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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 24 de setembro de 2022

Timor-Leste – Governo vai atribuir a nacionalidade timorense aos filhos de Max Stahl


 

Díli – O Governo timorense vai atribuir a nacionalidade timorense aos filhos de Max Stahl, o jornalista britânico que gravou o massacre de 12 de novembro de 1991.

A esposa de Max Stahl, Ingrid Bucens, encontrou-se com o Primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, para discutirem a possibilidade dos dois filhos, Leo e Malin Stahl, adquirirem a nacionalidade timorense.

“O Governo prometeu a Max Stahl atribuir a cidadania timorense aos nossos filhos”, disse a esposa, após o encontro com o Primeiro-ministro, no Farol, em Díli.

Ingrid Bucens ficou satisfeita com a decisão do Governo: “Sentimo-nos muito contentes pelo reconhecimento, os meus filhos já têm a nacionalidade australiana e estão prontos para receber a timorense. Timor-Leste é também a nossa casa há muitos anos”, concluiu.

Além disso, Ingrid Bucens aproveitou a oportunidade para pedir ao Primeiro-ministro novas instalações para o Centro Audiovisual Max Stahl de Timor-Leste (CMSTL), pois as atuais estão em mau estado.

Max Stahl, jornalista e realizador, responsável pela filmagem das imagens do massacre de Santa Cruz, em 1991, que permitiram chamar a atenção para a situação de Timor-Leste e colocar o país no topo da agenda internacional, um importante contributo para a autodeterminação do povo timorense.

Faleceu a 28 de outubro, em Brisbane, vítima de doença prolongada, no mesmo dia que se assinalavam os 30 anos da morte de Sebastião Gomes, que originou a homenagem que culminou no massacre de Santa Cruz.

Christopher Wenner, mais conhecido por Max Stahl, nasceu a 6 de dezembro de 1954 no Reino Unido.

Depois de ter passado por vários cenários de conflito, sobretudo na América Latina, em agosto de 1981, Max Stahl veio para Timor-Leste apara filmar o documentário que viria a chamar-se “In Cold Blood: The massacre of East Timor”.

A 12 de novembro de 1991, acompanhou e filmou a marcha de homenagem da igreja de Motael até à campa de Sebastião Gomes, que culminou no massacre do cemitério de Santa Cruz, em que centenas de jovens timorenses foram mortos por militares indonésios. As imagens correram o mundo e deram a conhecer o drama timorense.

A filmagem impulsionou a frente diplomática, catapultando Timor-Leste para as primeiras páginas dos meios de comunicação mundiais, depois de vários anos em que a situação timorense permanecia adormecida para a comunidade internacional. Domingos Freitas – Timor-Leste in “Tatoli”

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