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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Plano de prevenção de riscos em Niterói, elaborado em 2007, não saiu do papel

As autoridades de Niterói, a cidade até agora mais atingida pelas chuvas desta semana no estado do Rio de Janeiro, não colocaram em prática o plano de prevenção de riscos elaborado por investigadores em 2007.

Especialistas da Universidade Federal Fluminense (UFF) finalizaram nesse ano um plano de redução de riscos que previa acções em, pelo menos, cinco comunidades atingidas esta semana por deslizamentos. Entre elas, o Morro do Bumba, favela erguida sobre um antigo aterro sanitário.

Na opinião de Elson Nascimento, engenheiro que coordenou o plano anti-desastre, o planeamento poderia ter evitado a tragédia e reduzido expressivamente a dimensão do desastre em Niterói.

“O plano tinha como objectivo reduzir riscos. Tínhamos a expectativa de que tivesse sido executado. Ele teria minimizado o número de mortes”, disse Elson Nascimento.

O engenheiro esteve no local da tragédia em 2004 e constatou que a área estava a ser ocupada por algumas casas. De lá para cá, o número de casas aumentou significativamente.

Na ocasião, a equipa de técnicos encaminharam uma proposta para as autoridades de retirada das pessoas.

Em 2007, a pedido da Prefeitura de Niterói, foram levantados 142 pontos de risco em 11 comunidades.

O plano custou 120 mil reais (50 mil euros), com financiamento do Ministério das Cidades.

“Esse plano não foi colocado em prática até hoje”, explica Elson Nascimento.

Com um custo de implementação de cerca de 19 milhões de reais (8 milhões de euros), o plano previa obras de engenharia de baixo custo, contenção de encostas e ainda acções educativas, colectas de lixo e limpeza regular preventiva da rede de drenagem.

“O essencial é trabalhar preventivamente”, defende. A remoção forçada de pessoas que residem em áreas de risco é uma situação “extremamente complexa”, diz.

A catástrofe em Niterói atinge sobretudo a população pobre. A cidade vizinha do Rio de Janeiro contrasta com os indicadores sociais: Niterói apresenta um dos mais altos índices de qualidade de vida do estado do Rio e o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de todo o país.

O prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira, esteve quinta-feira no Morro do Bumba e afirmou não saber que as casas da região haviam sido construídas sobre num aterro sanitário.

O agravante no deslizamento no Bumba é a grande quantidade de resíduos que libertam gás metano prejudicial à saúde e com alto potencial de combustão.

“A presença de gás metano inflamável é perigosíssima. É um botijão de gás pronto para explodir”, disse.

A própria secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, afirmou que o deslizamento pode ter sido provocado por uma explosão ocorrida quando o gás metano do aterro entrou em contazto com a atmosfera movendo a terra que já estava vulnerável pela acumulação de água da chuva.

Fonte: Notícias Lusófonas

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