
Vejamos então: de nós defendermos a constituição de uma verdadeira comunidade lusófona, sobrepondo aquilo que nos une àquilo que nos separa, não pode resultar o sermos nacionalistas, pois que, se fossemos nacionalistas, estaríamos, ao invés, a sobrepor o que nos separa àquilo que nos une. Como reiterámos no Almoço Lusófono de 10 de Junho, por nós organizado, na presença do Doutor Fernando Nobre e de bem mais de uma centena de pessoas (e só não foram muitos mais porque já não cabiam na sala): nós somos trans-nacionalistas. E por isso defendemos o reforço – gradual, não abrupto – dos laços entre os países lusófonos, não só no plano cultural, mas também social, económico e político. Perceberam agora ou alguém precisa que eu faça um desenho?
4 comentários:
Hum, creio que prefiro o anterior 'insulto' de "minho-timorense", já me tinha habituado.
Sim, essa do "minho-timorense" fez história. Sobretudo pelas pessoas que então se assumiram como tal... Mas fiquemos por aqui.
Melhor ficarmos... Até porque não somos acólitos de lavagem de roupa no rio, por mais que tenhamos apreço pela comédia cinematográfica portuguesa.
Para (esclarecedora) memória futura...
Enviar um comentário