De resto, boas ideias toda a gente tem. A diferença entre os seres humanos está entre aqueles que as procuram concretizar e aqueles que, ao primeiro obstáculo, desistem.
Em última instância, tudo depende da Vontade: quem quer realmente, consegue, arranja maneira; quem tem vontade fraca, arranja desculpas para o seu fracasso"
Renato Epifânio, in A Via Lusófona
Na verdade mais do que "todos temos ideias" aquilo que devemos exigir a nós próprios e reclamar aos que nos rodeiam e compartilham (supostamente) as nossas causas é que sejam consistentes para com elas e que não se limitem a discorrer nos cafés e nos círculos familiares sobre a presente situação do país e o que se pode fazer quanto a ela. Todos temos o Dever de FAZER algo para corrigir o que está errado e endireitar o que corre torto. Todos nós temos o Dever de transformarmos a verborreia inconsequente declamada em cafés e jantares e transmutá-la em intervenção cívica, voto ativo e consciente e presença e ação social em meios associativos e comunitários.
Sem que cumpramos este nosso dever cívico de intervenção consciente e empenhada não merecemos viver em Democracia e, sejamos claros, não faltará muito tempo até que nos tirem a derradeira aparência de Liberdade e Democracia que ainda vivemos.
1 comentário:
Caríssimo Clavis,
Subscrevo inteiramente a tua última frase. Este livro irá ser uma das minhas leituras de férias e estou bem curioso por conhecer melhor os contornos lusófonos do pensamento do Renato.
Saudações cordiais do Mil-itante,
Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt
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