12. Quando consideramos a grandeza e o imediatismo do problema da existência, desta existência ambígua, atormentada, fugidia, onírica – tão grande e tão imediata que assim que tomamos consciência dela, domina e obscurece todos os outros problemas e alvos; e quando, então, vemos como os homens, com algumas raras excepções, não têm uma consciência clara deste problema, na realidade parecem não ter qualquer consciência, preocupando-se antes com tudo que não este problema, e vivendo a pensar apenas no dia a dia e no espaço de tempo do seu próprio futuro individual, ou recusando-se expressamente a considerar este problema ou contentando-se com algum sistema de metafísica popular; quando consideramos este facto, chegamos à conclusão de que o homem pode ser chamado um ser pensante apenas num sentido muito lato desse termo e já não sente grande surpresa face à ausência de pensamento ou a qualquer idiotice, mas perceberá antes que enquanto o horizonte intelectual do homem normal é mais vasto que o do animal – cuja existência total é, como deve ser, um presente contínuo, sem consciência do passado ou do futuro – não é tão imediatamente mais vasto do que em geral se supõe.
Schopenhauer
4 comentários:
Não consigo encontrar nenhum benefício social em haver estúpidos. O liberalismo encontra muitas vantagens económicas... mas eu não aceito o direito à liberdade de ser estúpido: é imoral. Os estúpidos deveriam ser açoitados - no mínimo! :)
Beijinhos.
Discordo: o contra-exemplo é, pedagogicamente, tão ou mais eficaz do que o exemplo...
Bom, funciona com os irracionais... :)
Concordo com o Renato. Nesse sentido os estúpidos têm uma função útil que deve ser aproveitada.
Açoitados, Klatuu???
Nem a quadra natalícia amolece esse teu coração empedernido?:))))
Com os irracionais nada funciona...:)
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