MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Desde 2008, "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia
Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/
"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvasegunda-feira, 24 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Destapa e Tapa
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Portrait with Scorpion (Open Eyes), Marina Abramovic, 2005
No que em Portugal se chama o combate ideológico entre a «Esquerda» e a «Direita» – apenas se enfrentam duas formas sexuais do mesmo burguesismo: os que gostam de cu ao léu, e os que gostam de cu tapado.
Também publicado no blogue Crónicas da Peste.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Da Alma, No Meio Do Esterco
In Der Palästra, Sopor Aeternus & The Ensemble Of Shadows, 2007
A alma é o mais improvável dos estados existenciais quando se vive no abismo e o mais heróico dos actos de apropriação de si. Tudo o mais é lixo, por baixo, por cima e em redor.
Também publicado no blogue O Bar do Ossian.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Pensamentos políticos que me assaltam às Terças...
Torre de Belém, Fortaleza e Ex-Libris de Lisboa (A. 66 X L. 48 cm; gesso; Museu Militar),
Vitória Pereira, 1904
terça-feira, 6 de abril de 2010
Rapaces...
Theodorus Schrevelius
Theodorus Schrevelius, Frans Hals, 1617
segunda-feira, 29 de março de 2010
O Filme do Mundo, 42
No meio da tormenta o homem sábio reza a Deus, não para que o salve do perigo, mas para que o liberte do medo.
Ralph Waldo Emerson


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
A Ausência de Deus
A ausência visita a clausura numa asa de luz e a sua brancura é a morte, uma mortalha sem peso sobre o pó, que deixa rosas numa laje.
O que me foi confiado vestiu-se de sombras, os espectros moram nas paredes. O amor é um lamento da pedra, cresce água dentro da jóia, fala em silêncio e sem corpo no escuro denso.
O vento uiva nos alaúdes e nas trompas. Nenhum profeta falou do canibalismo dos anjos, de como os altares são brancos, emparedados na treva, e pela manhã vermelhos.
A palavra calou-se, o vento uiva lá fora. Deus está sempre vestido de treva e resta-nos este fogo roubado.
Antes de ter a vida tive a morte e depois de ter a morte tive a vida. Deus atirou o meu nome para onde as serpentes cantam.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Acerca do Problema da Existência
12. Quando consideramos a grandeza e o imediatismo do problema da existência, desta existência ambígua, atormentada, fugidia, onírica – tão grande e tão imediata que assim que tomamos consciência dela, domina e obscurece todos os outros problemas e alvos; e quando, então, vemos como os homens, com algumas raras excepções, não têm uma consciência clara deste problema, na realidade parecem não ter qualquer consciência, preocupando-se antes com tudo que não este problema, e vivendo a pensar apenas no dia a dia e no espaço de tempo do seu próprio futuro individual, ou recusando-se expressamente a considerar este problema ou contentando-se com algum sistema de metafísica popular; quando consideramos este facto, chegamos à conclusão de que o homem pode ser chamado um ser pensante apenas num sentido muito lato desse termo e já não sente grande surpresa face à ausência de pensamento ou a qualquer idiotice, mas perceberá antes que enquanto o horizonte intelectual do homem normal é mais vasto que o do animal – cuja existência total é, como deve ser, um presente contínuo, sem consciência do passado ou do futuro – não é tão imediatamente mais vasto do que em geral se supõe.
Schopenhauer
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Fora de Estação...

O maior erro político do Portugal pós 25 de Abril foi ter optado por ser uma sociedade burguesa, sem que reunisse as condições para a ser.
K. N.