“Temos que ter uma estratégia optimizante para a difusão do português. A quem preferencialmente vamos ensinar português? Aos falantes do inglês e, simultaneamente, aos falantes do espanhol”, propôs Luís Reto, durante a sua intervenção na Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que decorreu Brasília até o dia 31 de Março.
O reitor apresentou estudos desenvolvidos pelo Instituto Universitário de Lisboa com dados interessantes sobre o valor económico da língua nas relações com o exterior.
Os estudos comprovam que a proximidade linguística influencia significativamente os investimentos directos estrangeiros e os fluxos migratórios e, medianamente o comércio exterior e o turismo.
Segundo Luís Reto, o português começa a ser visto como um instrumento estratégico e é necessário que se imponha no universo linguístico. O reitor defendeu ainda a importância da uniformização dos vocábulos científicos na língua portuguesa.
“Independentemente do acordo ortográfico, é fundamental pormo-nos de acordo em relação a um dicionário científico. Na ciência, os vocábulos de uma língua não podem ser diferentes”, assinalou.
1 comentário:
A última flor do Lácio ainda vai ser produzida pela Monsanto...
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