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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 29 de março de 2010

Adriano Moreira defende a importância do mar e da CPLP para Portugal

O académico Adriano Moreira defendeu hoje a importância da Língua, numa conferência em que considerou que o mar e a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) são "duas janelas de liberdade" para Portugal.

"O país tem duas janelas de liberdade: uma é o mar (...) e a segunda é a CPLP. Já há estudos sobre a parte que a Língua tem no PIB, uma parte importantíssima", afirmou Adriano Moreira, convidado de um almoço conferência promovido pela Associação de Amizade Portugal-Estados Unidos.

"A Língua Portuguesa não é nossa, também é nossa, mas como passa por todos os sítios, soma valores", afirmou o professor universitário e ex-ministro do Ultramar, acrescentando que acha "estranho" que na CPLP ainda não haja uma célula universitária.

"Acho que nenhum país que tivesse a Língua espalhada como nós temos deixaria de fazer disto uma prioridade", referiu.

"A Língua o que precisa é que se examine a importância que tem em cada lugar onde se fala", defendeu, apontando que "os portugueses não deram muito pelo facto de o governo de Pequim, em 2005, ter delegado no governo de Macau as relações com os países de língua portuguesa para aproveitar a herança de Portugal".

Adriano Moreira salientou igualmente a importância do mar e dos estudos que estão a ser feitos por jovens portugueses sobre a plataforma continental.

Para o antigo presidente do CDS, Portugal "está num ponto em que ou vai ter com o mar ou o mar vem ter com Portugal".

O país "está na charneira da segurança do Atlântico Norte, do Mediterrâneo e do Atlântico Sul. Queira ou não queira, o mar é uma janela de liberdade", apontou.

Numa conferência subordinada ao título "As relações entre Portugal e os Estados Unidos da América e o seu papel no mundo", Adriano Moreira afirmou-se convicto que a "solidariedade com os Estados Unidos é fundamental". Mas, afirmou ver com alguma inquietação que os Estados Unidos "sozinhos" tenham relações directas com a Rússia para o equilíbrio nuclear.

"Ainda não ocorreu a ninguém que não há Estados confiáveis e não confiáveis para ter bombas atómicas", considerou, defendendo que a solução "é acabar com as armas de destruição maciça".

Para Adriano Moreira, "o que é inquietante é que a relação seja directa", embora muito do que esteja em causa diga respeito à Europa e à sua relação com a Rússia.

Fonte: Notícias Lusófonas

1 comentário:

anartist disse...

So se pode ter orgulho da nossa lingua se se tiver orgulhono do nosso olhar face ao futuro, orgulho no saber dos labios dos nossos génios, orgulho do cerebro e do pensar dos nossos politicos, e quando vemos os actos, percebemos qual a alma de um povo. Um povo também se define pela governo que o governa .

Seja qual for a situaçao politica de uma naçao, é sempre a escolha do seu povo sentir-se inferior aos mais poderosos economicamente ou superior aos mais pobres de espirito e de valores sociais que acompanham a felicidade que nunca se alcança totalmente...

E o que define o que é o sucesso ? merece novo debate filosofico fora das referencias das igreijas, dos interesses dos comércios, porque infelizmente, para muitos é apenas o economico que define o successo.
Porque assim se ensinao as crianças nos dias de hoje, e a mentira é a mais valia, o amor ridicularisado, o sexo glorificado e a felicidade esta em agarrar o momento, dizem os valentes ...talvez tudo na sequencia de estarmos a ser ainda orientados por academicos e politicos mais idosos, educados sobre influencia das escolas do fascismo, agarrados ao poder, que nao deichao respirar os mais novos, nem permitem aos seus discipolos, fazer a sua propria revoluçao , o que seria natural ( tal com entre pai e filho )....com fim a encontrar valores culturais que definem um successo mais desejavel para um futuro mais saudavel.

Como re-definir uma cultura, com base na sua historia e no seu futuro ? para começar mudar o nosso hino nacional que ja nao esplica quem somos ou quem desejamos ser... ( minha opiniao )

So depois de alcançar muitas vitorias, ( nas ciencias, musica, arte, desporto, saude,etc...) mereceriamos a tal atençao e respeito internacional que faria com que houvesse interesse en traduzir o que diriamos na nossa propria lingua.

O que se vive no Portugal de hoje e me muitos outros paises por esse mundo fora, na minha opiniao é a aceitaçao da globalisaçao, e do enterrar da nossa cultura e lingua numa cova muito funda onde se encontram as ossadas de nossos reis, em troca por um conforto provisorio, uma illusao de prazer e bém estar que nos esta a ser imposta pelos meios de comunicaçao internacionais, dominados pelo poder da economia, e este fala Ingles, e os nossos filhos sabendo disso, e sem outra alternativa estao ao serviço de quem lhes da oportunidades de estudar, de crescer, de evoluir, de ser respeitados e de manter a sua dignidade, e nem o patriotismo ou a culturam bastam. ( como no passado) Hoje como sempre ou mais ainda, necessitamos de certos instrumentos e condiçoes que nao herdamos de nossos antepassados...para competir ou divertir, encontrar ou descobrir o progresso nao so para nosso bém mas para bém da humanidade...

Língua: Deve-se ter "orgulho" na língua portuguesa - Chrys Chrystello

30 de Março de 2010, 08:21
Rio de Janeiro, Brasil, 30 mar (Lusa) - Chrys Chrystello, Presidente da Comissão Executiva dos Colóquios da Lusofonia, defendeu no Rio de Janeiro a importância de os portugueses terem orgulho na língua que falam.

"Em Portugal não existe orgulho na língua. Os governantes portugueses quando vão ao estrangeiro falam inglês ou francês, mas não falam português", disse à Lusa Chrystello que participou no Rio de Janeiro no Encontro da Lusofonia promovido pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

Especialista em linguística e defensor do multiculturalismo, Chrystello também marcou presença na conferência internacional sobre o futuro da língua portuguesa, em Brasília, na última semana.