MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Desde 2008, "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvasegunda-feira, 25 de maio de 2020
Sobre música e o MPMP, na Glosas
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
«Variações», 35 anos depois
quarta-feira, 14 de março de 2018
«Dissecando» uma pintura, no MNAA
domingo, 12 de maio de 2013
Sobre a Ópera do Tejo, na Glosas
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Ópera do Tejo no Expresso
Entretanto, outro projecto, como que paralelo a este, e desenvolvido por outro grupo de amigos – os Músicos do Tejo – tem agora concretização: a sua gravação da ópera «La Spinalba», de Francisco António de Almeida, editada pela – estrangeira, importante e prestigiada – Naxos. E o meu livro «Espíritos das Luzes», de que resultou a ideia da iniciativa de que o Expresso dá conta, e que foi escrito ao som da música de, entre outros, Francisco António de Almeida, é já… uma memória da ficção científica.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Alfredo Margarido (1928-2010)

Margarido foi uma espécie de figura mítica para a minha geração. Oriundo das artes, viria a revelar-se como uma personalidade de recorte cultural eclético - da ficção à sociologia, da pintura à antropologia, da história das ideias às questões africanas. Viveu em vários lugares, que sempre marcaram o seu percurso intelectual. Paris foi, a partir de 1964, o seu "porto de abrigo". Aqui dirigiu os "Cadernos de Circunstância", uma revista policopiada, de edição irregular, que marcou um tempo importante nos meios portugueses no exilio em França (e de que, por sorte, tenho todos os exemplares da muito rara edição original, embora os seus textos tenham sido editados em Portugal depois do 25 de abril, creio, pela "Afrontamento", não sei se em versão completa).
Presumo que datará da sua estada em S. Tomé, nos anos 50, o encontro com aquela que iria ser sua mulher, Manuela, uma figura muito interessante, também já falecida.
Francisco Seixas da Costa in Blog “Duas ou três coisas – Notas pouco diárias do Embaixador Português em França"
domingo, 15 de agosto de 2010
Morreu o mestre Figueiredo Sobral
Faleceu o Pintor Figueiredo Sobral
Biografia
José Maria de Figueiredo Sobral (Lisboa, Portugal 1926). Pintor, desenhista, tapeceiro, gravador, escultor, ceramista, cineasta. Estuda artes gráficas na Escola de Artes Antônio Airoró em Lisboa. Até os 20 anos, trabalha com publicidade e ilustrações, além de escrever poesias, textos teatrais e ser cineasta; e convive com o grupo surrealista português, composto por Antônio Maria Lisboa e Cesariny Vasconcelos.
No final da década de 1960, monta um ateliê dedicando-se primeiro à escultura e, depois, à cerâmica. É também co-fundador da Revista Minotauro e colaborador gráfico do Diário de Notícias E. N. P. Crítico do regime salazarista, é preso várias vezes por razões políticas. Em 1975,
muda-se para Americana, São Paulo, onde executa uma escultura para a entrada da cidade, a convite do ex-prefeito Ralph Biasi.
in http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:cYIrSmlUWKs e
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1775&lst_palavras=&cd_idioma=28555&cd_item=1
Figueiredo Sobral nasceu em 1926. Foi discípulo dilecto de Lino António, Paula Campos, e Rodrigues Alves, na Escola de Artes Decorativas António Arroio. Até finais da década de 50, foi criativo gráfico de publicidade e ilustrador de fina sensibilidade de obras poéticas e literárias; colaborador da ENP - Diário de Notícias, veio posteriormente a ser co-fundador da Editora Minotauro. Dedicou-se à poesia, escreveu originais dramatúrgicos, vindo a colaborar também como maquetistacenarista. As suas primeiras aparições como pintor ocorrem nos salões Gerais de Artes Plásticas da SNBA, ainda no rescaldo da Segunda Guerra Mundial. Na segunda metade dos anos 60, sem abandonar a pintura inicia experiências na área da escultura. As suas obras constituem monumentos integrados em espaços urbanos ou decoram lugares públicos, sobretudo em Portugal e Brasil. Os seus trabalhos desenhos e gravuras, aguarelas, colagens, cerâmicas, tapeçarias, pinturas murais e esculturas, pertencem actualmente a acervos de arte estatais,
institucionais e empresariais privados e colecções particulares Europeias, Americanas, Médio Oriente e Australianas. Prémio MAC’2000 – Carreira, atribuído pelo Movimento Arte Contemporânea, Lisboa.
