presidência 2ª: Rudesindo Soutelo
  • Tesouraria: Ângelo Cristóvão Angueira
  • Secretaria: Pedro Emilio Casteleiro López
  • Vice-Secretaria: Maria Seoane Dovigo
  • Arquivo e Biblioteca: Joám Trilho Pérez
  • Vogais: Antia Cortizas Leira e Mário Herrero Valeiro.


A AGLP começou o seu andamento em 2008. O seu primeiro presidente foi Martinho Montero Santalha, professor da Universidade de Vigo, quem serviu no cargo 8 anos, até 2016. Depois, entre o 2016 e até este mês, desempenhou a presidência Rudesindo Soutelo, também professor e compositor de música.

António Gil Hernández é assim o terceiro presidente da AGLP, que este ano está a celebrar o 15º aniversário, com atividades em diversas vilas e cidades da Galiza. Gil Hernández nasceu em Valhadolid em 1941. Vindo para a Galiza em 1968, o seu interesse pela língua da Galiza foi originado na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Santiago de Compostela, onde se licenciou em 1973. Em 1990 integrou, com José Luís Fontenla Rodrigues, a Delegação da Comissão Galega do Acordo Ortográfico na reunião internacional celebrada em Lisboa para um Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, acordo assinado em 12 de outubro de 1990 na capital portuguesa. Essa presença da representação galega está recolhida no número 123 do Diário da República, de Portugal, de data 28 de agosto de 1991.

Desde 1978 António Gil residiu na Corunha, onde ministrou por 12 anos aulas no Colégio Universitário da cidade, adscrito naquela altura à referida Universidade compostelana. Na Corunha foi também docente pioneiro na incorporação do galego ao ensino não universitário, no centro público de ensino secundário Salvador de Madariaga.

Desde a década de 1970-1980 tem uma ampla produção científica e literária. Os trabalhos a respeito da língua e da literatura da Galiza, defendendo a Língua Comum partilhada hoje na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), intensificou-se a partir da segunda metade dessa década, e continua: ainda no passado mês de junho aconteceu o lançamento do seu último livro, Johán Vicente Viqueira. João Vicente Biqueira (1924-2024). Poemas e Ensaios, na sequência de uma homenagem de reconhecimento à sua trajetória que promoveu a AGLP na Bandeira (Silheda) e que contou com o apoio da Câmara Municipal de Silheda, representada pela presidenta e a relatora de Cultura, e a Asociación Cultural Rosalia de Castro.

Os contributos de António Gil Hernández atingem os campos da Linguística, Sociolinguística, Glotopolítica, Estudos Literários, Comentário de Textos Literários, Literatura Comparada e Crítica Literária, além de Produção Literária própria no âmbito da poesia, difundida em livros, publicações especializadas, além de em diversas revistas e jornais.

Está entre os pioneiros do movimento reintegracionista da Galiza, tendo sido membro e iniciador da Associaçom Galega da Língua, da Associação de Amizade Galiza-Portugal, das Irmandades da Fala de Galiza e Portugal, da Comissão Galega do Acordo Ortográfico, e da Associação Sócio-Pedagógica da Galiza e Portugal, além da AGLP. Também pertenceu à Sociedad Española de Lingüística. Em março de 2006 celebrou-se na Faculdade de Ciências Políticas da Universidade de Santiago o III Seminário de Políticas Linguísticas, subordinado ao tema “25 anos de atividade cívica, investigação e discussão sobre a língua nacional: o contributo de António Gil”, em que se valorizou a sua produção e trajetória.

Dentre os artigos e livros de teor científico e pedagógico que publicou António Gil Hernández merecem destaque os intitulados Que galego na escola? Tese reintegracionista (1984, com Maria das Dores Arribe Dopico e Joám Carlos Rábade Castinheira); Silêncio ergueito (1996), Temas de Linguística Política (2006), João Vicente Biqueira. Obra seleta (2011), ou Solilóquio com Manuel Maria (2018, em academia.edu).

Como produtor literário e de ensaio e estudos literários tem publicado Baralha de sonhos (1985, poesia), Comentário de Textos Literários (1986, volume coletivo que coordenou, com participação de mais 18 especialistas, modelar nesta matéria), Luzes e espirito (1990, em que dialoga com o poeta galego Eusébio Lorenzo Baleirón), Do amor de tudo quanto é livre (1995), bem como Tractatus de Euphemica Dictione, diálogo com a saudosa poeta Cristina de Mello; Rimas a Amarilis, e Antologia de contos nada exemplares.

Também tem colaborado nas revistas O Ensino, Agália, Cadernos do Povo, Nós, Temas de O Ensino, Luzes da Galiza, Man Común; ou em publicações jornalísticas como La Voz de Galicia, El Ideal Gallego e A Nosa Terra.

