Em termos teóricos quando se deu a explosão primordial do “Big Bang”, uma fabulosa energia se expandiu onde as forças centrípetas e centrífugas universais ficaram presentes e atuantes e assim e no tempo de Isaac Newton, a metáfora para o Universo era de um relógio. O Universo seria um mecanismo imenso com rodas dentadas e nele se impunham leis imutáveis. Era o determinismo absoluto; entretanto, Darwin veio a alterar tudo com a sua investigação sobre a “Origem das Espécies”.
A metáfora de Charles Darwin era exatamente a oposta! Não havia “determinismo”, sendo tudo acaso e seleção natural. Entretanto a Mecânica Quântica veio reforçar o papel do acaso e por isso mesmo Albert Einstein não gostava dela! Aparentemente esta crucial questão poderia ser posta na seguinte forma: - Uma nova metáfora poderia ser produzida, sendo descrita como: - “ um processo universal criativo” e assim sendo todo o Universo está em evolução! Vejamos, uma simples e pequena bolota é a base do nascimento de um carvalho que de forma determinada vai dar origem a uma gigantesca árvore que poderá atingir os mil anos ou mais de existência.
Trata-se efetivamente de um processo criativo e assim e comparativamente todo o Universo está em evolução, assumindo em termos de futuro formas já determinadas, tal como a bolota do castanheiro, sendo que as próprias leis físicas que regem o Universo evoluem dentro daquela estrutura criativa e expansiva e aqui as leis que assistem os movimentos centrípeto e centrífugo universais atuam de forma determinada dando origem a leis que não são imutáveis, mas sim constantes, que na sua ação vão formando estruturas que ao desdobrarem-se criam novas estruturas ou propriedades emergentes totalmente novas, mas internamente coerentes entre si, teremos, portanto de concluir que existe efetivamente um “determinismo criativo universal que assiste o Universo na sua expansiva imensidade contido num modelo pré-embrião, tal como a bolota do carvalho que contém em si o modelo pré-configurado de uma enorme e milenar árvore que em conformidade com o tempo e o ambiente exterior vai tendo o seu crescimento mais bem-sucedido ou menos, o que nos vai levar à conclusão de que o Universo tem vindo a ter uma expansão acelerada conforme as ainda recentes descobertas científicas dos investigadores norte-americanos, laureados com o Prémio Nobel da Física em 2011 – Saul Perlmutter; Brian Schmidt e Adam Riesse!
Essa mesma expansão acelerada do Universo que deu origem à existência do espaço/tempo preenchido por seres e coisas e simultaneamente à constituição das múltiplas dimensões ou planos onde ocorreram manifestações de formas de vida e todas detentoras de evolução própria! Aqui poderemos concluir o seguinte: de que existe um determinismo universal, cujo modelo é pré-existente que obedece a um “processo criativo”. A palavra “processo” captura o facto de ele ser orientado no tempo, do menos para o mais complexo e a palavra “criativo” reconhece que o acaso não existe sendo possível conhecer o futuro embora este se mostre sempre com cenários dinâmicos e alternativos em função das ações e reações que no tempo presente vão ocorrendo!
Jacinto Alves
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