in http://www.movimentoartecontemporanea.com/
Os anjos e as máscaras de um pintor do sonho
por Maria Augusta Silva
27 Março 2005
in Diário de Notícias
Numa relação infinita com o sonho, surpreendente, sempre, nos rostos dos anjos e nas máscaras dos homens, Figueiredo Sobral é um dos grandes mestres das artes plásticas portuguesas. Até 8 de Abril podem ser olhadas de perto as mais de três dezenas de trabalhos que integram a exposição A Pintura e a Escrita, na galeria do MAC-Movimento Arte Contemporânea (Rua do Sol ao Rato, 9C), em Lisboa. O nome de Figueiredo Sobral começou a destacar-se na década de 50
como pintor e ilustrador, levando, inclusive, a sua invulgar sensibilidade para muitas obras literárias. Também ele poeta e dramaturgo, tem colaborações nas páginas do Diário de Notícias e foi co-fundador da editora Minotauro. Os domínios da pintura, desenho, gravura, cerâmica,
colagens, tapeçaria e escultura afirmam-no, logo nos anos 60, com um discurso artístico original e com uma dupla exigência um sentimento do belo e o jogo apaixonante da transfiguração. Servindo-se de diferentes materiais e técnicas, Figueiredo Sobral enunciou o sublime, tanto no
que passa pela manifestação do sagrado como nos seres líricos e cúmplices que se multiplicam na depuração dos seus relevos, nos diálogos das aguarelas, na unidade do amor, na ironia e nos paradoxos da condição humana.
A mostra agora apresentada no MAC inclui, entre outras, obras como O Nazareno, Mater Dolorosa, Irmã, Soror Saudade me Chamaste e O Tormento de Cristo e de Sísifo. Nesta exposição, Figueiredo Sobral realiza um velho desejo de ter a sua arte (pintura e escultura) de mãos dadas a alguns dos seus escritores eleitos, das mais diferentes épocas Eça, Camilo, Pessanha, Antero, O'Neill, Bocage, João Rui de Sousa, Natália Correia, Florbela Espanca, Fiama, Alberto Lacerda, Manuel Bandeira, Garrett, Umberto Eco.
No dia 7, mestre Figueiredo Sobral vai ser homenageado no MAC, às 19.00. Hermínia Tojal e Mário Barradas , acompanhados à guitarra, vão dizer poemas alusivos à exposição, nomeadamente poesia do pintor.
...
Na verdade, Mestre Figueiredo Sobral é um buscador incessante de materiais e de formas a fim de dar sentido ao seu universo estético como suporte do discurso moderno.Quer utilizando a sua técnica dos relevos, cultivada desde os anos 60, em massa esculpidas num compromisso entre a pintura e a escultura de inspiração surrealizante ou de um realismo fantástico, ou quer expressando-se nas linhas simples de cores suaves das suas oníricas aguarelas ou materializando o pastel na criação esfíngica da boneca, no seu eterno feminino, ou nas visões cósmicas, Mestre Figueiredo Sobral configura a sua obra de grande qualidade no rigor e procura do surpreendente e do imprevisível. O mesmo labor e criatividade se projectam na escultura que merece um
lugar à parte na sua obra e na história da escultura portuguesa. Com larga actividade em Portugal e no Brasil e noutros trabalhos monumentais, em lugares públicos espalhados pelo mundo, aplaudido pela melhor crítica, é tempo que Mestre Figueiredo Sobral ganhe o lugar
universal que lhe compete.O Movimento Arte Contemporânea (MAC) é o espaço cultural que neste momento, muito se orgulha em o ter presente, com a sua excelente exposição individual "A Pintura e a Escrita”.
