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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 28 de maio de 2024

Moçambique - Contrabando de madeira está a financiar insurgentes, alerta ONG

 

Apesar das restrições do Governo moçambicano à exportação de madeira, a Environmental Investigation Agency (EIA) estima que, entre 2017 e 2023, foram enviadas para a China cerca de 3,7 milhões de toneladas de toros, com um valor calculado de 1,3 mil milhões de dólares.

A organização, com escritórios em Londres e Nova Iorque, está a monitorizar o setor madeireiro em Moçambique há vários anos, tendo-se centrado em Cabo Delgado mais recentemente, e acredita existir uma relação entre este comércio ilegal de madeira e os grupos de insurgentes islamistas.

Um relatório publicado este mês cita uma fonte bem colocada que estima que “30% da madeira explorada em Cabo Delgado corre um risco elevado de ser proveniente de florestas ocupadas pelos insurgentes”.

A madeira terá sido cortada nos distritos de Montepuez, Muidumbe, Meluco, Quissanga, Mueda, até na província vizinha de Nampula, e depois transportada para as serrações de Montepuez, por vezes de mota ou dissimulada nos porões de autocarros.  Com base em mais de 30 fontes locais, com profissionais do sector, sociedade civil e funcionários públicos, a EIA descreve como o movimento da madeira é facilitado graças a subornos pagos à polícia, soldados, representantes governamentais e inspetores alfandegários.

O relatório refere que “indivíduos do partido Frelimo beneficiam do comércio de madeira ilegal e do caos e insegurança causados pela insurreição”. A madeira é depois comprada por empresários chineses, que enviam os toros em contentores para o país asiático através de transportadoras marítimas internacionais.

Os toros de pau-preto, em particular, uma espécie nativa protegida, podem ser comprados por poucos dólares mas servem depois para fazer peças de mobiliário que custam milhares de dólares.

Os empresários compram madeira de diferentes origens, algumas delas ilegais, incluindo de florestas ocupadas por insurgentes, afirmou a responsável pelo estudo, Alexandra Bloom. “Por vezes é madeira que os insurgentes cortaram eles próprios, e eles beneficiam do dinheiro que ganham com a venda desta madeira. Uma fonte disse que eles estavam escondidos na floresta e que estavam a ficar com pouco dinheiro, por isso passaram a vender madeira”, explicou.

Este negócio acaba por gerar financiamento para o grupo terrorista Ahlu Sunnah Wal Jamaah (ASWJ), o principal da região, também conhecido internacionalmente como ISIS-Moçambique e localmente designado por Al-Shebab.  Bloom, que é analista especializada em comércio na EIA, acredita que Maputo esteja a fazer esforços para combater os insurgentes e este tipo de actividades ilícitas.  No entanto, acrescentou, “muitas pessoas estão a receber subornos ao longo do processo da cadeia de abastecimento de madeira ilegal, por isso, têm um certo incentivo para permitir que continue”. In “Ponto Final” - Macau

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