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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 5 de dezembro de 2021

CPLP e G7+ vão reforçar cooperação para acelerar vacinação contra a covid-19

 

Lisboa – A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e o G7+, grupo de Estados frágeis, anunciaram que vão reforçar a cooperação no domínio da saúde pública para acelerar a vacinação contra a covid-19 nos seus Estados-membros.

No final de uma reunião entre representantes das duas organizações, na sede da organização lusófona, em Lisboa, o secretário-executivo da CPLP, Zacarias da Costa, referiu que foram apresentadas diversas propostas de cooperação “no formato sul-sul”, nomeadamente “o combate às enormes desigualdades existentes no que toca ao processo de vacinação” contra a covid-19.

Por seu lado, o secretário-geral do G7+, o timorense Hélder da Costa, referiu que o grupo está a viver uma “situação delicada” no campo da saúde pública, referindo que tem havido “uma aproximação a várias associações farmacêuticas e companhias para acelerar o processo de vacinação” nos seus países-membros, nomeadamente nos mais frágeis, onde a taxa de vacinação é muito baixa”.

“As pessoas não têm acesso à vacinação, e essa também é uma das tarefas que queremos desenvolver juntamente com a CPLP”, realçou.

Segundo o responsável da organização lusófona, foram abordadas ainda outras formas de cooperação, como a promoção e difusão da língua portuguesa e na concertação política e diplomática junto de organizações como as Nações Unidas.

“São diversas as formas de concretizar esta parceria CPLP – G7+, a implementação de iniciativas de interesse, com financiamento e cofinanciamento, através do Fundo Especial” da organização dos países de língua portuguesa, sublinhou Zacarias da Costa.

Nesta reunião o secretário-executivo da CPLP recebeu as cartas credenciais do g7+, que obteve a categoria de Observador Associado da CPLP na XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo que decorreu em 17 de Julho, em Luanda, Angola.

A entrega das cartas credenciais do G7+ contou com a presença do presidente do grupo, o ministro do Planeamento e Desenvolvimento Económico da Serra Leoa, Francis Kai Kai, e do secretário-geral, Hélder da Costa, que será a partir de agora o representante permanente daquele grupo de países em Lisboa.

Zacarias da Costa realçou ainda o facto de as duas organizações terem três Estados-membros em comum: Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste e que “vários dos países do G7+ conhecem diásporas de língua portuguesa e têm ligações históricas, culturais e económicas com os países da CPLP, que é uma organização promotora da paz e da solidariedade entre as nações”.

“Obviamente que todos esses aspectos abrem caminho a um enorme capital de empatia e amizade entre os nossos países que servem de base a uma relação de cooperação vibrante e dinâmica, que o estatuto de observador associado permitirá concretizar”, acrescentou.

Hélder da Costa, destacou, em declarações à Lusa à margem do encontro, um conjunto de planos de atividade na área da promoção do português, “uma língua para a disseminação da paz”, acrescentando que, “como São Tomé e Príncipe e Timor-Leste também fazem parte do grupo, irão trabalhar juntos no campo da concertação político diplomática entre as duas instituições”.

O responsável avançou que ainda estão a discutir com a CPLP “futuras parcerias no campo do desenvolvimento económico, “nomeadamente a promoção do setor privado” nos Estados-membros das duas organizações, “para promover a economia” dos seus países.

Hélder da Costa referiu que dentro do G7+, os países que mais preocupam a organização são o Afeganistão, que “pela mudança no poder é um problema global, reconhecido internacionalmente”, mas o Iémen, Haiti, República Democrática do Congo, Guiné-Conacri, “que recentemente teve um golpe de Estado”, ou o Sudão do Sul suscitam preocupações.

Assim, admitiu que “a cooperação na área da concertação política e diplomática junto de organizações como as Nações Unidas”, é um dos interesses do G7+ nesta aproximação à CPLP.

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste são os nove Estados-membros da CPLP, que este ano celebrou o seu 25.º aniversário, contando já com 32 países e organizações como observadores associados.

O G7+ é uma organização internacional, com vinte países (Afeganistão, Burundi, Chade, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Haiti, Iémen, ilhas Comores, ilhas Salomão, Libéria, Papua Nova Guiné, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Serra Leoa, São Tomé e Príncipe, Somália, Sudão do Sul, Timor-Leste e Togo), que viveram ou vivem em situação de conflito ou numa situação de particular fragilidade política. In “Inforpress” – Cabo Verde com “Lusa”

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