De acordo com o Okeanos, o lançamento surge no âmbito do projeto Mission Atlantic, financiado pela União Europeia através do Horizonte 2020.
O projeto, segundo uma nota de imprensa, tem como “objetivos principais mapear e avaliar o estado presente e futuro dos ecossistemas marinhos do Atlântico sob a influência das alterações climáticas e exploração humana”.
Pretende-se “identificar riscos e pressões nos ecossistemas do oceano Atlântico, para apoiar o desenvolvimento de estratégias de gestão que irão garantir o uso sustentável dos recursos marinhos e a preservação da biodiversidade marinha para as próximas gerações”.
O planador de investigação passará por vários pontos estratégicos, entre os quais Canárias, Cabo Verde e Brasil. “Ao longo deste percurso, os sensores, as sondas científicas e os hidrofones instalados irão recolher diversos parâmetros oceanográficos, será feita a medição do eco na coluna de água e será ainda possível detetar animais marcados com marcas acústicas”, refere-se na nota de imprensa.
O projeto, já em curso, “está a trabalhar no âmbito do mapeamento, modelação e avaliação dos ecossistemas do Oceano Atlântico, recolhendo novas observações e desenvolvendo e aplicando ferramentas e tecnologias, com base em modelos dinâmicos e técnicas avançadas de aprendizagem automática para análises de ‘big data’”.
Os indicadores “serão usados para avaliar o estado e desenvolvimento dos ecossistemas marinhos do Atlântico e para determinar as tendências históricas relativas às pressões antropogénicas”.
O projeto Mission Atlantic reúne cientistas, gestores e outros atores interessadas de 33 organizações parceiras formando uma equipa multidisciplinar, que inclui líderes reconhecidos em ciência, política e indústria oceânica, abrangendo um total de 14 países em quatro continentes (Europa, África, América do Norte e América do Sul). In “Milénio Stadium” - Canadá
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