Bernardo Bairrão no Parlamento
“Não foi por causa das intervenções de Sócrates que 'Jornal de 6ª' acabou”
Bernardo Bairrão, administrador delegado da TVI, afirmou esta segunda-feira que “não foi por causa das intervenções de José Sócrates que 'Jornal de Sexta' acabou”.
Na Comissão de Inquérito, o responsável adiantou que por várias vezes foi pedido a José Eduardo Moniz, então director-geral da TVI, para que o 'Jornal de Sexta' mantivesse o “respeito, isenção e rigor” presente no estatuto editorial.
“O ‘Jornal de Sexta’ não era alvo de critica permanente” por parte da administração, disse, acrescentando que foram as criticas da ERC, do Sindicato dos Jornalistas e “outras opiniões públicas” que levaram a que estes pedidos fossem feitos a Moniz que sempre se manifetsou contra alterações ao noticiário.
No entanto, Bairrão adiantou que “na grande maioria das vezes” não se revia nas críticas feitas ao espaço informativo liderado por Manuela Moura Guedes. “Não nos reviamos nas críticas feitas, nomeadamente as do primeiro-ministro”, disse.
O responsável da TVI disse ainda que se “estudaram alternativas” ao fim do 'Jornal Nacional', como a sua “suspensão durante o período eleitoral” ou a “mudança de pivô”.
“Havia muita forma de contornar o assunto se não se quisesse acabar com o jornal”, disse.
Hugo Real
Fonte: Correio da Manhã
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