De acordo com os dados da Alfândega chinesa divulgados hoje pelo Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa, entre janeiro e março Pequim comprou aos países de expressão portuguesa produtos no valor de 19,25 mil milhões de dólares (13,88 mil milhões de euros), uma subida de 12,12%, contra vendas de 9,86 mil milhões de dólares (7,11 mil milhões de euros), mais 8,32%.
No leque das trocas comerciais com os países lusófonos, a China registou crescimentos sempre superiores a 10%, com exceção de Angola, país com o qual o aumento do comércio bilateral subiu apenas 7,57%, mas ainda assim o segundo mais importante em termos de volume de trocas.
Em termos de importância, o Brasil continua a ser o principal parceiro lusófono da China com trocas comercias calculadas em 18,17 mil milhões de dólares (13,10 mil milhões de euros), mais 12,12% face ao primeiro trimestre de 2013, com as vendas chinesas a Brasília estimadas em 8,02 mil milhões de dólares (5,78 mil milhões de euros), ou mais 7,38%, e as compras de Pequim ao Brasil calculadas em 10,15 mil milhões de dólares (7,32 mil milhões de euros), uma subida de 16,17%.
Com Angola, o comércio bilateral cifrou-se em 9,52 mil milhões de dólares (6,86 mil milhões de euros) com Pequim a vender a Luanda produtos no valor de 909 milhões de dólares (655,7 milhões de euros), uma subida de 5,97%, contra compras de 8,61 mil milhões de dólares (6,21 mil milhões de euros), mais 7,74%.
Já com Portugal, as trocas comerciais cresceram 11,32% para 948,18 milhões de dólares (683,99 milhões de euros) e com uma balança comercial claramente favorável a Pequim.
Entre janeiro e março, a China comprou a Lisboa produtos no valor de 337,8 milhões de dólares (243,68 milhões de euros), uma subida de 4,75%, contra vendas de 610,3 milhões de dólares (440,2 milhões de dólares), um valor que traduz uma subida de 15,33%.
@ SAPO Timor-Leste
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