“Por enquanto, desde que a ordem constitucional continue, o Governo continue, todas as instituições continuem, é claro que a nossa cooperação vai continuar”, afirmou o embaixador Franco Nulli.
O diplomata italiano falava aos jornalistas no final de um encontro com o primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, para analisar e discutir a intervenção militar do passado dia 1 e a situação no país.
“É claro que o nosso diálogo político vai continuar reforçado para encorajar as instituições constitucionais e institucionais legais a trabalhar para dar uma resposta firme aos acontecimentos de 1 de Abril”, salientou.
Franco Nulli qualificou os acontecimentos de “extremamente graves” e uma “quebra grave na ordem constitucional”.
“Estes acontecimentos são uma quebra grave da ordem constitucional, portanto eu tive oportunidade de transmitir ao primeiro-ministro o nosso sentimento sobre os acontecimentos e a nossa condenação firme”, acrescentou.
A Guiné-Bissau voltou a passar por momentos de instabilidade no passado dia 1, quando militares liderados pelo antigo chefe da Armada, Bubo Na Tchuto, e pelo número dois do Estado Maior General das Forças Armadas, António Indjai, detiveram o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, almirante Zamora Induta.
O primeiro-ministro foi libertado no mesmo dia, mas Zamora Induta continua detido, tendo sido transferido no dias depois para o quartel de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau.
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