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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Hoje, em Cabinda

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Os quatro activistas de Cabinda julgados por suposto crime contra a segurança do Estado angolano, detidos desde Fevereiro deste ano, foram hoje condenados a penas entre os três e os seis anos de cadeia, pelo tribunal da colónia da Cabinda.


O economista Belchior Lanso Tati, que teve a maior pena, foi condenado a seis anos de cadeia, o padre Raul Tati a cinco o advogado, Francisco Luemba, outros cinco. Já Benjamim Fuca foi condenado a três anos de prisão.

Para o bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA), Inglês Pinto, que acompanhou hoje, em Cabinda, a leitura da sentença, este desfecho não apresenta anormalidades, mas aponta como “elemento interessante” o recurso para admitir que o processo ainda não acabou.

“A leitura da sentença decorreu em conformidade com a lei e na base dos factos que são apresentados”, disse Inglês Pinto, sublinhando que existe um recurso para o Tribunal Constitucional para verificar da constitucionalidade da lei que sustentou a acusação de crime contra a segurança do Estado.

A OAA criou uma equipa de advogados para acompanhar este processo e defender os arguidos.

“Os colegas da defesa bateram-se com profissionalismo e dedicação reconhecidos. Temos de nos habituar que é assim que funciona a Justiça. Com certeza que a defesa vai recorrer e depois aguardaremos pela decisão do Tribunal Constitucional”, disse Inglês Pinto, notando que, em seu entender “é assim que o país tem de funcionar”.

“Na OAA criamos uma comissão para acompanhar este julgamento - visto que há um colega entre os arguidos -, composta por pessoas com experiência. O processo ainda não terminou, há um recurso a decorrer”, acrescentou.

Inglês Pinto agrega a este argumento que, durante o julgamento, “foram levantadas dúvidas sobre a constitucionalidade de pontos da acusação, que se apresentam como interessantes do ponto de vista académico para averiguar a sua conformidade com a Constituição”.

O deputado eleito pela UNITA, maior partido da oposição, e antigo activista dos direitos humanos em Cabinda, Raul Danda, já considerou este julgamento como “uma aberração política”, justificando que os agora condenados chegaram a tribunal apenas por participarem em reuniões de discussão da questão cabindense, ou por terem em sua posse documentos de acesso livre retirados da internet.

Fonte: Notícias Lusófonas

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