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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Detido advogado por posse de camisola com fotos de activistas cabindas

A polícia angolana deteve durante três dias um advogado por este ter na sua posse uma camisola com fotos de outros activistas cabindas presos, disse hoje à Lusa o deputado angolano Raul Danda.

O deputado, eleito pelo círculo de Cabinda e vice-presidente da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos, classificou a acção da polícia angolana como traduzindo o "desespero" do regime liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos.

Em causa está a detenção durante três dias do advogado e jurista Félix Sumbo, que trabalha na companhia petrolífera norte-americana Chevron, acusado de crimes contra a segurança de Estado.

"Isso mostra, a meu ver, o desespero deste regime, que sabe que tem um problema a resolver, que é o problema de Cabinda e sabe como resolver o problema, mas não quer a solução", acusou Raul Danda.

"Porque a solução está aí. A solução que nós temos estado a apontar é o diálogo com as populações de Cabinda, para se encontrar uma solução digna", acrescentou.

A detenção de Félix Sumbo ocorreu domingo passado, na sequência de curtas férias em Ponta Negra, na vizinha República do Congo.

Na fronteira, a polícia revistou a bagagem de Félix Sumbo e da mulher e como não encontrou nada que classificasse como ilegal, insistiu em revistar o carro, estacionado do lado angolano da fronteira.

"Não tendo encontrado nada, os agentes da polícia acompanharam-no até à sua viatura e disseram que queriam ver uma camisola" que estaria no interior.

"Isso só prova que eles terão utilizado uns mecanismos quaisquer para verificar o interior do carro", explicou Raul Danda.

"O que é mau. É criminoso", vincou.

A camisola então encontrada tem seis fotos de "destacados activistas de Direitos Humanos, de colegas e irmãos detidos arbitrariamente em Cabinda" na frente e nas costas a expressão "A Verdade nos Libertará", disse Raul Danda à Lusa.

Félix Sumbo foi posto em liberdade na terça-feira e no dia seguinte apresentou-se como requerido no Ministério Público, em Cabinda, onde, segundo Raul Danda, lhe deram a assinar um documento com alegadas declarações suas.

"Foi-lhe apresentado um documento que continha mentiras aberrantes. Um documento que diziam ter sido as suas declarações, segundo as quais nós nos tínhamos deslocado ao Congo para produzir 3 mil camisolas daquelas e aquela era o protótipo", relatou.

Para Raul Danda, a alegação constitui uma aberração: "A amostra fica em Cabinda e nós vamos ao Congo reproduzir as camisolas. Nem nisso tiveram inteligência suficiente".

O deputado Raul Danda enquadra este episódio no quadro do relacionamento do governo central, em Luanda, com os ativistas cabindas: "Está a perseguir sistematicamente a sociedade civil, sobretudo a intelectualidade, com uma vontade de meter toda a gente na cadeia".

Fonte: Notícias Lusófonas

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