Como sempre, o Doutor Fernando Nobre reafirmou a sua condição supra-partidária. Não apenas, de resto. Ele está não apenas acima dos alinhamentos partidários como dos sectarismos ideológicos.
Por um lado, tem profundas convicções sociais – o que, segundo o “cliché”, faria dele um homem “de esquerda”. Por outro, tem profundas convicções patrióticas e lusófonas – o que, ainda segundo o “cliché”, faria dele um homem “de direita”. Daí a alegada síntese: “patriotismo de esquerda”.
2 comentários:
A candidatura de Fernando Nobre veio trazer uma enorme confusão às cabeças formatadas pelas idiossincrasias político-partidárias, que não conseguem conceber que alguém se coloque para além (reparem: além) da dicotomia esquerda-direita; por outro lado, parece haver quem sinta uma enorme necessidade de colar Fernando Nobre a este ou aquele partido, porque para essas cabeças é inconcebível uma existência política fora dos partidos - porque há quem ache que os partidos são como as religiões ou os clubes de futebol.
Há aqui um perigo muito grande, que vai decerto ser explorado por Manuel Alegre: o da bipolarização das presidenciais entre esquerda (ele) e direita (Cavaco Silva), remetendo F. Nobre para uma posição marginal, uma espécie de Ralph Nader português. Não podemos deixar que isso aconteça. A candidatura tem de ter uma dinâmica própria: procurar colher votos em todo o espectro partidário e ir buscar essa enorme massa composta pelos abstencionistas.
Cumprimentos a todos.
Que dizer? É cá dos meus, e basta!
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