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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 10 de abril de 2010

Dá que pensar...

Presidente polonês morre em acidente aéreo na Rússia
(AFP) – Há 8 horas

SMOLENSK, Rússia — O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morreu neste sábado quando o avião em que viajava com 95 pessoas, um Tupolev-154, entre elas sua esposa e os principais comandantes das Forças Armadas, caiu sem deixar sobreviventes perto de Smolensk (oeste da Rússia).

Lech Kaczynski, um jurista conservador e católico fervoroso, de 60 anos, havia sido eleito presidente da Polônia em 2005.

Entre as vítimas estão também o presidente do Banco Central polonês, Slawomir Skrzypek, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Franciszek Gagor, assim como os principais comandantes do Exército polonês.

"O avião teria se chocado contra árvores, pegando fogo em seguida", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores polonês, Piotr Paszkowski, ao canal TVN24.

Todos se dirigiam a Katyn, perto de Smolensk, para assistir a um ato em homenagem a oficiais poloneses executados há 70 anos pela polícia de Stalin.

O massacre de Katyn ainda pesava sobre a relação entre Moscou e Varsóvia, tensa desde a decisão da Polônia de entrar na Otan, em 1999, e na União Europeia, em 2004.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, havia visitado Katyn pela primeira vez, para prestar homenagem aos oficiais poloneses mortos, um gesto longamente aguardado por Varsóvia.

No total, 22 mil oficiais poloneses - capturados após a invasão do leste da Polônia pelo Exército Vermelho, em virtude do pacto entre Berlim e Moscou - foram executados pela NKVD (ancestral da KGB) entre abril e maio de 1940.

Embora as execuções tenham ocorrido em diferentes lugares, Katyn se tornou o símbolo do massacre por ser o local onde foram encontradas as fossas comuns em 1943.

O avião em que viajava o presidente da Polônia caiu às 10H50 locais (06H50 GMT) perto de uma pista de pouso situada na periferia da cidade de Pechersk, a alguns quilômetros de Smolensk.

O acidente ocorreu "em condições de névoa espessa", precisou o ministério russo das Relações Exteriores em um comunicado.

Suspeita-se que o acidente tenha sido causado por um erro do piloto, informou a agência RIA Novosti, citando uma fonte das forças de segurança russas.

Segundo a agência Interfax, as autoridades russas propuseram à tripulação polonesa o pouso em Minsk ou em Moscou devido à névoa, mas o piloto preferiu fazê-lo perto de Smolensk.

O acidente ocorreu quando o piloto tentava a aterrissagem pela quarta vez, segundo a Interfax.

A televisão russa divulgou imagens dos restos do avião espalhados por um bosque, incluindo fragmentos ainda em chamas do aparelho.

"Havia a bordo do Tupolev-154 96 pessoas, entre elas 88 membros da delegação polonesa", declarou o porta-voz do ministério russo de Situações de Emergência à agência de notícias Interfax.

Ao ser informado da tragédia, o presidente russo Dimitri Medvedev enviou para o local o ministro Serguei Choigu.

Medvedev e o primeiro-ministro Vladimir Putin prometeram investigação minuciosa da tragédia.

A União Europeia, através de sua presidência de turno, a Espanha, expressou "solidariedade" à Polônia.

A chanceler alemã Angela Merkel declarou-se "profundamente consternada".

O Papa Bento XVI afirmou ter tomado conhecimento "com profunda dor" da morte "trágica" do presidente polonês Lech Kaczynski.

"É com profundo pesar que soube da morte trágica do presidente Lech Kaczynski", declarou Bento XVI em telegrama dirigido ao presidente do Parlamento polonês, Bronislaw Komorowski.

Nos Estados Unidos, o presidente Obama afirmou que a morte do presidente Kaczynski representa uma grande perda para o mundo.

Segundo ele, Kaczynski "foi um estadista que desempenhou um papel importante no movimento Solidariedade, muito admirado nos Estados Unidos enquanto dirigente devotado à liberdade e à dignidade do homem". O fato de a delegação polonesa se dirigir a Katyn para lembrar o massacre de oficiais poloneses há 70 anos "é um testemunho da força do povo polonês".

"Hoje, a América com grande pesar", escreveu Barack Obama, celebra "seus profundos e respeitosos vínculos" com a Polônia.


Fonte: AFP

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