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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Moçambique - Inicia hoje a contagem de três meses da intervenção militar da SADC em Cabo Delgado

 

Ainda não se sabe quando e a que horas iniciará a intervenção militar da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) no combate aos ataques terroristas, que semeiam terror, luto e dor em alguns distritos da província de Cabo Delgado. Sabe-se apenas que, a qualquer momento, as forças da SADC irão palmilhar os cantos da província de Cabo Delgado.

Esta quinta-feira, 15 de Julho, inicia a contagem dos três meses em que a missão irá durar no país, de acordo com o documento endereçado pelo Secretariado da SADC ao Secretário-Geral das Nações Unidas.

Segundo a publicação zimbabueana “Zim News”, as forças da SADC deviam ter iniciado as suas operações na passada quarta-feira, mas “alguns empecilhos de última hora” viram Moçambique atrasar a assinatura do acordo de “Status das Forças” com o bloco regional.

No total, 3000 homens provenientes de 15 países (dos 16 que compõem a organização, incluindo Moçambique) são esperados na província de Cabo Delgado para juntarem-se às Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas e à tropa ruandesa (constituída por 880 militares e 120 polícias), que desembarcou na última sexta-feira.

A intervenção militar da SADC, lembre-se, foi aprovada no passado dia 23 de Junho, na Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e do Governo da região, que teve lugar em Maputo.

Denominada “Força em Estado de Alerta”, a missão tem como objectivo apoiar Moçambique no combate aos actos de terrorismo e à violência extremista. A mesma está orçada em 12 milhões de USD.

De acordo com o Secretariado da SADC, a missão da “Força em Estado de Alerta” terá uma duração de três meses, porém, o prazo de duração da missão poderá ser prorrogado em função da evolução da situação no terreno.

Segundo a proposta da Missão Técnica da SADC, a Força do bloco regional será constituída por 1860 militares de três batalhões de infantaria ligeira, 140 de duas unidades de forças especiais e 120 de uma equipa de comunicações e 100 homens para as unidades de engenharia militar e logística cada.

Para além dos 3000 homens, refira-se, a Missão Técnica da SADC propôs também o envio, para Moçambique, de dois navios de patrulha, um submarino, um avião de vigilância marítima, seis helicópteros, dois drones e quatro aviões de transporte. No entanto, ainda não está claro se a missão será chefiada pela África do Sul ou pelo Zimbabwe.

Falando na última terça-feira, na província de Sofala, na visita que efectuou a uma unidade das FDS em Nhamatanda, o Presidente da República disse que as missões da SADC e do Ruanda chegam, neste momento, porque “tinha de ser agora”, pois, “tínhamos de nos organizar para recebê-los e os outros tinham de se organizar para vir”.

“O terrorismo é um problema global. Se há uma coisa para a qual quase todos os países se unem para combater é o terrorismo”, reafirmou o Chefe de Estado, sublinhando que o interesse do Ruanda e da SADC é haver “paz no mundo e desenvolvimento na região”.

Sublinhe-se que desde Outubro de 2017 que a província de Cabo Delgado está a braços com os ataques terroristas, que já mataram mais de três mil pessoas e provocaram mais de 900 mil deslocados. Os distritos de Mocímboa da Praia, Palma, Muidumbe, Macomia e Quissanga são os mais afectados, sendo que a violência extrema atingiu também os distritos do Ibo, Nangade, Meluco e Mueda. In “Carta de Moçambique” - Moçambique

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