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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 13 de abril de 2010

Embaixador em Portugal adverte para possíveis conflitos de origem fronteiriça

O embaixador angolano em Portugal, José Marcos Barrica, advertiu hoje para a possibilidade de conflitos se Angola não estiver atenta "aos problemas das suas fronteiras".

José Marcos Barrica falava na cerimónia de lançamento do livro "Os Caminhos Históricos das Fronteiras de Angola", da autoria do professor Joaquim Marques de Oliveira, em Lisboa, no âmbito das comemorações do Dia da Paz e Reconciliação Nacional, data que se assinalou na semana passada.

"Estamos a viver um novo momento em muitos aspectos. Mas, apesar disso, também continuamos a viver alguns momentos de pretensa confrontação. Pelo menos, advinham-se momentos de conflito se efectivamente todos os angolanos não estiverem atentos aos problemas das fronteiras", referiu José Marcos Barrica.

O embaixador de Angola em Portugal, para quem "as fronteiras são imprescindíveis", realçou que no mundo são várias as disputas entre países por causa destas.

"Infelizmente, Angola não tem fugido a essa perturbação", afirmou José Marcos Barrica, lembrando os "incidentes desagradáveis" que o país travou com a vizinha República Democrática do Congo (RDC) no ano passado, com a qual partilha uma fronteira de dois mil quilómetros.

Após a expulsão de cidadãos da RDC pelo Governo angolano por permanência ilegal no território (das zonas diamantíferas das Lundas, Norte e Sul), o executivo congolês começou, por sua vez, a expulsar imigrantes angolanos, muitos dos quais que residiam no país desde a guerra civil angolana, levando a um aumento da tensão nas zonas fronteiriças.

No entanto, José Marcos Barrica salientou que a questão das fronteiras "não é um problema dos actuais dirigentes ou governantes", mas sim uma questão que vem de "há muitos anos atrás".

O embaixador de Angola em Portugal considerou que o livro de Joaquim Marques de Oliveira sobre o tema "vem de facto no momento certo", nomeadamente quando se comemora a paz de um país que durante muito tempo viveu em conflito.

De acordo com José Marcos Barrica, a obra é um "instrumento útil e oportuno" e traz "um inimaginável contributo no processo de entendimento para desanuviar os aspectos de conflitos latentes, reconquista do clima de confiança entre os países vizinhos e a consequente melhoria das relações".

Na palestra "O 4 de Abril e Novo Contexto Político, Económico e Social da República de Angola", organizada pela Embaixada de Angola para comemorar os oito anos sob assinatura do memorando de paz, também participou a cônsul-geral da República de Angola no Porto, Maria de Jesus Ferreira.

Fonte: Lusa

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