Segundo a Agência Fiocruz, no estreitamento de laços com instituições africanas, a parceria tem como objetivo a colaboração mútua nas seguintes áreas: doenças tropicais negligenciadas, com destaque para malária e tuberculose; doenças transmissíveis; arboviroses; resistência antimicrobiana (AMR); HIV; clima e saúde; saúde materna, infantil e reprodutiva; entre outras. A vigência do memorando de entendimento assinado entre as instituições é de cinco anos.
Participaram da assinatura, realizada em formato virtual em 22/6, a diretora do IOC/Fiocruz, Tânia Araújo-Jorge, e os vice-diretores Luciana Garzoni (Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação) e Ademir Martins (Ensino, Informação e Comunicação). A coordenadora da Cooperação Institucional do Instituto, Anna Cristina Calçada Carvalho, estava presente na reitora da Universidade Agostinho Neto durante a solenidade.
Pelo lado angolano, participaram o reitor da UAN, Pedro Magalhães; os professores da Faculdade de Medicina da Universidade, Maria Fernanda Dias Afonso Monteiro e Joaquim Van Dunem, e o cônsul-Geral de Angola no Rio de Janeiro, Mateus de Sá Miranda.
“Faz parte da política de cooperação institucional reforçar as parcerias técnico-científicas com países do hemisfério sul, sobretudo os de língua portuguesa. O foco do IOC está em contribuir para a formação de recursos humanos nesses lugares. Nós podemos ajudá-los a enfrentar problemas de saúde pública ligados, especialmente, a doenças transmissíveis”, comentou Anna Cristina.
A coordenadora destacou, também, que todos os Programas de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto estão envolvidos na parceria. “A Fiocruz e o IOC têm longa história de colaboração com Angola e Moçambique. Em acordos anteriores firmados para a formação de recursos humanos, mais de cinquenta pessoas foram tituladas mestres ou doutores”, pontuou, adiantando que o próximo passo consiste em elaborar, junto à UAN, um plano de trabalho para dar seguimento à parceria.
“Temos agendada para agosto uma reunião com representantes da universidade angolana para tratar do assunto”, completou. In “Mundo Lusíada” - Brasil
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