Passa-se isto sob os nossos olhos, dentro da União Europeia, num Estado da zona euro.
Falarem-nos aqui dos 'riscos' da Grécia, como têm feito jornalistas e, pior, políticos democraticamente mandatados para governar em nosso nome, só pode ser brincar. A palavra é 'ganância', a palavra é 'usura'. Apontam-se as 'dificuldades' do devedor - e ao apontá-las, agravam-se artificialmente - para justificar um aumento do juro, e portanto um 'retorno do investimento' mais elevado. E nada mais.
Senhores mordomos do mundo, não são só os mercados que começam a estar impacientes. Não sabemos qual é o risco da Grécia, mas sabemos que há riscos que se andam a pisar. E que isto entre depressa nas vossas contas, antes que aconteça aquilo com que não estão a contar.
E deixo aqui uma sugestão verdadeiramente revolucionária: digam-nos a verdade. Todinha.
4 comentários:
Há pouco mais de um mês, o governo grego já havia anunciado à comunicação social, que a fragilizada economia grega estava a sofrer ataques financeiros como se se tratasse de uma empresa em dificuldades, que quisessem tomar de assalto e vender a retalho!
E deixou bem claro que a União Europeia não só não tinha previsto isso, como parecia não estar interessada...
Depois vieram deputados alemães do partido do governo aconselhar a Grécia a vender algumas das suas ilhas.
Ora bem.
Os países mediterrânicos devem defender-se mutuamente, incluindo nessa lógica a Irlanda e a Polónia - e começar a mandar a Alemanha, a França e o Reino Unido apanhar... vikings.
Espero que nunca queiramos por cá realizar uns Jogos Olímpicos - duas centenas encheriam o cu, e Portugal ficaria arruinado.
Ainda andamos a pagar estádios que estão às moscas e falidos.
É altura de recuperar um cromo (lembras-te?) que sugeriu há um anos que Portugal se passasse a chamar European West Coast. Vendia-se melhor, dizia ele.
Não foi bem. Já recordaram a campanha no blogue - e vai aqui e lê o último comentário.
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