MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Desde 2008, "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia
Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/
"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silva
4 comentários:
Falando de uma forma simplificada pode-se apresentar as coisas de uma forma muito clara.
1 A união europeia é incompatível a uma união lusófona feita à mesma medida. Pensar o contrário não é pensar numa utopia mas numa impossibilidade metafísica.
2. Portanto os papéis têm de se inverter. Aquilo que Portugal está a fazer com a CPLP deve fazer com a Europa; e aquilo que está a fazer com a Europa tem de fazer com a CPLP.
3. Isto se aplica aos outros blocos em que os outros países lusófonos estão inseridos.
4. Se não tivermos coragem de enfrentar esta realidade, tudo ficará em palavras bonitas e a CPLP será uma mera válvula de escape para que os outros blocos avancem dentro de um plano globalista.
Vou tentar expor o que eu enxergo na Lusofonia/CPLP. A Lusofonia/CPLP não é o estágio final, pelo menos não para mim. A Lusofonia é para mim, na verdade, o estágio inicial de uma globalização alternativa à atual globalização financeira, que é perversa com os povos.
Eu proponho ao mundo que desfaça a atual globalização, ou a reforme, e una os países por critérios linguísticos e culturais. No primeiro estágio, os países da Lusofonia se uniriam entre si, os da Francofonia entre eles, os da Anglofonia entre eles, os da Hispanofonia entre eles, e assim por diante. Os países de língua italiana são poucos, então podiam se juntar à Francofonia ou à Hispanofonia. Os povos de línguas alemã, holandesa e nórdicas podiam se juntar entre eles mesmos. E os países eslavos com alfabeto cirílico entre eles mesmos.
Na segunda fase, os povos de língua latina em geral se unem entre si, os de língua germânica se unem entre eles, os eslavos em geral entre eles mesmos, até que numa era futura, a Terra venha a ser uma gigantesca Confederação de Nações.
Mas não se pode ir para a segunda fase sem ter consolidado a primeira. E os Palop podiam iniciar a Confederação Lusófona, pois estão todos num mesmo continente. Ou o Brasil tomar a iniciativa.
Ando seguindo o vosso blogue, com muito interesse, hoje resolvi deixar "assinatura".
O futuro da Lusofonia tem de respeitar as diferenças existentes entre as várias culturas que integram o mundo de língua oficial portuguesa. Há que eliminar o racismo, a xenofobia e a crítica em relação às diversas pronúncias que existem no seu seio.
Abraços
N. Ferreira
Enviar um comentário