Após a eleição de Gil Hernández, Rudesindo Soutelo agradeceu a colaboração que teve nos oito anos que ocupou a presidência: “Agradeço à Comissão Executiva anterior pelo seu eficiente desempenho e desejo que a nova e mais nutrida Comissão Executiva tenha o sucesso que a AGLP merece”, afirmou. In “Academia Galega da Língua Portuguesa” - Galiza

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Galiza - Associação de Docentes de Português partilha mapa e recursos sobre o ensino de português

 A Associação de Docentes de Português na Galiza (DPG) elaborou um mapa e um espaço em linha onde partilhar os dados sobre ensino de português recebidos pela associação


Depois de meses de trabalho, o coletivo de docentes apresenta a nova secção, disponível para consulta em https://portugues.iessanclemente.net/. Conta com informação ao detalhe de cada área de ensino, assim como todos os centros de ensino que lecionaram português (ou outras matérias em português) no último período escolar 2022/2023.

Na apresentação da DPG do seu novo projeto asseguram que “continuaremos a procurar os meios e acordos necessários com a conselharia de educação e o Governo galego para assentar a oferta da matéria e existência de docentes em todos os centros”.

Quanto ao mapa de centros, poderá ser consultado aquiIn “Portal Galego da Língua” - Galiza

terça-feira, 23 de maio de 2023

26 de Maio: Apresentaçom do livro “Porque caiu a Galiza?”

 O evento decorrerá a próxima sexta-feira, dia 26 de maio, às 20:00h no Centro Social Mádia Leva (r/Serra de Ancares, nº18).


Em Porque caiu a Galiza? A Coroa galaica durante a era compostelana; o investigador José Manuel Barbosa explica o processo de ascensão e queda do Império galaico-leonês, que ficou culminado na época de Afonso VII e Gelmires. Será abordado como é que um espaço geopolítico considerado na altura o terceiro império europeu, ao lado de Bizâncio e do Sacro Império Romano Germânico, sumiu territorial, política e historiograficamente. Veremos como as suas conquistas políticas e sociais ficaram na desmemória e como as forças que operavam na altura, o sistema político-social e económico medieval, sediado fisicamente em Roma, operaram, apoiadas pela Castela toledana, numa partida de xadrez que durou vários séculos, conseguindo converter o centro nascido no noroeste da Península Ibérica numa periferia quarteada, desempoderada e desconhecedora do seu passado.

José Manuel Barbosa tem publicado com Através a obra em dous tomos “A evolução histórica dos limites da Galiza” que também se poderá adquirir durante a apresentação.

Sobre o autor:

José Manuel Barbosa (1963, Ourense) Tem lecionado cursos de Língua, Literatura, História, Arte e Cultura Galegas organizados pola Universidade de Vigo e a Associaçom Galega da Língua. É membro da Academia Galega da Língua Portuguesa. É integrante do Conselho Consultivo do Movimento Internacional Lusófono e do Instituto Galego de Estudos Celtas como diretor administrativo. É autor de numerosos artigos no jornal La Región (Ourense), na revista Agália, no Portal Galego da Língua e nos sites Mundo Galiza, Retrincos e o blogue despertadoteusono.blogspot.com do qual é diretor. No campo da edição em livro publicou as seguintes obras: Curso prático de Galego (1999), AGAL; Âmago/Mágoa (2002), Baía. Escrito em parceria com Roi Brás; Bandeiras da Galiza (2006), AGAL; Atlas Histórico da Galiza (2008), Edições da Galiza, em parceria com José Manuel Ribeira, autor da secção gráfica; Bandeiras da Galiza 2ª Ed. (2011), Através Editora; A evolução histórica dos limites da Galiza (2021), Através Editora.

domingo, 7 de maio de 2023

Galiza - PSdG compromete-se com a Associação Galega da Língua a dotar de conteúdo a Paz-Andrade nos concelhos

 Lage Tuñas reuniu na semana passada com Eduardo Maragoto, que lhe fijo um documento com 12 propostas para incorporar na agenda das câmaras municipais


Eduardo Maragoto, dentro da campanha da AGAL para promover compromissos com a introduçom do português nos concelhos por parte das formações políticas, reuniu-se esta vez com o secretário de organizaçom do PSdeG, José Manuel Lage Tuñas, para encontrar pontos em comum em prol do fomento das relações culturais e económicas da Galiza com o norte de Portugal e o mundo lusófono.

Num encontro em que também participárom a porta-voz de cultura do grupo socialista, Noa Díaz, e a responsável de cultura do concelho de Santiago, Mercedes Rosón, fôrom trocadas impressões quanto à necessidade de reforçar vínculos com o sul do Minho e ambas as organizações coincidírom na necessidade de desenvolver e dar conteúdo à Lei Paz Andrade, que foi aprovada por unanimidade no Parlamento em 2014. Esta normativa, que chegou ao Parlamento como iniciativa legislativa popular, promove estreitar as relações da Galiza com as diferentes comunidades lusófonas aproveitando os laços linguísticos.

Eduardo Maragoto salientou que as propostas terám de adaptar-se às “particularidades” de cada concelho, já que há alguns, como o de Santiago de Compostela, que têm muito caminho andado neste sentido.

