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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

MIL-Notícias, Cabo Verde...

Presidenciais em Cabo Verde sem candidato da área do maior partido da oposição 20 anos depois
 

As eleições presidenciais em Cabo Verde, marcadas para 02 de outubro, não vão contar com qualquer candidato oficial da área do PAICV, maior partido da oposição, facto que volta a acontecer 20 anos depois.

O prazo limite para a formalização das candidaturas terminou quarta-feira e não foi conhecido oficialmente qualquer candidato da área do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), na oposição desde as legislativas de março deste ano, após 15 anos no poder.
É a segunda vez na história do país que tal acontece, depois de em 1996 pela primeira vez não ter havido qualquer candidato presidencial da área do partido, embora no país as candidaturas presidenciais são consideradas de cidadania e não são apresentadas pelos partidos políticos.
Na altura, o então candidato apoiado pelo Movimento para a Democracia (MpD), António Mascarenhas Monteiro, concorreu sozinho a um segundo mandato, em eleições realizadas a 18 de fevereiro.
Em 1996, na área do PAICV falava-se da possibilidade de Pedro Pires, mas este não chegou a avançar com uma candidatura, mas viria a ser Presidente do país a partir de 2001, substituindo António Mascarenhas Monteiro, que cumpriu os dois mandatos exigidos por lei.
Desta vez, o ex-primeiro-ministro José Maria Neves foi dos nomes mais falados da área do PAICV para protagonizar uma candidatura presidencial, tendo o próprio dado essa hipótese como "provável", mas tal não chegou a acontecer.
As presidenciais de 02 de outubro vão terminar o ciclo eleitoral em Cabo Verde, num ano com três eleições em menos de sete meses, depois das legislativas que aconteceram em março de 20 de março e as autárquicas marcadas para 04 de setembro próximo.
Há 20 anos, o período foi ainda mais curto e foram realizadas as três eleições em apenas dois meses, começando com as legislativas a 17 de dezembro de 1995, ganhas pelo MpD com maioria qualificada (61%), autárquicas a 21 de janeiro de 1996 e presidenciais 18 de fevereiro.
Nas restantes presidenciais o PAICV apoiou Aristides Pereira (1991), que perdeu para António Mascarenhas Monteiro, em 2001 apoiou Pedro Pires e há cinco anos suportou a candidatura de Manuel Inocêncio Sousa, que viria a perder na segunda volta para Jorge Carlos Fonseca.
Nas próximas eleições presidenciais, o PAICV já manifestou "alguma simpatia" pela candidatura de Albertino Graça, reitor da Universidade do Mindelo, que entra na corrida pela primeira vez.
A informação foi avançada à imprensa na quarta-feira por José Graça, irmão e mandatário nacional da candidatura presidencial de Albertino Graça, após a sua formalização junto do Tribunal Constitucional.
A agência Lusa abordou a presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, sobre o assunto, mas disse apenas que o partido vai falar "oportunamente" sobre as presidenciais.
As outras duas candidaturas formalizadas foram as de Jorge Carlos Fonseca, que se candidata a um segundo mandato, e de Joaquim Monteiro, que concorre pela segunda vez, depois de 2011, onde conseguiu 1,88% dos votos (2.795), tendo ficado pela primeira volta.
Enquanto Jorge Carlos Fonseca conta novamente com o apoio do MpD, partido no poder, que se justificou com o "excelente desempenho" que este teve enquanto chefe de Estado no primeiro mandato, Joaquim Monteiro protagoniza uma candidatura independente e sem apoio partidário.
A agência Lusa tentou um contacto com o presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), a terceira força política cabo-verdiana, para saber que candidato apoio oficialmente nas eleições, mas tal não foi possível.
Em 2011, a UCID apoiou Aristides Lima, que protagonizou uma candidatura independente após não contar com o apoio do PAICV, mas ficou-se pela primeira volta.
O Tribunal Constitucional realizou quinta-feira o sorteio para a ordem das candidaturas no boletim de voto, com Albertino Graça em primeiro, seguindo-se Joaquim Monteiro e Jorge Carlos Fonseca em terceiro lugar.
Diário Digital com Lusa

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