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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

CPLP pede a Estados-membros que ajudem Moçambique a recuperar das cheias

CPLP pede a Estados-membros que ajudem Moçambique a recuperar das cheias


O secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Murade Murargy, apelou hoje aos membros da comunidade lusófona para que se mobilizem para apoiar Moçambique, onde as cheias já causaram pelo menos 117 mortos.

"Em meu nome pessoal e de todo o secretariado executivo da CPLP, apelo aos nossos Estados-membros, aos nossos governos e aos nossos cidadãos para a mobilização em torno da rápida normalização da vida, das infraestruturas e das atividades em Moçambique", afirmou Murade Murargy, em comunicado.
O responsável da CPLP, que é moçambicano, acrescentou: "Tenho a certeza que, juntos, vamos conseguir apoiar a contínua consolidação do trajeto do desenvolvimento e prosperidade económica e social deste nosso Estado-membro".
Murargy esteve em Moçambique nas últimas duas semanas, onde se deslocou para assistir à posse do Presidente eleito, Filipe Nyusi, no dia 15 de janeiro, e afirmou ter constatado, "com profunda consternação, a severidade das forças da natureza".
"A emergência enfrentada em Moçambique com as cheias e inundações, sobretudo nas regiões centro e norte, impõe a nossa solidariedade para com o empenho do Governo e povo moçambicanos em dar uma resposta a estes trágicos acontecimentos", afirmou o secretário-executivo da comunidade lusófona.
Desde dia 12 de janeiro, as cheias que atingem o centro e norte de Moçambique já causaram 117 mortos, dos quais 93 na província de Zambézia, existindo ainda relatos de cerca de 50 desaparecidos.
Mais de 157 mil pessoas foram afetadas pelas cheias que afetaram as províncias da Zambézia (124,3 mil pessoas), Nampula (19,5 mil), Niassa (12,8 mil), Cabo Delgado (169), Sofala (145) e Tete (45).
"O aumento dos caudais dos rios Zambeze e Licungo ceifou, lamentavelmente, a vida de mais de uma centena de pessoas. Às famílias atingidas e a todo o povo moçambicano quero deixar os sentimentos de pesar e de solidariedade de todos os cidadãos da comunidade", afirmou ainda Murade Murargy.
O balanço das autoridades moçambicanas revela ainda que as cheias provocaram a destruição completa de mais de oito mil habitações, afetando parcialmente cerca de 11 mil.
Pelo menos seis unidades de saúde foram também atingidas, além de mais de um milhar de salas de aula.
O transbordo do rio Licungo, na Zambézia, deixou às escuras cerca de 350 mil clientes da estatal Eletricidade de Moçambique (EdM), depois da queda de dez postos de alta tensão, na localidade de Mocuba, onde também ruiu parte do tabuleiro de uma ponte que permitia a ligação rodoviária entre o norte e o sul do país.
Embora os prejuízos associados às cheias não sejam ainda conhecidos, são já percetíveis alguns dos seus impactos económicos, como no caso do setor energético, em que só a EdM regista perdas diárias de cerca 177,2 mil euros, o que pode traduzir, segundo a empresa, um valor até dez vezes superior para a economia.
As autoridades moçambicanas procuram igualmente criar uma alternativa de tráfego à ponte de Mocuba, intransitável desde o dia 12 de janeiro, prometendo finalizar até sexta-feira a construção de um desvio rodoviário, através do rio Namilati.
A CPLP é composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Diário Digital com Lusa

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