Álvaro Lobato de Faria
Director coordenador do MAC
"A PINTURA E A ESCRITA" é o título escolhido para esta exposição de pintura de Figueiredo Sobral, no MAC - Movimento Arte Contemporânea, cumprindo um seu velho sonho de aliar a poesia e os seus escritores de cabeceira à sua arte pictórica e escultórica. Deste modo, nestes 37 quadros povoam ecos de Eça de Queirós , em figuras representativas de uma sociedade de final do século XIX, onde a paixão, o vício e a ociosidade se entrelaçam em obras como A Relíquia, O Crime do Padre Amaro e Os Maias , cujo peso é bem sentido por aqueles que se intitularam a si próprios «Os Vencidos da Vida». Mas ainda dessa época , o pintor é fascinado por Camilo , na ironia da Queda dum Anjo e, por essa personagem de Calisto Elói, o político provinciano, que vai
deixando cair as suas asas brancas à medida da sua ascensão, tal como diria Almeida Garrett no belo poema , com o mesmo nome, que é aqui pintado a espátula e a escárneo. É igualmente tocado pelo lado romântico de Camilo, em Amor de Perdição, nesse trio trágico-amoroso de Simão-Teresa-Mariana ou pela poesia de Flores sem Fruto de Garrett ou dos Sonetos de Bocage. Mas é Antero de Quental , o seu companheiro das noites insones, atormentado entre a fé e a descrença num Deus que sonhou e que é corporizado em quadros como «Ignoto Deo», «Na Mão de Deus», «O Crucificado» e «Mater Dolorosa» ou nesse poema contundente e desesperado de Alberto Lacerda, «Deus é uma blasfémia», que o pintor intitula «Carregando a terrível pedra de Sísifo ….Ehh, humanidade!!». No sentido crítico, mesmo no âmbito do sagrado, estão as suas preocupações sociais que são desmitificadas através da ironia, plasmada em tinta e pincel e ilustrada com poemas de Alexandre O’Neill ou de Manuel Bandeira. Num libelo contra a guerra erguem-se as vozes do poeta medieval João Zorro, ou de Fiama Hasse Pais Brandão. O
seu próprio lirismo de pintor-poeta é assumido em poemas como «A morte de Manolete» e «Histórias com gritos de sevilhanas», encarnando a História Ibérica e ecos de Guernica. Portugal e os seus mitos, D.Sebastião e Marquês de Pombal, ressurgem nas suas telas e na voz de Camões ou na sageza histórica de Latino Coelho. A dimensão filosófica de Umberto Eco ou de João Rui de Sousa é captada na subtileza do relevo e da subversão da forma e da cor.Erguem-se, num cântico de amor, D. Quixote e Dulcineia, celebrando o sonho e a aventura dos eternos amantes. A beleza da mulher e a sua nudez visualizam-se na beleza cristalina da poesia de Camilo Pessanha ou de Adalberto Alves. Natália Correia e Florbela Espanca sugerem o mistério do amor, corporizado pelo pintor na sua forma surrealizante e barroca de se exprimir.E, finalmente, numa homenagem à mulher palestina e ao seu povo, Figueiredo Sobral dá vida ao poema de Mahmoud Darwish,(poeta palestino): «Juro! / Que hei-de fazer um lenço de pestanas / onde gravarei poemas aos teus olhos»É esta a mostra que o Mestre nos tem para oferecer, numa fase difícil da sua vida, em que cada vez mais interioriza a sua visão do mundo, isolando-se para se encontrar a sós com a sua arte, num diálogo que só ele entende, como dádiva miraculosa e perene que os deuses lhe ofertaram.
Elsa Rodrigues dos Santos
Lisboa, 9 de Março de 2005
in http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/
Esta é uma Homenagem prestada pelo Casamarela 5B jornal online ao Pintor Figueiredo Sobral no dia em que a memória de si se vai juntar aos rostos dos seus "sonhados" anjos.
PUBLICADA POR MARIA JOÃO FRANCO EM 8:56 AM ETIQUETAS: NOTÍCIAS
Q U E M S O M O S
A Casa Amarela 5B -Jornal Online surge da vontade de vários artistas, de, num esforço conjunto, trabalharem no sentido de criar uma relação forte com o público e levando a sua actividade ao seu conhecimento através do seu jornal online.
Este grupo de artistas achou por bem dedicar o seu trabalho pintor Nelson Dias, cuja obra terá sido muito pouco divulgada em Portugal, apesar de reconhecido mérito na banda desenhada, a nível nacional e internacional e de várias vezes premiado em bienais de desenho e pintura.
Direcção e coordenação: Maria João Franco.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Pensamentos políticos que me assaltam às Terças...
Torre de Belém, Fortaleza e Ex-Libris de Lisboa (A. 66 X L. 48 cm; gesso; Museu Militar),
Vitória Pereira, 1904
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Obra de Arte – Breves considerações histórico-culturais sobre o valor simbólico, patrimonial e estético da Arte

É de grande complexidade a definição de uma obra de arte, e não querendo imiscuir-me em alongadas discussões académicas, deixo aqui esta simples enunciação conceptual: uma obra de arte é o produto de qualquer um dos domínios da criação estética ou simbólica do Homem ( literatura, música, teatro, artes plásticas, artes decorativas, sétima arte, arquitectura, etc) .