Um aspeto interessante que destacárom ambas as formações é o interesse de favorecer diferentes encontros entre instituições galegas e portuguesas, como veículo de aprendizagem cruzada. Porém, em geral, a linha marcada pola associaçom encontrou o apoio do PSdeG, que apelou a “promover o diálogo político e cultural” entre a Galiza e o mundo lusófono, especialmente o norte de Portugal. In “Portal Galego da Língua” - Galiza

domingo, 30 de abril de 2023

Galiza - Goretti Sanmartín compromete-se a incluir música, teatro e cinema em português na programaçom festiva e cultural de Compostela


 

Dentro da campanha da AGAL para levar a proposta de 10 medidas para achegar-se ao português desde as câmaras municipais, este é o terceiro encontro de Eduardo Maragoto com candidaturas políticas para as próximas eleições municipais, depois de ter falado já com o alcalde de Outes e com a candidata de Compostela Aberta.

O BNG com a presença da deputada Mercedes Queixas e da porta-voz municipal de Santiago, Goretti Sanmartín, mantiveram um encontro com Eduardo Maragoto, presidente da AGAL, para valorizar as propostas para terem em conta e promocionar o português nos concelhos. Assim, Goretti Sanmartín comprometeu-se a incluir música, teatro e cinema em português na programaçom festiva e cultural de Santiago de Compostela.

Em concreto, considera que em Compostela as propostas da AGAL que se estabelecem para âmbitos como o institucional, turismo, cultura e língua som pertinentes, mesmo algumhas delas nom tenhem custo económico e som de vontade, “simplesmente há que contar com o português como língua de relaçom com as instituições, disponibilizar as páginas web do Concelho também em língua portuguesa, realizar encontros com instituições lusófonas análogas, medidas com as que concordamos e incorporaremos ao programa do BNG para estas eleições municipais”.

“Também queremos ampliar a convocatória para os prémios literários organizados polo Concelho de Santiago à língua portuguesa e impulsionar um plano diretor de língua que potencie, entre outros idiomas, o português tendo em conta o que significa o Eixo Atlántico nas relações culturais e comerciais; ademais de que se adquiram livros em língua portuguesa para as bibliotecas municipais.” In “Portal Galego da Língua” - Galiza

sábado, 22 de abril de 2023

Galiza - Compostela Aberta compromete-se com a AGAL a aprovar o Plano Diretor da Língua

 María Rozas, Miguel Penas e Javier García recolherom esta semana as demandas da Associaçom Galega da Língua de cara às próximas eleições.


A candidata de Compostela Aberta à alcaldia manteve umha juntança com o presidente da Associaçom Galega da Língua, Eduardo Maragoto, para recolher as propostas da entidade de cara às próximas eleições municipais. María Rozas manifestou à AGAL o seu compromisso com a aprovaçom, no próximo mandato, dum Plan Director da Lingua, “elaborado de maneira participada e que permita avançar numha nova estratégia sobre os usos do galego em Compostela, adaptada à realidade atual, e tendo em conta também as demandas da entidade a respeito deste documento”. Na reuniom desta manhã também participaram Miguel Penas e Javier García, integrantes da lista eleitoral de Compostela Aberta.

María Rozas aproveitou a reuniom para explicar ao presidente da AGAL algumhas das questões que já estám incluídas no programa eleitoral de Compostela Aberta, como a convocatória dum Foro da Lingua, “um órgao de participaçom aberta, que irá um passo além do Conselho Municipal da Língua para influir positivamente na situaçom do galego em Santiago”. Com o mesmo objectivo, fortaleceram-se programas já iniciados para fazer medrar a presença da nossa língua no comércio e na empresa, e reforçará-se a programaçom do Centro Apego. A candidata de CA à alcaldia também avançou que demandará do Ministério de Assuntos Exteriores a criaçom em Santiago da Casa da Lusofonia, “com o objetivo de aproveitar os vínculos entre Galiza e o mundo lusófono a través do idioma”.

Na reuniom, que decorreu na sede eleitoral de Compostela Aberta, Eduardo Maragoto explicou as “12 propostas para ter em conta o português no teu concelho”, o documento que a AGAL tem elaborado de cara às próximas eleições municipais. María Rozas lembrou que “a algumhas destas demandas já lhe demos cumprimento no anterior mandato, como a incorporaçom de Santiago como membro observador na UCCLA, a União de Cidades Capitais da Língua Portuguesa. Nessa linha, a candidata incidiu em que “para Compostela Aberta é um repto fundamental mostrar o potencial da nossa língua e aproveitar as oportunidades que os países lusófonos brindam à Galiza, também do ponto de vista económico”. In “Portal Galego da Língua” - Galiza

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Península Ibérica - Candidatura luso-galaica a Património Imaterial a "um passo" de registo na UNESCO

 O trabalho da Associação Cultural e Pedagógica "Ponte...nas Ondas!" na Galiza e Portugal pode servir como modelo internacional"


A candidatura luso-galaica ao Registo de Boas Práticas com o Património Cultural Imaterial recebeu um relatório favorável, "passo" considerado "essencial" para a sua inscrição na lista da UNESCO, foi esta terça-feira divulgado.

