Também é pouco comparável a outras candidaturas no passado. Como já igualmente disse, esta é uma candidatura extraordinária porque está à altura da situação extraordinária em que o país vive: extraordinariamente grave.
Ainda assim, se tivesse que encontrar algum paralelo, nomearia também a candidatura de Humberto Delgado. Decerto, o regime é diferente e os tempos são outros. Mas o “sobressalto cívico” que esta candidatura está a gerar por todo o país é análogo. Bem como a imagem de um homem que se levanta e que, perante a inércia generalizada que ameaça levar o país à completa ruína, diz, sem medo, de forma tão serena quanto convicta: “Aqui estou!”.
Só espero que, depois destas eleições, não acabem de vez com as eleições directas para a Presidência da República, como já várias vozes defenderam. Para acabar de vez com os “sobressaltos cívicos”.
2 comentários:
A diferença - não é nada fácil avaliar quanto pesa - é que não há ninguém para demitir.
Isso ver-se-á...
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