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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 13 de maio de 2024

São Tomé e Príncipe - Defende revisão do acordo ortográfico da CPLP

 O primeiro-ministro são-tomense defendeu a revisão do acordo ortográfico da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para tornar a língua portuguesa mais simplificada e dinâmica e para integrar novas palavras oriundas da diversidade cultural lusófona

Questionado pela Lusa sobre a necessidade de rectificações ao Acordo Ortográfico de 1990, defendida pela Assembleia Parlamentar da CPLP, por constatar que o documento “continua a gerar muita controvérsia e confusão” nos Estados membros da organização lusófona, Patrice Trovoada sublinhou que a “língua é dinâmica” e que “é normal que se faça algumas correcções”.

O primeiro-ministro são-tomense falava à margem do acto solene de comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP defendeu ainda que “tem sido bem acolhido pelos jovens” deve ser ratificado pelos Estados membros da CPLP.

“A língua que é a semente que nos reúne todos e que é a base que nós devemos desenvolver é a língua portuguesa, só que ela tem que acompanhar o mundo, ela tem que ser dinâmica, ela tem que se adaptar, ela tem que ser simplificada, [ser] de maior facilidade de acesso e nessa dinâmica, acho que sim, temos todos que ratificar, temos que corrigir e temos sempre que ter em mente que a língua só pode evoluir com a contribuição de todos porque no fundo é o património de nós todos”, referiu o chefe do Governo são-tomense.

“A evolução é fundamental, a simplificação é fundamental e sabemos que não vamos parar por aí. Daqui há mais alguns anos teremos que fazer adaptação, teremos que integrar palavras que são oriundas também dessa diversidade que nós temos para assumi-las como sendo palavras portuguesas, então é preciso ver as coisas de maneira dinâmica”, acrescentou o primeiro-ministro são-tomense.

Patrice Trovoada adiantou que os novos manuais escolares de São Tomé e Príncipe que estão em fase de revisão já terão em conta o acordo ortográfico, mas considerou que por se tratar de um investimento, o fundamental é a forma como tudo tem que estar suportado “para permitir as adaptações” porque “a revisão custa muito dinheiro”, mas a tecnologia vai ajudar a acertar os passos quanto a isso, mas é preciso fazer a adaptação “o mais rapidamente possível”.

A reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), que decorreu na capital angolana em Abril, deliberou “em consenso que há necessidade de fazer rectificações ao Acordo para que o mesmo possa ser ratificado proximamente”.

Na ocasião o presidente da Comissão 3 – Língua, Educação, Ciência e Cultura da (AP-CPLP), Paulo de Carvalho, admitiu que quanto mais cedo se fizerem as rectificações “mais cedo os executivos e parlamentos dos Estados que ainda não ratificaram vão fazê-lo”.

Unificar normas ortográficas a nível do bloco lusófono estão entre os principais propósitos deste tratado internacional assinado há 33 anos e que tarda em ser ratificado por todos os países da CPLP, que levantam questões de natureza sociocultural dos respectivos povos.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove países que compõem a CPLP. In “Expresso das Ilhas” – Cabo Verde com “Lusa”

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