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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Timor-Leste – Inundações assolaram a cidade de Díli

As inundações afetam também várias infraestruturas essenciais no combate à covid-19, incluindo o Laboratório Nacional, no recinto do Hospital Nacional Guido Valadares


Pelo menos 11 pessoas morreram nas inundações que assolaram este fim de semana a cidade de Díli, capital de Timor-Leste, disse à Lusa fonte da Proteção Civil, admitindo que esse número é ainda provisório

A mesma fonte explicou que o secretário de Estado da Proteção Civil convocou já uma reunião de urgência para avaliar as situações mais urgentes e que requerem atenção imediata.

Um balanço total dos estragos é nesta altura "impossível", segundo fonte do Governo, com danos avultados em casas privadas, estabelecimentos comerciais e várias infraestruturas, entre as quais parte da estrada que liga Díli a Aileu, 47 quilómetros a sul da capital.

As inundações afetam também várias infraestruturas essenciais no combate à covid-19, incluindo o Laboratório Nacional, no recinto do Hospital Nacional Guido Valadares.

Depois de uma ligeira pausa de menos de uma hora, e de a maré baixa ter permitido escoar alguma da água, a chuva regressou ao final da manhã, hora local (madrugada em Lisboa), com muitos habitantes forçados a abandonar as suas casas.

Imagens de 'drone' recolhidas por um operador timorense, Machel Silveira, mostram grande parte da zona mais baixa de Díli inundada, com problemas de uma ponta à outra da cidade.

Em várias estradas, a circulação está interrompida, por causa do volume da água, ou até, como ocorre na Avenida de Portugal, devido ao abatimento da estrada.

Grande parte da cidade de Díli ficou inundada, com os leitos das principais ribeiras a transbordar, depois de três dias de chuva intensa, convertendo toda a capital timorense numa "zona de calamidade", disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

Relatos da Protecão Civil e de residentes em vários bairros da cidade indicam que a água em alguns locais chega aos dois metros, com casas nas margens da ribeira de Comoro a serem arrastadas pelas águas.

Parte da Avenida de Portugal, ao longo do mar, onde estão situadas algumas das embaixadas, abateu, com as águas a entrarem nas casas, incluindo na delegação da Lusa.

Vários residentes, incluindo cidadãos portugueses, já tiveram de abandonar as suas casas, apesar de a circulação em Díli estar muito limitada, devido ao largo volume de água que se acumula.

Nos últimos dias, os serviços meteorológicos tinham alertado para o risco de chuva forte em várias zonas do país, com destaque para a costa Norte, devido aos efeitos de um sistema de baixa pressão, localizado sobre a parte ocidental da ilha de Timor.

As chuvas fortes já tinham causado problemas em vários municípios do país nos últimos dias, com relatos de casas destruídas e outras infraestruturas afetadas, incluindo estradas e pontes.

Alguns residentes dizem que a situação atual em Díli é mais grave que a que se viveu no passado dia 13 de março de 2020, quando cheias afetaram dezenas de milhares de pessoas na capital, havendo mesmo quem não se lembre de inundações assim desde os anos 1970. In “Contacto” – Luxemburgo com “Lusa”

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