Para que se concretize esse desígnio de uma “Lusofonia global e dinâmica”, importa decerto que a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) seja mais activa. Mas isso só acontecerá quando os diversos Estados desta Comunidade começarem a apostar verdadeiramente nesse desígnio. Enquanto tal não acontecer, as pessoas que estão à frente da CPLP, por muita boa vontade que tenham (e têm), não terão condições objectivas para avançar mais…Para isso, contudo, falta ainda o essencial: a consciência de uma cidadania lusófona. Só quando essa consciência estiver solidamente difundida por todos os povos da CPLP é que os Estados, e os respectivos Governos, começarão a agir em consequência. Como se sabe, os Governos, em geral, vão atrás das opiniões públicas…
Essa consciência lusófona não se difundirá, contudo, por milagre. Os responsáveis políticos têm aí um papel decisivo a desempenhar – desde logo, o Presidente da República. Porque este é um desígnio estratégico do Estado, é ao Presidente da República que cabe, desde logo, difundir essa consciência de uma cidadania lusófona…
Também por isso devemos apoiar o Doutor Fernando Nobre. Ele é uma pessoa que se assume, com toda a naturalidade, sem qualquer complexo, como um “cidadão lusófono”. Dos vários candidatos, ele é, de longe, aquele que, no cargo de Presidente da República, mais e melhor irá difundir essa consciência vital para a constituição de uma verdadeira comunidade lusófona, ou seja, de uma comunidade livre e fraterna, enquanto espaço, exemplar, de paz e prosperidade…
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