Num comunicado enviado às redações, a Associação Cultural e Pedagógica Ponte... nas Ondas!, que realiza atividades educativas e culturais na Galiza e Portugal, explicou que, com o "relatório de registo favorável", a candidatura estará em cima da mesa na reunião do 17.º Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, a realizar em Rabat, Marrocos, no final deste mês, sendo "inscrita no Registo de Boas Práticas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO)".

"O comité de avaliação parabeniza os Estados membros por um arquivo bem elaborado que destaca a participação das comunidades na salvaguarda do património cultural imaterial partilhado. Os examinadores apontam que o Ponte... nas Ondas!(PNO!) pode servir como modelo internacional aplicável em outras áreas geográficas", destaca a associação que formalizou a candidatura, em março de 2021.

A candidatura multinacional apresentada por Portugal e Espanha, com o apoio da Junta da Galiza, é um reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Associação Cultural e Pedagógica Ponte... nas Ondas! desde há 25 anos pelo seu compromisso com o património comum à Galiza e a Portugal.

Segundo a associação, o relatório sublinha ainda que "a abordagem do projeto estimula o diálogo e o intercâmbio entre as comunidades e promove a paz e a cooperação entre sociedades de diferentes países". "Destacam o sucesso da PNO! na tarefa de envolver os jovens na prática e transmissão das suas próprias tradições graças à divulgação do património cultural nas escolas, na formação de professores e no desejo de conseguir a presença de portadores e praticantes nas aulas para partilhar os seus conhecimentos e experiências".

No documento, "publicado esta semana e que representa o último passo antes da entrada no registo da UNESCO, os especialistas destacam a metodologia participativa da iniciativa e acrescentam que, como experiência transfronteiriça, a PNO! pode ser reproduzida para fortalecer o diálogo entre gerações e a transmissão do património cultural imaterial".

Os avaliadores realçam ainda "a diversidade de ações, atividades e esforços realizados pela PNO! ao longo de sua história e pelo grande número de pessoas envolvidas, desde alunos e professores até às suas famílias e grupos, especialistas e portadores da cultura imaterial que participaram nos eventos promovidos pela associação sociopedagógica e cultural". Foi também mencionado "a importância do uso das tecnologias de informação e comunicação e os recursos radiofónicos para transmitir".

O documento salienta ainda que o projeto "envolve esforços educacionais que promovam o desenvolvimento social inclusivo, a compreensão intercultural e a igualdade de género, refletindo os princípios e objetivos estabelecidos a esse respeito pela própria UNESCO". In Diário de Notícias” – Portugal com “Lusa”

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Universidades da Galiza e Norte de Portugal lançam 4 pós-graduações conjuntas...

 As universidades públicas da eurorregião Galiza-Norte de Portugal vão lançar, no próximo ano letivo, quatro pós-graduações conjuntas, “pioneiras a nível europeu” pelo seu perfil cooperativo, transfronteiriço e multidisciplinar. Em causa estão as universidades do Minho, Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, Corunha, Santiago de Compostela e Vigo...

Em comunicado, a Universidade do Minho refere que as e os estudantes terão acesso a uma rede de recursos partilhada pelas universidades, desde docentes conceituados a literatura disponível.

A oferta inclui os doutoramentos em Matemática e Aplicações e em Ciências Sociais e Envelhecimento, além dos mestrados em Desafios das Cidades e em Direito Transnacional da Empresa e das Tecnologias Digitais.

A primeira fase de candidaturas decorre até 24 de junho e a segunda fase entre 01 e 15 de setembro, em Portugal, tendo as aulas início em outubro.

Os cursos resultam do projeto “Universidade Sem Fronteiras”, que é liderado pela UMinho e junta as seis universidades públicas do Norte de Portugal e da Galiza, a par da Fundação Centro de Estudos Eurorregionais.

O investimento total ronda 1,99 milhões de euros, dos quais 1,49 milhões oriundos de programas comunitários.

“Acreditamos que os novos cursos podem abrir portas a outras formações e até motivar universidades terceiras a replicarem este modelo pioneiro”, considera a coordenadora do projeto e vice-reitora para a Educação e Mobilidade Académica da UMinho, Filomena Soares.

O mestrado em Desafios das Cidades une as seis academias e é lecionado em castelhano, português e galego. Tem 36 vagas, regime ‘b-learning’ e três semestres.

Os e as estudantes vão adquirir conhecimento em seis domínios (património construído, ambiente, ciências sociais e educacionais, tecnologias de informação, governança, economia), suportando ações ligadas à construção de cidades sustentáveis, inteligentes, eficientes, resilientes e inclusivas.

O mestrado em Direito Transnacional da Empresa e das Tecnologias Digitais tem também três semestres em regime ‘b-learning’ e 30 vagas.

Lançado pelas universidades do Minho e Santiago de Compostela, visa reforçar as competências de licenciados em Direito que queiram exercer uma profissão jurídica a nível ibérico e internacional.

