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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 30 de junho de 2024

Portugal e Guiné-Bissau elegem formação como fundamental na cooperação futura

 Bissau – A formação, em particular de docentes de língua portuguesa, será um “elemento fundamental” no próximo Programa Estratégico de Cooperação Portugal-Guiné-Bissau, que começará a ser preparado no próximo ano, anunciou quinta-feira o Governo português.

A relação bilateral e os projetos de cooperação dos dois países estiveram em destaque na visita de três dias do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Nuno Sampaio, a Bissau, e nos encontros que manteve com as autoridades guineenses.

No balanço da visita, que terminou quinta-feira, o secretário de Estado enfatizou que “um dos grandes desafios” das relações entre os dois Estados é a língua portuguesa e o reforço da cooperação na formação e, em particular, na formação de docentes.

“Há convergência de que a formação vai ser elemento fundamental do reforço dessa cooperação, temos que ver de que forma a podermos intensificar ainda mais”, disse aos jornalistas.

O governante especificou que este aspeto estará em destaque na preparação do próximo ciclo de apoio de Portugal à Guiné-Bissau, que começará a ser trabalhado em 2025.

Em causa está a renovação do Programa Estratégico de Cooperação em vigor desde 2021 e até 2025, com um investimento português de 60 milhões de euros, 85% dos quais “já foram executados”, de acordo com o secretário de Estado.

Os dois países elegem a formação como “elemento fundamental” para o futuro e o secretário de Estado prometeu levar de Bissau para Portugal a questão “para trabalho de casa”, junto com o presidente do Instituto Camões, que o acompanhou nesta visita.

Nuno Sampaio referiu que, na Guiné-Bissau, já “há um trabalho de promoção muito importante” da língua portuguesa, que constatou numa visita à escola Tchico Té, com “uma licenciatura em língua portuguesa, mais de quatro centenas de estudantes a aprender português, um corpo docente de 25 professores” e com a perspetiva de ministrar em breve um mestrado.

“Mas temos que fazer muito mais pela língua portuguesa porque os desafios são enormes”, declarou, considerando que um projeto que pode ser estruturante, e que ainda está em embrião, é a escola portuguesa da Guiné-Bissau.

“Pode ser de facto um projeto âncora, estruturante e dar um contributo muito importante para todo o sistema de ensino da Guiné-Bissau”, afirmou.

O secretário de Estado referiu, ainda, que, “atualmente, Portugal contribui com 2,5 milhões de euros para acolher bolseiros estudantes da Guiné-Bissau”.

Nuno Sampaio salientou que “Portugal é o primeiro cooperante com a Guiné-Bissau em termos bilaterais e a cooperação tem outras dimensões”, além da formação, nomeadamente na saúde e na defesa, que são para continuar.

O governante reiterou que Portugal pode ser a ponte entre a União Europeia e África, especificamente na captação de financiamento por países como a Guiné-Bissau do novo mecanismo Global Gateway, destinado a reduzir a disparidade de investimento a nível mundial.

“Há diversos projetos que podem ser realizados na Guiné-Bissau, mas para isso é muito importante também que naquilo que é o ambiente dos negócios, a segurança jurídica, o quadro fiscal, as infraestruturas, que os portos possam receber e exportar mercadorias, para que se consiga atrair e manter empresas na Guiné-Bissau”, alertou.

O secretário de Estado destacou ainda, nesta visita à Guiné-Bissau, o papel das Organizações Não Governamentais (ONG) portuguesas e de outras nacionalidades que, no terreno, contribuem para a execução da cooperação. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau com “Lusa”

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