Um dos problemas maiores de Portugal, senão o maior, é a corrupção. Ela tornou-se de tal modo endémica que parece já fazer parte do nosso modo de ser colectivo.
Uma das suas maiores fontes, senão a maior, é a partidocracia. É preciso reconhecer que se, por um lado, os partidos são essenciais à democracia, tal como a conhecemos, por outro lado, do poder local ao poder central, são eles os maiores responsáveis por essa corrupção endémica: na contratação de pessoal, no tráfico de influências, na aquisição de bens e serviços, na adjudicação de obras públicas, etc.
Daí, também, a necessidade imperiosa de elegermos o Doutor Fernando Nobre. Ele é o único candidato realmente supra-partidário. Nessa medida, ele é o único que poderá, sem complexos nem receios, fazer frente a essa fonte maior da corrupção…
Decerto, nem todas as pessoas filiadas em partidos são corruptas – acredito até que a maioria não o seja. Simplesmente, o sistema está de tal modo viciado que quem ascende a altos cargos partidários teve que, pelo menos por uma vez, “fechar os olhos”. Ou seja, ser conivente por omissão…
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