Em suma, para os dois mais insignes hermeneutas da Filosofia Portuguesa, Teófilo Braga é um autor a valorizar – não apenas na primeira dita “fase romântica”, em que por influência de Michelet, Vico e Hegel, entre outros, se dedicou mais expressamente às tradições nacionais (1), mas inclusivamente na sua posterior dita “fase positivista”, dado que, mesmo aí, recordando as palavras de Álvaro Ribeiro, aspirou à “formação, dentro do positivismo, de uma escola tipicamente portuguesa”.
(1) Sobre esta fase, ver em particular o artigo “Teófilo o jovem”, de Rodrigo Sobral Cunha, publicado na NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI (nº 6, 2º Semestre de 2010).
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