Excerto de "Zonas de influência natural", publicado hoje no semanário O Diabo.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"
Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)
A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)
Agostinho da Silvaterça-feira, 27 de abril de 2010
"É altura de resgatar a Lusofonia"
Excerto de "Zonas de influência natural", publicado hoje no semanário O Diabo.
6 comentários:
A lusofonia é atlantismo. Só quem não perceba de política nem conheça a História e alma de Portugal confunde atlantismo com NATO e EUA, mas isso acontece muito a quem esteja parado no quisto EUA versus URSS, reedição de uma doença comum à década de 70 portuguesa, pré e pós 25 de Abril.
A lusofonia é também atlantismo, mas não só. Gratos pela referência, a nosso ver muito justa, ao nosso movimento...
Abraço MIL
Tudo é não só. E o conceito não é geográfico, como sabes.
Portugal e o Atlântico.
Texto muito interessante, mas abusado quando diz que "Infelizmente, em Portugal só muito recentemente, eu diria mesmo que só após a fundação do Movimento Internacional Lusófono,(...)". Nao é de todo verdade. Se há mais interesse, ou um redespertar pela vertente atlântica da identidade nacional em termos políticos diria eu que é o resultado de uma esperado desinteresse pelo Europeismo, se nao mesmo um inevitável desapontamento quanto às promessas do Europeismo a sua verdadeira face.
A que se juntam, especulo eu, os seguintes fenómenos: maior integracao das comunidades de descendentes de africanos na sociedade portuguesa, miscegenacao (sub)urbana de afro-descendentes com portugueses, imigracao brasileira (tb com efeitos preversos q n se podem ignorar), crescimento económico em Angola e emigracao massiva de portugueses e luso-angolanos para Angola, vaga de emigracao para Macau, maior acessibilidade a destinos turisticos no Brasil e Cabo Verde (ou de luxo Sao Tomé, Mocambique e Goa), resultados de investimentos de empresas Portuguesas nos outros paises da CPLP, etc, e muitos oitros et caeteras.
Os ataques de que estamos a ser vítimas neste momento pelo uso de demasidos false friends no português europeu deverá abrir bem os olhos que se temos amigos esses, também teem acesso pelo mar. A diversificacao da economia e da cultura portuguesa a extra muros UE é imperiosa para sobreviver aos centro-europeismos travestidos da mesma treta com que durante anos se vestiu a lusofonia: solidariedade, democracia, e estado social. Nao sejamos ingenuos, a solidariedade foi-se, a democracia europeia depende do poder monetário de cada um, e como o estado social tb sai demasidado caro para manter a escravidao económica do sul e leste é para acabar!
Trata-te!
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