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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Paga o roto ao nu...

Portugal vai emprestar 775 milhões de euros à Grécia
Equivalente a cerca de 73 euros por cada português


Lisboa - O Ministério das Finanças confirmou que Portugal poderá ter de emprestar, este ano, 775 milhões de euros à Grécia, ao abrigo de um acordo entre os países da Zona Euro. Este valor equivale a cerca de 73 euros por cada português.

Apesar da difícil situação financeira do País, o Ministério das Finanças confirmou ontem que Portugal poderá ter de emprestar, este ano, 775 milhões de euros às autoridades gregas, caso estas fiquem impossibilitadas de resolver os seus problemas de financiamento.

Este valor é a participação do Governo português decidiu no mecanismo de empréstimos bilaterais da zona euro à Grécia, que pode atingir 30 mil milhões de euros, e que ficou decidido em reunião de emergência que teve lugar ontem, domingo, entre os ministros das Finanças do euro, através de videoconferência.

Portugal terá de emitir dívida pública para cobrir o empréstimo a Atenas, reembolsado a uma taxa ligada à Euribor e que neste momento seria de 5 por cento.

Agora, aguarda-se que o governo grego accione este mecanismo de assistência e que o pedido seja aceite «A iniciativa de activar o mecanismo é responsabilidade do governo grego. Nós já temos tudo operacional», afirmou Jean-Claude Juncker, o presidente do Eurogrupo.

Se o pedido for aceite, implicará um agravamento da dívida pública portuguesa, em quase meio ponto percentual do produto português, ao que o comissário Olli Rehn, responsável pela Economia no Executivo comunitário, anunciou que «terá em conta» este elemento na avaliação das contas públicas nacionais.

Fonte: Jornal Digital

6 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

«o comissário Olli Rehn, responsável pela Economia no Executivo comunitário, anunciou que «terá em conta» este elemento na avaliação das contas públicas nacionais.»

Isto vai parecer deselegante, mas dá mesmo vontade de dizer, «Ó Olli, e se fosses apanhar... gambozinos, ó pá? É que isto aqui, é Portugal!»

Klatuu o embuçado disse...

«através de videoconferência»...

Enfim. Esperemos pela «morte em directo»... Vai ser giro, é mais uma década.

Renato Epifânio disse...

Quem nos deu o Platão e o Aristóteles (já para não falar dos pré-socráticos) merece isso e muito mais...

Casimiro Ceivães disse...

Curiosíssima a linguagem dos jornais (é o que dá não haver bom jornalismo económico): falam ao mesmo tempo de 'receio dos investidores' e de 'ataque especulativo à Grécia' sem perceber que há uma contradição...

Como se estes empréstimos aos Estados fossem feitos pelos povos, com as suas poupanças...

A minha previsão é a de que a seguir à Grécia os 'mercados' vão testar a corda noutro país. Até ver onde é que ela rebenta.

Casimiro Ceivães disse...

Há aqui uma coisa curiosa, e tenho pena de não ter conhecimentos que cheguem para mais. Neste momento, cada país da zona euro beneficia de uma taxa de juro diferente nos empréstimos que peça aos 'mercados': a Alemanha, por exemplo, é vista como estando em excelente 'saúde', como agora se diz, e por isso encontra quem lhe empreste dinheiro a um juro mais baixo do que Portugal.

Se todo o dinheiro assim recolhido por cada um é para ser reemprestado à Grécia (aos cerca de 5% referidos na notícia), então cada país lucrará mais ou menos no diferencial das taxas: para dar um exemplo com números que invento agora porque não tenho paciência para ir descobrir, a Alemanha obtém dinheiro a 2% ao ano e empresta a 5%, Portugal obtém dinheiro a 4,5% ao ano e empresta a 5%.

Não quero crer que seja isto.

Klatuu o embuçado disse...

Só pode ser isso, e pior... Não sou especialista, mas acrescento:

as «grandes economias» da Europa ocidental, Reino Unido, Alemanha, França... deixaram de ser competitivas face a velhos e novos monstros económicos, EUA, China, Japão...
Pois bem... os países do sul da Europa não são um peso, ou um prejuízo ao arranjinho comunitário - estão sim a pagar as «grandes economias» comunitárias (?), num (grande) mercadozinho protegido.

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