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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Marca deixada pelos portugueses “não foi apagada”, diz Ramos-Horta

 O Presidente de Timor-Leste considera que a marca deixada pelos portugueses na Ásia não foi apagada e que as comunidades luso-asiáticas espalhadas pela região são a “prova viva desta verdade incontornável”. O chefe de Estado falava na sessão de abertura da quarta Conferência das Comunidades Luso-Asiáticas, que terminou ontem


O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, afirmou que a marca deixada pelos portugueses na Ásia não foi apagada e que as comunidades luso-asiáticas espalhadas pela região são a “prova viva desta verdade incontornável”.

“A marca deixada pelos portugueses na Ásia não foi apagada pelo tempo. As nossas comunidades são a prova viva desta verdade incontornável. O resultado é algo que perdura: o nascimento de comunidades simultaneamente europeias e asiáticas”, disse José Ramos-Horta.

O chefe de Estado falava na sessão de abertura da quarta Conferência das Comunidades Luso-Asiáticas, que terminou ontem, com a participação de comunidades do Sri Lanka, Malaca (Malásia), Myanmar, Macau, Tailândia, Goa (Índia) e das Flores e Jacarta (Indonésia).

De acordo com Ramos-Horta, aquelas comunidades não estão apenas “ligadas a Portugal”, mas também umas às outras, porque os “portugueses administraram os seus territórios asiáticos com um sentido de interligação”. “Laços culturais, administrativos e religiosos uniam Goa e Malaca, Flores e Sri Lanka. Durante um período, Timor chegou a ser administrado pelo Governador de Macau”, disse, explicando que a igreja também teve um papel central naquela ligação. A igreja, segundo o Presidente, trouxe a fé, mas também a “educação formal, escrita e disciplina espiritual”.

Lembrando que as comunidades descendentes de portugueses na Ásia são “frequentemente invisíveis nas narrativas nacionais” e “esquecidas pelos manuais escolares”, o Presidente salientou a importância de se juntarem para lembrar, mas [também] para reinventar”.

“Esta conferência dá-vos espaço para reflectir sobre o passado”, mas também, continuou o chefe de Estado, para uma “oportunidade de moldar o próximo capítulo da história”, que será discutido com a proposta da Declaração de Díli, que foi aprovada este domingo, e com a criação da Associação das Comunidades Portuguesas da Ásia. “Esta associação será mais do que uma rede de pessoas e comunidades. É uma promessa e um compromisso: preservar, registar e capacitar. Reconhecer o valor das comunidades muitas vezes marginalizadas ou esquecidas”, disse José Ramos-Horta.

Segundo o Presidente, a Associação das Comunidades Portuguesas da Ásia dará voz às comunidades lusófonas com governos e instituições internacionais, apoiará a investigação e a sustentabilidade económica, mas também ajudará a proteger as histórias e identidades dos povos.

Numa mensagem, lida pela embaixadora portuguesa em Díli, Manuela Bairos, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou o apoio do Governo português aos objetivos da conferência, a disponibilidade para acolher um encontro em Portugal, bem como “acompanhar os esforços de institucionalização do projecto que a conferência de Díli se propõe a promover”. In “Ponto Final” – Macau com “Lusa”

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