Mas que «surpresa»! Portugal perdeu com a Espanha no Campeonato do Mundo de Futebol 2010, na África do Sul, e foi eliminado da competição. Enfim, mais uma «grande campanha» do «desporto-rei» nacional, na sequência das já efectuadas em 2002,
2004, 2006 e
2008.
Alguns em Portugal decerto não ficaram muito tristes com a derrota frente a «
nuestros hermanos»... Por exemplo, José «Espanha, Espanha, Espanha» Sócrates e António «Lisboa, praia de Madrid» Mendonça... Nem Mário Soares, recentemente «coroado» como «o mais ilustre português vivo» e que defende a realização de «
conselhos de ministros ibéricos»... e, claro, Gilberto Madaíl, entusiástico proponente de uma candidatura conjunta a um próximo Mundial (2018? 2022?) que pretende exaltar – em duas cidades de cá (a capital e o Porto) e 16 (!) de lá – o
carácter do «homo ibericus»... Aliás, para quê continuar a tentar adiar o «inevitável»? Se já
tantos portugueses o querem, cumpra-se o sonho de José Saramago e proceda-se à união ibérica!
E não digam mal do Cristiano Ronaldo: o rapaz, que grita tão bem «A la Madrid!», até que marca golos... ao guarda-redes da Coreia do Norte e a Homer Simpson.
Adenda: Carlos Queiroz, tal como José Sócrates, vive num mundo à parte, numa realidade alternativa, num seu muito próprio «país das maravilhas». Só isso pode explicar que ele afirme, e, aparentemente, acredite, que «os nossos adeptos têm todos os motivos para se sentirem orgulhosos com a prestação da selecção nacional», e que esta «dignificou e prestigiou» o futebol português na África do Sul. E promete – ou ameaça? – que «vamos continuar a honrar as cores nacionais». Ora, um dos problemas pode ser precisamente esse: é que as actuais cores nacionais (o vermelho e o verde) não são as verdadeiras, as naturais, e por isso não merecem ser honradas.
Segunda Adenda: os outros ficam com os - verdadeiros - troféus; nós ficamos com (ou continuamos a ser) as anedotas.
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