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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 20 de agosto de 2023

Timor-Leste - Escritor Luís Cardoso condecorado pelo Presidente José Ramos-Horta

 O Presidente timorense condecorou o escritor Luís Cardoso com o Colar da Ordem de Timor-Leste, em reconhecimento pelo seu trabalho literário e pelo papel que teve durante a luta pela autodeterminação do país

José Ramos-Horta destacou o “privilégio e o prazer de trazer de volta a Timor-Leste, à sua terra natal, o grande escritor timorense ‘Takas’”, que comparou com “Mia Couto, o Pepetela e outros grandes escritores de Cabo Verde, Brasil e Portugal”.

“’Takas’ orgulha-nos e enriquece a cultura e a literatura timorense. Temos procurado incentivar a leitura e através do escritor ‘Takas’ queremos também tentar incentivar ainda mais a leitura entre os nossos jovens”, destacou.

Intervindo na cerimónia, Luís Cardoso, conhecido como ‘Takas’, expressou o seu profundo agradecimento pela condecoração, admitindo que o momento o deixou “profundamente emocionado”, especialmente por considerar que o seu contributo ao país tem sido apenas literário.

“Um prémio literário acontece na vida de um escritor quando se acredita no valor e qualidade do seu trabalho. Uma condecoração é algo que o Estado concede aos seus cidadãos por serviços relevantes”, afirmou. “Não tenho feito nenhum trabalho relevante pelo meu país durante estes 20 anos, a não ser prestar o meu contributo para a existência de uma literatura timorense”, disse.

Luís Cardoso deixou agradecimentos aos pais, que lhe deram “uma educação dedicada, apesar de todos os esforços”, à mulher e à filha, que o acompanharam nesta visita ao país, e em especial aos professores. “Aceito esta condecoração como homenagem aos meus professores timorenses que me ensinaram a ler e a escrever”, afirmou, recordando depois, por nome, os seus ‘mestres’, nas escolas onde estudou na ilha de Ataúro, em Soibada, em Fuiloro. E depois deixou um apelo, mostrando-se otimista que a literatura timorense possa expandir-se e crescer. “Juntos engrandecemos a literatura do nosso país. Timor tem um povo extraordinário, tem uma história extraordinária, uma liderança extraordinária que conduziu o povo à independência, tem uma literatura oral extraordinária. Acredito que mais cedo ou mais tarde teremos também escritores extraordinários em Timor-Leste”, afirmou.

No decreto de condecoração, o chefe de Estado recorda, além do trabalho literário, o papel de Luís Cardoso durante a luta pela independência, período em que exerceu funções de representação do Conselho Nacional da Resistência Maubere (CNRM) em Portugal, quando trabalhou diretamente, entre outros, com o próprio Ramos-Horta.

A condecoração foi entregue numa cerimónia no Palácio Presidencial que marca a primeira visita de Cardoso a Timor-Leste em quase uma década e durante a qual o vencedor do Prémio Oceanos visitará várias regiões do país. In “Ponto Final” – Macau com “Lusa”

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