Desde os tempos mais recônditos da Pré-História, durante o Paleolítico, o Homem inventou maneiras de se exprimir simbolicamente através de pinturas rupestres, ou de pequenas estatuetas, que representavam elementos fundamentais da sobrevivência humana. Já, nesta época, se faziam sentir, pois, as necessidades de expressão artística, não obstante a sua forte ligação com as iminentes necessidades de ordem material. Este relevante instinto humano faz-nos compreender a verdade da afirmação Bíblica: “nem só de pão vive o Homem”…
Numa segunda fase da História da Humanidade, em particular com a Civilização Helénica nasce a dimensão estética da arte associada à humana capacidade de reflexão . Neste período predomina em toda a criação artística um conjunto de cânones (ordem, equilíbrio, proporcionalidade, simetria, estabilidade, etc) que concorrem para uma beleza ideal visando a harmonização do corpo e do espírito. Atingindo-se, deste modo, o clímax do desenvolvimento artístico da Humanidade.
Na época contemporânea, durante o século XX, com a multiplicação dos estilos artísticos, por exemplo na pintura, entrou-se numa dinâmica destrutiva dos antigos cânones clássicos, dando-se primazia à subjectividade criativa. Esta tendência desconstrutivista desembocou na “fabricação” de obras de arte polémicas, e bem provocadoras, da consciência pública. Artistas como José Sobral de Almada Negreiros , em Portugal, ou Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, em Espanha, foram peritos nas polémicas e provocações que lançaram na opinião pública portuguesa e europeia, embora as suas obras-primas tenham fugido destes seus critérios de ruptura canónica.
A inspiração do criador de arte é a essência do trabalho espiritual, pois este é um dos elementos que traduz a qualidade da obra realizada. A invenção de um novo patamar simbólico e/ou, principalmente, estético pode alavancar o artista, ou a sua obra de arte, ao estrelato.
Os bons materiais e as operações mecânicas de precisão manual fazem um artesão, mas não fazem um artista de génio. No entanto, sem a associação airosa, dos conhecimentos técnicos e da inspirada criatividade, a obra de arte parece, muitas vezes, um embuste com que se sentem justamente indignados muitos cidadãos. É, assim, esta magistral síntese, qual centelha do divino, que permite alguns homens criarem obras de arte, embora o “esforço, suor e lágrimas” não permita a muitos outros homens, aprendizes de artistas, ultrapassarem a velha dicotomia entre “corpo e espírito”.
Wim Wenders no seu filme “As Asas do Desejo” (1987) dá-nos conta desta ambivalente emoção: “(…) É fantástico viver espiritualmente. Dia após dia testemunhar para a eternidade o que há de puro, de espiritual nas pessoas, mas gostaria de não pairar eternamente. (…) Não me entusiasmar só com as coisas do espírito (…) Experimentar o que se sente quando se tiram os sapatos debaixo da mesa e se estendem os dedos descalços. (…)”.
Miguel Ângelo di Ludovico Buonarroti Simoni foi um genial artista do Renascimento, porque conseguiu aliar uma apurada técnica, denotando elevado perfeccionismo, com uma expressiva criatividade que se manifesta, de forma bem evidente, na escultura “Pietá”. Irradia, desta obra de arte, uma expressividade emocional que tocou, os seus mecenas e o público em geral, ao longo dos últimos séculos.
Marcel Duchamp foi um escultor francês, muito indolente, do início do século XX, segundo nos contam os estudos mais recentes, oriundo de uma afamada família de artistas, que inventou o conceito artístico de “Ready made” ao imprimir às suas esculturas um arrojo provocador de excentricidade na utilização de objectos de uso comum, sem os trabalhar, nas suas obras. Causou estupefacta sensação a apresentação pública da sua obra simbólica intitulada “A fonte” resultante do reaproveitamento inestético de um urinol.
Joana Vasconcelos é uma jovem e promissora escultora portuguesa que, partindo de uma das premissas do “Ready made” – a utilização de objectos comuns, conseguiu pôr a criatividade ao serviço do seu labor artístico que lhe tem permitido forjar obras com um bafejado sentido simbólico e estético. É disso exemplo, “o sapato” prateado (patente no Museu Berardo do CCB), feito da harmoniosa junção de tachos, que permite à peça compaginar estes inestimáveis valores. Advém daí, o enorme reconhecimento nacional e internacional que está a receber, na actualidade, o seu trabalho com a conquista de Prémios importantes e a venda de algumas das suas peças a montantes exorbitantes.
Para finalizar estas considerações, direi que uma obra de arte tem tanto mais valor patrimonial quanto mais a sua marca histórica nos ensina algo.
Nuno Sotto Mayor Ferrão
Publicado originalmente e com notas acrescidas em 9 de Abril de 2010:
http://www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt/