Ao contrário do que algumas mentes mais estreitas possam pensar, o espaço lusófono é um espaço aberto. No seu conjunto, aberto ao mundo. Depois, em abertura variável conforme a inserção de cada região ou país: o Brasil, na sua inserção na América do Sul; os PALOPs, na sua inserção em África; Timor, na sua inserção no Extremo-Oriente. E Portugal, na sua inserção na Europa, na União Europeia…
Esta inserção, por ser, desde logo, um dado de facto – Portugal é, de resto, o mais antigo país europeu, e isso deveria bastar para não ter complexos em relação aos demais países europeus –, não está nem nunca estará em causa. Para o bem e para o mal, Portugal será sempre um país europeu. Mas, até nisso, na sua inserção na Europa, na União Europeia, Portugal teria a ganhar com uma maior convergência lusófona – o seu peso político sairia bastante reforçado. E quem diz Portugal, diz o Brasil, e por aí fora…
P.S.: Obviamente, este é um desígnio estratégico que em nada fica atingido por uma derrota no Mundial de Futebol. E quem o diz não ficou indiferente à derrota de hoje: mas temos agora o Brasil para, enquanto cidadãos lusófonos, apoiar…
2 comentários:
Bem, eu apoio a Alemanha... :)
Das europeias, também é a minha equipa favorita. Mas isso não se pode dizer...
Abraço!
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