A formação foca o direito internacional privado, o direito da UE, o direito português e espanhol e o direito comparado, aliando uma forte vertente aplicada às novas tecnologias.

Já o doutoramento em Matemática e Aplicações envolve as seis academias parceiras, tem três anos de duração, regime diurno, quatro idiomas (português, castelhano, galego, inglês) e 30 vagas.

As pessoas formandas vão desenvolver técnicas, linguagens e ferramentas teóricas e computacionais adequadas para a resolução de problemas.

Por outro lado, vão aprofundar a abordagem autónoma de contextos matemáticos, obter competências em modelação inovadora e resolver fenómenos científicos neste âmbito.

O doutoramento em Ciências Sociais e Envelhecimento envolve as universidades do Porto, Trás-os-Montes e Alto Douro, Corunha, Santiago de Compostela e Vigo, possui três anos em regime normal, quatro idiomas (português, castelhano, galego e inglês) e 20 vagas ao dispor.

Trata-se de uma formação avançada sobre envelhecimento demográfico e longevidade a partir da lente das ciências sociais.

Pretende ser uma referência ibérica e agregar variadas áreas disciplinares, capitalizando as suas semelhanças e também as suas diferenças para aprofundar este fenómeno multidimensional. In “Portal Galego da Língua” – Galiza com “ominho.pt”

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Portugal - As pegadas da comunidade galega em Lisboa

 O Movimento Aú realizou um percurso pedestre pelo centro de Lisboa para falar da história da comunidade galega nesta cidade...


A subir e a descer as típicas costas alfacinhas, explicaram como a presença da Galiza é fundamental para entender a evolução da capital portuguesa “já desde o século XII e com uma força especial no XVIII e na primeira metade do XIX, quando 20% da população lisboeta chegou a ser diretamente galega; nesses momentos, se a comunidade galega parasse a sua atividade, Lisboa pararia”.

Alberte Campos e Carlos Callón foram os representantes do Movimento Aú que guiaram o percurso. No início, explicaram a razão do nome do coletivo e todas as pessoas participantes rodearam as bocas com as suas mãos para exclamarem um sonoro “Aúuu!”. Em especial entre 1700 e 1850, 3000 galegos encarregavam-se de levar a água pelas casas em Lisboa. Quando chegavam a uma rua gritavam: “Auuuuuga fresquinha! Auga! Aúuuuuu!”, de maneira que este último grito se terminou por converter em um distintivo.

No itinerário, detiveram-se a falar também da importância da emigração galega no mundo da restauração. “Podemo-lo ver na história de muitos restaurantes e bares, mas também em elementos tão emblemáticos como a ginjinha, que é considerada a bebida mais típica de Lisboa, mas que foi criação de um galego: Francisco Espiñeira Couziño”, assinala Alberte Campos. “Há, aliás, restaurantes de galegos que foram chave para alguns movimentos fundamentais da literatura portuguesa, como o antigo Irmãos Unidos do Rossio, onde nasceu a revista Orpheu dirigida por Fernando Pessoa”, explica Callón. “Um dos fundadores desta publicação, e familiar dos donos do restaurante, foi o poeta galego-português Alfredo Guisado, que dedicou alguns dos seus textos ao artista e líder político galego Daniel Castelao, colaborou com o agrarismo e com o nacionalismo galego e tentou criar um Banco Galiza-Portugal”, observa.

As pessoas que participaram no percurso também repetiram a coro as primeiras palavras que, segundo as crónicas, disse Fernando I, o último rei comum galego-português, no momento em que foi recebido com grande apoio popular na cidade da Corunha. Este monarca está enterrado no Convento do Carmo.

No percurso falou-se também de uma grande dama do teatro português, Manuela Rey, nada em Mondonhedo; de como Celeste Caeiro -filha de um casal galego- foi a que distribuiu as primeiras flores que acabaram por designar a Revolução dos Cravos; dos nomes de ruas que foram distintivos da comunidade galega e muito mais. Como concluiu Alberte Campos, “mulheres e homens da Galiza tiveram um papel destacado em todos os grandes momentos da História de Portugal e da História de Lisboa”.

O Movimento Aú deu início neste ano 2022, após a recuperação no passado 15 de janeiro da festa tradicional galega de Amaro Navegante, na freguesia de Santo Amaro, que levava 111 anos sem se celebrar. O coletivo quer agradecer o assessoramento de pessoas que achegaram informação para a elaboração deste percurso e para as suas atividades de recuperação da memória galega em Lisboa, em especial a Isaac Lourido, Carme Saborido, Xurxo Souto, Gabriel André e Elias Torres. In “Portal Galego da Língua” - Galiza

sexta-feira, 11 de março de 2022

Península Ibérica - TGV Porto-Vigo...

 A fase 1 da ligação ferroviária de alta velocidade entre o Porto e Vigo poderá vir a custar mais 350 milhões de euros que o previsto inicialmente, segundo um documento apresentado por um diretor da Infraestruturas de Portugal (IP)


De acordo com a apresentação “A ferrovia no contexto ibérico”, feita no dia 21 de fevereiro por José Carlos Clemente, diretor de Empreendimentos da IP, em Sines (distrito de Setúbal), a estimativa da empresa pública aponta agora para cerca de 1250 milhões de euros, quando a apresentação inicial do Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, divulgada em outubro de 2020, apontava para 900 milhões de euros.

Em causa está a ligação entre Braga (Tadim) e Valença, no distrito de Viana do Castelo, fase 1 da linha Porto – Vigo, cuja conclusão está prevista, segundo o documento da IP, para 2029/2030.

Fonte oficial da IP esclareceu à Lusa que se trata de estimativas baseadas nos projetos que estão a ser desenhados pela empresa e que não devem ser tomados como finais.

Aos 1250 milhões de euros juntam-se 60 milhões da quadruplicação da Linha do Minho entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), pode ainda ler-se no documento.

Quanto às outras fases, a segunda, prevista para depois de 2030, compreende a ligação do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (Maia) para o Minho e a Galiza, e está estimada em 350 milhões de euros pela IP.

Já o troço entre o aeroporto e a estação de Porto – Campanhã está integrado no projeto da nova linha Porto – Lisboa, segundo a apresentação de José Carlos Clemente, e está estimada em 450 milhões de euros.

Quanto à continuidade da ligação em Espanha, a nova linha entre a fronteira e Vigo permite “viabilizar serviços de continuidade Porto – Vigo – Corunha” e “reduzir tempos de percurso até 27 minutos”.

Em estudo, segundo o documento do diretor da IP, está também a ligação entre a linha de alta velocidade e a atual Linha do Minho em Valença, mas a IP adverte que “possui remota viabilidade ambiental”.

Ainda assim, o documento refere que esta conexão “permitiria contornar eventual desfasamento da nova linha fronteira – Vigo” e “ponderar eventual serviço a Valença através da estação atual”.

O documento realça que os “investimentos em Portugal e Espanha são mutuamente dependentes”. In “Bom dia Europa” – Luxemburgo com “Lusa”

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Galiza - O jurista Carlos Varela incorpora vocabulário jurídico de Portugal e Brasil

 Incorporou termos e fórmulas de ditames de Portugal e Brasil relacionados com a covid para enriquecer o vocabulário jurídico...

Há uns dias saltava a notícia, redigida por M. Varela em “La Voz de Galicia” sobre os parabéns com que o tribunal com sede em Madrid reconhecia o labor de Carlos Varela, da Promotoria Superior de Galiza, que leva anos a utilizar o galego no seu trabalho. Umha realidade, por agora, ainda extremamente minoritária no sistema judicial galego, que na maioria dos casos continua a utilizar o castelhano, tanto em processos na Galiza como nos ligados a tribunais do estado central, como o Supremo, que porém, conta com um departamento de traduçom.

O texto em particular, polo que o Tribunal supremo dava a razom ao governo galego na obriga de apresentar o passaporte covid para entrar em locais da hotelaria, incorporava termos de ditames ligados ao coronavírus noutros países da lusofonia, nomeadamente Portugal e Brasil. O jurista, originário do concelho do Carvalhinho e membro do Foro Peinador, explicava na notícia difundida em LVG que «Às vezes nom temos um vocabulário especializado em determinadas matérias, como no penal ou contencioso administrativo. Neste caso inspirei-me noutros tribunais, como os portugueses ou brasileiros».

A recuperaçom ou importaçom de vocabulário específico foi a fórmula que deu qualidade linguística ao texto jurídico, que usou para substituir decalques do castelhano, como «em conformidade com o disposto no artigo…» foi substituído polo formato português «ao abrigo do artigo…». Também expressons lusas, como «toque de recolher» em lugar de «toque de queda». Ambas propostas que contribuem para enriquecer a linguagem jurídica galega. In “Portal Galego da Língua” - Galiza

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Galiza - Amplia laços com a fala portuguesa com a estreia da iniciativa Rádio Pessoas

 O projeto, com conteúdos digitais, fai parte da Rede de GaliLusofonia...

O canal de comunicaçom Rádio Pessoas - no ar desde há poucas semanas - nasceu para dar voz à comunidade lusófona a nível internacional e incluiu Galiza como um dos territórios com principal protagonismo. O país figura como criador e destinatário das músicas e conteúdos culturais com outras regions do mundo com presença do idioma português como Brasil, Cabo Verde, Angola, Timor-Leste, Moçambique e o próprio Portugal, entre outras e conecta com esse mundo através dum conjunto de 50 colaboradores.

Através desta iniciativa, que fai parte da Rede da GaliLusofonia, Galiza amplia os laços com a fala do país vizinho, algo que o diretor-geral da iniciativa, Eron Quintiliano, considera totalmente normal e mesmo lógico. “Levamos nove meses com o projeto e temos e teremos programas e músicas de todos os países de fala portuguesa; incluímos Galiza pola relaçom histórica da língua galaico-portuguesa”, assinala.

