Cidade da Praia – A presidente da Sociedade Cabo Verdiana da Música (SCM), Solange Cesarovna, defendeu, sexta-feira, o regresso da promoção da morna Património Imaterial da Humanidade com um “grande plano” de divulgação tanto em Cabo Verde como na Diáspora.
Solange Cesarovna fez estas declarações à Inforpress, no âmbito do Dia Internacional da Música que se celebra anualmente a 01 de Outubro, data instituída em 1975 pelo International Music Council, instituição fundada em 1949 pela Unesco, para entre outros objectivos, promover a arte musical em todos os sectores da sociedade e divulgar a diversidade musical.
“O que nós gostamos é de ver este mesmo crescimento e mesmas oportunidades para todos os géneros reflectidos no tradicional, principalmente nos grandes palcos, nos festivais de todas as ilhas e outros projectos que podem ser organizados de raiz para podermos projectar a nossa tradição”, sublinhou.
A presidente da SCM lembrou que no momento em que a morna foi proclamada Património Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em Dezembro de 2019, veio a pandemia que atrasou ou mudou a estratégia da sua promoção.
Daí que, sugeriu, o que se pode fazer “é voltar a abraçar um grande plano” da promoção da morna, tanto no país como na diáspora, para aproveitar este “grande título” e mante-lo.
“Mostrar o orgulho que nós temos de ter conseguido esta conquista e também incentivar outros géneros nacionais a serem também patrimónios mundiais com este claro incentivo e determinação de acarinhar e privilegiar de forma particular aquilo que é a marca da música tradicional cabo-verdiana”, salientou.
Para o Dia Internacional da Música, Solange Cesarovna endereçou um agradecimento “muito profundo” a todos os músicos, artistas, interpretes, compositores, produtores musicais e arranjadores e promotores de eventos.
Instou-os a continuarem a trabalhar e fazer da música a “maior embaixadora” de Cabo Verde no mundo” uma vez que já se tem a música como um “espelho” da nação cabo-verdiana além-fronteiras, que hoje “é muito acrescida” com o feito Morna Património Imaterial Cultural da Humanidade. In “Inforpress” – Cabo Verde
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