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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Conselho regulador acusa os media de «violação sistemática da lei de imprensa»

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O Conselho Superior da Comunicação Social (CSCS) de Moçambique acusou hoje os media moçambicanos de “violação sistemática da lei de imprensa” nas últimas duas décadas, apelando aos profissionais para respeitarem o diploma que vigora desde 1991.

Falando aos jornalistas, a propósito da situação da imprensa em Moçambique, na semana em que o órgão regulador comemora o 20º aniversário, o presidente do CSCS, Armindo Ngunga, considerou ter havido “excesso” do uso da liberdade de imprensa desde a introdução da lei.

“O que houve (nos últimos 20 anos) foi a violação sistemática da lei de imprensa”, aliás, “o desconhecimento ditou muitas vezes a sua violação e houve excesso nalguns partes, seja excesso do uso de liberdade de imprensa (por parte dos jornalistas), ou de zelo naqueles que deveriam manter disciplina em relação à matéria”, disse Armindo Ngunga.

“A falta de domínio profundo da lei deve ter propiciado” também o “degelo” na relação entre os jornalistas e o CSCS, porque “em algum momento, os profissionais da comunicação social não quiseram entender quais as contribuições do conselho”.

“Sentimos que há um certo degelo na nossa relação”, fruto da “falta de comunicação” entre os média e o órgão regulador, afirmou o responsável.

“Nós estamos a trabalhar no sentido que se crie uma confiança mútua, porque o conselho define os órgãos de comunicação social como seus parceiros. A nossa insistência é que a nossa relação tem que se fundar nessa base de complementaridade. É preciso que haja relação sã”, entre o CSCS e os média, defendeu.

Criado em Agosto de 1990, um ano antes da entrada em vigor da actual lei de imprensa, compete ao CSCS tomar medidas apropriadas face a situações de violação da lei cometidas pelos órgãos de comunicação social, e decidir sobre reclamações dos cidadãos, relativamente ao desempenho dos média.

Fonte: Notícias Lusófonas

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