A comunidade guineense em Cabo Verde, estimada entre 8 e 10 mil indivíduos, vai ser legalizada no primeiro trimestre de 2010, noticiou hoje (terça-feira) a BBC.
Este compromisso acaba de ser assumido pelas autoridades da Cidade da Praia a propósito da visita que o secretário de Estado guineense das Comunidades, Fernando Augusto Dias, está a efectuar a este arquipélago.
A par de outras comunidades africanas, o número de guineenses em Cabo Verde não pára de crescer.
O grosso trabalha na construção civil, obras públicas e outras actividades menores que os cabo-verdianos hoje em dia já não querem exercer.
No dia a dia, os guineenses reclamam das dificuldades em legalizar-se.
Tratando-se de um povo a quem os caboverdianos muito devem, quanto mais não seja pela luta comum pela independência - sob a égide do PAIGC e de Amílcar Cabral - essa é uma situação que há muito reclama por uma solução.
E a acreditar no secretário de Estado guineenses das comunidades, Fernando Augusto Dias, este é um problema que deverá ser resolvido no primeiro trimestre de 2010.
Fernando Augusto Dias encontra-se em Cabo Verde, onde participou num encontro de quadros guineenses, no último fim de semana, na Cidade da Praia.
Fora isso, o chefe do executivo caboverdiano, José Maria Neves, deverá visitar a Guiné-Bissau também nos primeiros meses de 2010, em resposta à visita que o seu homólogo, Carlos Gomes Júnior, efectuou a Cabo Verde no inicio de 2009.
A confirmar-se a visita de Neves, essa será mais uma tentativa da Praia e de Bissau procurarem lançar bases sólidas para uma cooperação efectiva, interrompida há vários anos.
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