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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Governo moçambicano condena confrontos de sexta-feira em Tete

Governo moçambicano condena confrontos de sexta-feira em Tete

O Governo moçambicano condenou hoje os confrontos ocorridos na sexta-feira entre o exército e o braço armado da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), na província de Tete.

"Não faz sentido haver disparos num país em paz", afirmou hoje José Pacheco, chefe da delegação governamental nas conversações de longo-prazo com a Renamo, à entrada de mais uma ronda negocial em Maputo, sem fornecer detalhes sobre os incidentes e assegurando que o executivo tem cumprido a sua parte do Acordo de Cessação de Hostilidades, assinado no ano passado com o maior partido de oposição.
Também à entrada da reunião, o chefe dos negociadores da Renamo, Saimone Macuiana, lamentou igualmente os confrontos e pediu uma comissão de inquérito aos acontecimentos de Tete.
Na última sexta-feira, a Renamo revelou a ocorrência de novos confrontos com o exército na província de Tete, centro do país, e a fuga de populações para o vizinho Malaui.
O porta-voz da Renamo, António Muchanga, disse à Lusa que as posições do braço armado do movimento começaram a ser atacadas desde as 10:40 locais (menos uma em Portugal), na zona de Ndande, posto administrativo de Zobué, no distrito de Moatize.
Aquela zona de Tete, centro de Moçambique, tem sido palco de confrontos entre Governo e o braço armado do maior partido de oposição, que conserva no local uma das suas bases militares mais importantes.
Há um mês, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, admitiu ter autorizado uma emboscada às forças de defesa e segurança moçambicanas para evitar uma nova movimentação das suas tropas e pediu uma comissão de inquérito parlamentar.
Falando na província de Manica, centro do país, no fim de semana, no âmbito da presidência aberta que realiza àquele ponto do país, o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, reiterou a sua disponibilidade para se encontrar com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
"Se estivesse aqui perto, em Manica, eu até podia dizer que 'vamos lá tomar chá juntos' ou vamos falar. Se ele estiver perto, hei de pedir, eu posso ir falar para trocar impressões em prol deste nosso povo moçambicano", afirmou Nyusi.
Comentando as declarações do Presidente moçambicano, o porta-voz do principal partido de oposição, António Muchanga, considerou-as "uma gozação", acusando Filipe Nyusi de não estar interessado numa discussão séria para o fim da incerteza política que o país enfrenta.
"A Renamo encara esse convite para um chá como uma gozação, porque o presidente Afonso Dhlakama toma chá tantas quantas vezes quiser, se tiver de acontecer um encontro, tem de ser para a discussão de pontos específicos sobre a grave situação que o país atravessa", afirmou Muchanga.
Diário Digital com Lusa

1 comentário:

Anónimo disse...


Que Deus proteja o povo de Moçambique! os deuses da guerra não dormem nem deixam dormir