Do seu ponto de vista, apesar de em Rádio Pessoas estarem representados territórios tam afastados como o país e São Tomé e Príncipe, por exemplo, acredita que o público detetará os pontos em comum.

“Portugal e Galiza é umha só cousa, nom fazemos diferença: temos umha cultura, um clima e umha gastronomia semelhantes…”, reflexiona, ao tempo que destaca que no Brasil antes de “se oficializar” o português “falava-se muito galego”.

Por isso, a agenda galega das indústrias e eventos culturais e as músicas de terra terám o mesmo cabimento, de pleno direito, que propostas de Guiné-Bissau ou Angola. De facto, a rádio difundirá conteúdos especiais com o galho do Festival Maré, que decorre em Compostela do 22 ao 26 de setembro.

“Do Brasil a Cabo Verde, passando pola Colômbia, Moçambique, Catalunha, Angola, Portugal ou Galiza, Maré aposta decididamente pola diversidade, a aproximaçom e intercâmbio cultural entre territórios e sociedades que partilham laços linguísticos, históricos e outros sentimentais”, di a organizaçom do certame, e algo parecido quer ser esta nova emissora que ainda nom tem dial.

Quintiliano avança que o objetivo é chegar também ao espaço tradicional deste meio (e conseguir um milhom de ouvintes diários), mas polo de agora a sua programaçom de 24 horas os sete dias da semana apenas está disponível na rede, a través da página web radiopessoas.net. Com esse alto-falante que é a rede, o país já está detrás de programas como Gotas de Galego e Grandes VozesIn “Portal Galego da Língua” – Galiza com “Nós Diario

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Galiza - A Associação Docentes de Português entra para a CPLP

 

Docentes de Português na Galiza é uma associação com mais de doze anos de história que se tem destacado por promover o ensino profissional, melhorias na contratação pública (concurso público, oposições), aumento da oferta educativa e na formação continuada dos docentes de língua portuguesa.

Com a entrada do Estado Espanhol na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a existência de três entidades galegas no seio da organização internacional, a importância do português no Reino da Espanha e, nomeadamente, na autonomia da Galiza, onde conta com legislação específica para a sua promoção, só pode, e deve, vir a aumentar e melhorar progressivamente.

Em palavras da DPG: “O português hoje na Galiza está de parabéns e a própria Galiza também porque poderá vir a colocar-se no lugar que lhe corresponde e contribuir para o ensino de excelência da língua portuguesa.”

A DPG é uma associação que promove o alargamento do ensino da língua portuguesa a todos os centros e modalidades de ensino da Galiza assim como a formação didática continuada de docentes ou campanhas específicas de promoção da matéria entre outras propostas de atuação encaminhadas a fomentar o ensino de qualidade em português.

Da DPG agradeceram o apoio recebido: “às docentes da associação que se comprometeram às viagens, reuniões e elaboração de documentação e também ao apoio e conselho de entidades como a Academia Galega da Língua Portuguesa assim como às embaixadas dos diferentes países que nos receberam, onde pudemos expor o nosso trabalho e onde nos encorajaram a continuar com o processo.”

Nesta mesma conferência foi aprovada também a entrada da Espanha como observadora associada, isto ligado à Lei Paz Andrade faz com que a promoção do português no nosso âmbito de atuação conte com cada vez mais razões de peso para ser implementada como língua do máximo interesse. Outras entidades galegas que já fazem parte da CPLP são o Consello da Cultura Galega e a Academia Galega da Língua Portuguesa. In “Portal Galego da Língua” - Galiza

terça-feira, 8 de junho de 2021

Galiza - Comemorações do Dia de Portugal entre os dias 10 e 12 de junho em Vigo

 


O Centro Cultural do Camões, I.P. em Vigo organiza as Comemorações do dia 10 de junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na Galiza, oferecendo várias atividades que terão lugar nos dias 10 e 12 de junho.

No dia 10 de junho, às 15h00, serão revelados nas nossas redes sociais os resultados do Concurso de Fotografia “Portugal numa imagem. Portugal numa palavra”. Uma iniciativa que decorreu entre os dias 10 e 31 de maio e que desafiou o pessoal da Galiza a partilharem a fotografia que melhor representa Portugal.

No dia 10 de junho, às 19h30, no Centro Cultural Português do Camões, I.P. em Vigo, o grupo de teatro amador “Eu.Experimento” dará o seu contributo para as Comemorações do Dia de Portugal  com a apresentação da sua nova criação: “Fado Transporte”.

Sinopse

No demorado balanço de um futuro que não havia, Fado Transporte pondera uma distopia pós-tecnológica em forma de ensaio cénico. Por motivo dramatúrgico, uma velha normalidade portuguesa de permanente validez: o fado é o transporte, o transporte é o fado.  E a Máquina que ensina devagar, simbolismo tardio e lei suprema – voz, com que voz – no coração da novíssima liturgia.

Duração aproximada: 40 minutos.

A entrada é livre, mas está sujeita a reserva prévia através do formulário de inscrição disponível clicando aqui.

