O dado foi hoje avançado pelo coordenador da comissão executiva do desarmamento da população, Comissário chefe, Paulo de Almeida.
Segundo o oficial, as expectativas foram ultrapassadas e o número de armas recolhidas deve já ultrapassar as 200 mil em posse do governo, desde que foi alcançada a paz, há oito anos.
“Julgo que é um processo que está a complementar todas as acções que foram realizadas no passado e pensamos que daqui para o futuro devemos não só investir na recolha das armas, mas também na mentalização dos cidadãos para desarmar as suas consciências”, disse o Comissário chefe Paulo de Almeida.
De acordo com o coordenador, o processo de recolha de armas permitiu reduzir a proliferação de armas de fogo em todo o país, havendo “mais disciplina, respeito e obediência pelas regras das leis que regulam o uso e porte de armas”.
“Não obstante, podemos também dizer que o número de acidentes e mesmo crimes por utilização de armas de fogo, também se reduziram.
Todavia, a posse de armas por cidadãos civis consiste ainda uma preocupação porque “alguns crimes cometidos com certa repugnância são feitos com a utilização de armas de fogo”.
“Isso leva-nos a crer que ainda há um trabalho forte a fazer, no sentido de retirarmos as armas que estão em posse de pessoas que se mostram renitentes ao processo”, salientou.
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