A forma institucional da Doutrina da Cidadania Social irá sempre ao encontro de propostas vindas tanto das esquerdas como das direitas do leque alargado do espetro político que visam fundamentalmente o bem-estar e o desenvolvimento de uma dada comunidade regional, nacional ou internacional. Na sua componente ideológica e a par das diferentes propostas apresentadas aquela igualmente defenderá sempre a implementação e desenvolvimento de todas as iniciativas e empreendimentos que visam a prática de uma doutrina cooperativista e cooperante ou seja: o cidadão poder exercer democraticamente a sua Acão de cidadania social e onde o Voluntariado assume uma posição de relevância social!
Fundamentados nestes mesmos princípios orientadores da Doutrina da Cidadania Social, teremos toda a vantagem em corporizar a sua natureza e estrutura num “Movimento Cívico”, no qual se poderão associar pessoas verdadeiramente interessadas em “cooperar” para a criação de uma nova ordem económica e social que possa vir a ser a pedra basilar de uma sociedade verdadeiramente espiritualista, solidária e empenhada no desenvolvimento de novos valores para o progresso material e espiritual da Humanidade!
Objetivamente a Doutrina da Cidadania Social materializada no MCPC - terá como colunas mestras o estudo inspirador e norteador do Racionalismo Cristão; o estudo e prática dos princípios contidos no Zoismo – Educação Científica da Vontade e finalmente o estudo e aprofundamento da doutrina cooperativista que António Sérgio, tão ativamente defendeu!
Outras disciplinas, tais como: o municipalismo; a ecologia; a democracia representativa e participativa, nomeadamente esta última deverão ser objeto de um estudo, aprofundamento e desenvolvimento importantes, pois, obviamente como uma das componentes ideológicas principais do M.C.P.C. será implementação da “democracia participativa”!
Certamente que agora no Século XXI, não vamos converter cada cidadão nacional num monge cavaleiro, sujeito a duras regras de conduta moral e material, mas esse mesmo novo cidadão terá que assumir uma nova postura perante a nova sociedade que se avizinha e essa mesma nova postura terá de passar por uma autodisciplina moral e material; pela defesa dos verdadeiros valores assentes na espiritualidade humana; por uma conduta sóbria quando relacionada com consumismos desregrados; pelo desenvolvimento de um sentido de solidariedade mais forte e sincero; no desenvolvimento do espírito de empreendedorismo e abdicação das riquezas e luxos fáceis que o capitalismo desumano de uma maneira tão insensível e frenética tem vindo a provocar na Humanidade!
Eis, pois de uma forma simples o novo modelo do cidadão do Quinto Império que embora não assuma a figura do monge cavaleiro que caracterizou a Ordem de Cristo, nos Séculos XIV; XV e XVI, mas sempre assumindo um espírito de missão, podendo ser considerado um Cavaleiro Defensor do Quinto Império, sempre virado para a prática do bem comum e para o progresso da Humanidade no seu sentido mais lato!
Jacinto Alves, escritor e ensaísta e autor dos livros - " Operação: Quinto Império" - Editora Ecopy; " Ensaio Sobre a Doutrina do Quinto Império" - Chiado Editora; " Num Dia do Amanhã" romance iniciático em preparação e " A Nova Escola da Maçonaria Operativa", a ser publicado muito brevemente.
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