No dia 12 de junho, às 19h00, no Museu de Arte Contemporânea de Vigo (MARCO), apresentara-se uma retrospetiva dos melhores filmes do “Festival de Vídeo Arte FUSO – Lisboa 2020”, que contará também com a participação à distância de Rachel Korman, a coordenadora do festival e de alguns dos realizadores.

A entrada é livre, mas está sujeita a reserva prévia através do formulário de inscrição disponível clicando aqui.

“O Festival Fuso é uma organização DUPLACENA- Horta Seca, financiado pelas seguintes entidades: Governo Português Dgartes Egeac Fundação EDP/MAAT.” In “Portal galego da Língua” - Galiza

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Galiza - Língua portuguesa procura o seu espaço

A Associação de Docentes de Português na Galiza enviou esta semana uma carta a todos os candidatos às eleições regionais desta região espanhola com propostas para “melhorar” o ensino do português naquela comunidade autónoma

“… Queremos partilhar […] as nossas propostas e necessidades a respeito da promoção e alargamento do português nos centros [de ensino] públicos, de uma melhor qualidade do ensino da matéria e da necessária estabilidade laboral”, escreve a associação que “aglutina o grosso dos professores” de português na Galiza.

A Galiza tem eleições para o parlamento regional em 12 de julho próximo, depois de uma primeira data, no início de abril, ter sido adiada devido à pandemia de covid-19.

A carta dirigida aos candidatos da consulta eleitoral defende, entre outras medidas, a realização “periódica” de campanhas institucionais (nas rádios, televisões, jornais e centros de ensino) de promoção da opção do português como língua estrangeira no ensino da comunidade autónoma.

A criação de “mecanismos” para manter o lugar de ensino de português quando um docente atual abandonar o posto é outro dos pedidos feitos pela Associação de Docentes de Português na Galiza.

A organização também pede que a língua portuguesa seja “equiparada ao resto de línguas da mesma categoria” e seja incluída na “oferta” de todos os programas gerais de línguas estrangeiras dependentes do Governo galego.

A associação recorda a Lei Paz-Andrade, aprovada por unanimidade pelo parlamento galego, que estabelece a necessidade de “fomentar o ensino e aprendizagem do português” e que o Governo local se comprometeu a “incorporar progressivamente a aprendizagem da língua portuguesa nos centros de ensino da Comunidade Autónoma da Galiza”. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Galiza - Carvalho Calero, por muitos anos

O número de eventos, publicações e mostras de carinho de todo o tipo que recebe Carvalho Calero desde o primeiro dia em que foi nomeado é descomunal. Depois de vinte anos de espera, sabiamos que estes 17 de maio seria diferente, mas nunca suspeitamos que se desenvolveria nas cirncunstâncias destes últimos meses

Todos os 17 de maio, desde há mais de meio século festejamos as nossas letras e homenageamos figuras de relevância da literatura e cultura galega. Sem dúvida, esta iniciativa, comandada pola RAG, tem sido das mais populares e melhor recolhidas polo povo galego que se sente participe e acompanha o festejo. Sabiamos que o 17 de maio de 2020, ia ser um dia das letras especial, diferente e mui abrangente. Neste ano, nom estamos perante qualquer autor homenageado, é evidente, Ricardo Carvalho Calero é um MESTRE com maiúsculas, é um dos construtores da nossa literatura e da nossa língua.

Doutros autores e autoras temos o eco da importância das suas obras na época em que fôrom escritas, mas de Carvalho Calero, para além disso, temos a enorme influência que a sua obra atingiu nas seguintes gerações, especialmente na história da literatura e na planificaçom linguística. Neste último terreno ainda lhe fica muito por dizer, pois é evidente que no presente século tem aumentado muito a compreensom do seu ideário em cada vez mais setores da nossa sociedade. Temos a certeza que Carvalho ainda aspira a esse título póstumo em relaçom ao galego. No início dos anos oitenta tivo que conformar-se com o de Pai do Reintegracionismo, mas som muitos os indícios que nos levam a pensar que também passará à história com o de Pai do Galego Moderno.

O número de eventos, publicações e mostras de carinho de todo o tipo que recebe Carvalho Calero desde o primeiro dia em que foi nomeado é descomunal. Depois de vinte anos de espera, sabiamos que estes 17 de maio seria diferente, mas nunca suspeitamos que se desenvolveria nas cirncunstâncias destes últimos meses. Circunstâncias extraordinárias que complicárom umha abordagem normal no ensino e os atos de homenagem programados.

O desejo do prolongamento da sua homenagem a 2021 tornou-se logo unânime no mundo cultural, e também no político-institucional, e, se nom estava claro já, agora sim podemos dizer que Carvalho é um intelectual que, 30 anos depois de morrer, ainda virá a marcar mais profundamente a nossa sociedade. Na AGAL manifestamos, desde já, o nosso apoio à RAG na toma duma decisom que será tam pioneira como extraordinária e de justiça.

Associaçom Galega da Língua deseja-vos um bom Dia das Letras.

Viva Carvalho Calero!