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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 24 de abril de 2021

Nações Unidas - Mais de 950 mil pessoas enfrentam fome severa no norte de Moçambique

 


O Programa Mundial de Alimentos, PMA, disse que a crise na província de Cabo Delgado em Moçambique está a agravar-se, à medida que milhares de pessoas fogem da violência.  

O conflito entre tropas do governo e extremistas agravou a insegurança alimentar no norte do país, onde mais de 950 mil pessoas passam fome severa.  O PMA aumentou a sua resposta e deve apoiar 750 mil deslocados internos e membros das comunidades de acolhimento em Cabo Delgado, Nampula, Niassa e Zambézia.

Ataques 

Os ataques de 24 de março, na vila de Palma, afetaram 50 mil pessoas. Muitos fugiram para Pemba, a capital da província, enfrentando jornadas perigosas em mares revoltos.

O PMA diz que atua sem parar para garantir o acesso aos mais necessitados. A agência usa barcos para chegar a áreas remotas, nas ilhas costeiras vizinhas.

Em comunicado, a diretora nacional do PMA no país, Antonella Daprile, disse que “as pessoas espalharam-se em muitas direções diferentes desde os recentes ataques.”

Segundo ela, “os sobreviventes ficam traumatizados” ao serem obrigados a fugir somente com a roupa do corpo. Muitas famílias foram separadas.      

Ela contou o caso de uma jovem mãe, que caminhou com as duas filhas por três dias sem comida ou água e sem saber se a família tinha escapado com vida.

Chuvas

Na última semana, a região foi afetada por fortes chuvas, agravando a situação.

O PMA lembra que a temporada de ciclones continua a ser uma ameaça. 

As crianças são as mais afetadas pela insegurança alimentar, com um aumento preocupante da desnutrição.

Segundo uma pesquisa recente do PMA com o Fundo da ONU para a Infância, Unicef, quase 21% das crianças deslocadas com menos de 5 anos e 18% das crianças nas comunidades de acolhimento estão abaixo do peso.

Ao mesmo tempo, as taxas de desnutrição crónica, que tem consequências ao longo da vida, atingiram níveis alarmantes, afetando 50% das crianças deslocadas e 41% dos jovens das comunidades anfitriãs.

Resposta

O PMA organiza distribuições emergenciais de alimentos para as famílias que fugiram da violência em Palma. A agência fornece biscoitos energéticos e rações alimentares com arroz, leguminosas, óleo vegetal, alimentos enlatados como sardinha e feijão, biscoitos e água.

Mais tarde, as pessoas serão incluídas no programa regular mensal de assistência alimentar, que pretende chegar a 50 mil deslocado de Palma.

O PMA precisa de US$ 82 milhões para responder à crise na região e apoiar os mais vulneráveis, principalmente mulheres e crianças. In “ONU News” – Nações Unidas    

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